Resumir tecnologia a smartphones e computadores é uma simplificação do tema. As tecnologias não vieram para tirar nada de nós, mas para acrescentar e melhorar a vida. Contrário a crença comum, a escrita não é idioma, é tecnologia, e pensar no ser humano sem ela seria regredir ao obscurantismo. O mesmo pode-se dizer da invenção do prelo que permitiu ao homem comum o acesso aos livros. E o que dizer da eletricidade que está tão incorporada na nossa vida que sem ela, a maioria não sobreviveria

Obrigado, João, por mais uma cronica primorosa. Quem tem João, dispensa Vanessa e Gregorio.

Assim como a tecnologia, a natureza humana também pode ser mudada, só que de dentro pra fora. Precisamos nos autoconhecer mais. Será que precisamos mesmo viver de imagem ? Será tão difícil assumir a responsabilidade por nossos atos ? Devemos ser subservientes à maioria ? Por que agradar o outro ? Se formos sempre fiéis a nós mesmos, atrairemos pessoas diferentes e que nos compreendam ? São essas questões que temos de nos perguntar. Quando derrotamos a nós mesmos, nos tornamos invencíveis.

Patéticos, neuróticos, esquizofrênicos... Numa apresentação de final de ano, numa escolinha de crianças, as crianças querendo apresentar um teatrinho ou uma dancinha para os pais... Quem está olhando para as crianças?... Os idiotephones... Numa restaurante os pais almoçando com um bebê, reclamando com o bebê que ele não está comendo, pois não consegue desviar o olhar do idiotephone que os pais colocaram na frente dele, pra poderem conversar à vontade... Uma vida patética a dos consumidores!...

Brilhante!

Patético tudo bem, mas perigoso é preocupante. Goebels iria se deliciar com as facilidades atuais de divulgação de "ideias".

O ano começa com mais um presente de João Pereira Coutinho.

Que bom é ler João Pereira Coutinho, uma ilha de inteligência e lógica nas páginas do jornal.