Samuel Pessoa > Quanto maior for a queda no salário real, menor o aumento do desemprego Voltar
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Vale a pena a leitura. Claro como água: http://mises.org.br/Article.aspx?id=2602
Por que tanta confusão para dizer algo que é ensinado em ECO 101, a Curva de Phillips? Quanto maior a inflação (e menor o salário real), menor o desemprego. É um conceito simples que Samuel complica. No entanto, é bom ver que a Economia volta para um espaço de onde ela nunca deveria ter saÃdo.
Não dá para fugir do fato de que existe um excesso de mão de obra no mundo causado pela mecanização e ganhos de produtividade. A questão complica, pois contrário ao que acontecia no século passado, os desempregados têm mais dificuldades de re-treinar para outras funções que envolvam outras competências não dominadas pelos mais velhos. Além d o mais o controle da inflação pelos BCs passa necessariamente pela redução do nivel de emprego via aumento de juros , como afirma P? Krugman.
O termo "trade-off" poderia ser traduzido como "solução de compromisso" ou também como "correlação".
"Quanto maior for a queda no salário real, menor o aumento do desemprego", E MAIOR A EXPLORAÇÃO, A ESPOLIAÇÃO, O AVILTAMENTO DO TRABALHADOR.
Neo-marxismo tolo e inócuo. Se não fossem os empregos dos empreendedores não haveria trabalhadores. Parem com este maniqueÃsmo infantil e aposentem Marx de vez.
Já dos altos burocratas somente ganham aumento! Como o pobre vai sustentar a elite publica e a incapacidade empresarial de grande parte do empresariado brasileiro, acostumados com as vantagens do mercado fechado e subsÃdios governamentais. Tirando parte do agronegócio, e algumas empresas de exceção...somos um capitalismo atrasado e ineficiente, e com uma estrutura governamental imensa e ineficiente em sua quase totalidade. Fora a nossa tradicional incompetência e falta de capacitação.
Caro Samuel PoderÃamos começar então diminuindo seu salário neste jornal de governo.
Como sempre, um bom artigo do Samuel. Mas seria bem melhor se ele se dedicasse a estudos sobre tributação e concentração de renda. Ou se preocupasse menos com seus clientes, reais ou potenciais, do andar de cima. Claro que a economia de mercado, com Estado de bem-estar social, minora muito a injustiça. Mas isso só acontece, de fato, com governos que não tergiversam em cobrar imposto de gente rica.
O Eduardo também devia viajar um pouco. Iria verificar que os paÃses que melhor resolveram as questões da pobreza e da produtividade dos fatores foram justo aqueles que levaram a desigualdade a patamares aceitáveis, através de sistemas tributários progressivos.
A obra de Piketty/Atkinson apenas mostra o óbvio: o mundo é desigual. A diferença é que há dados empÃricos, coisa que Marx não tinha. Mas eu pergunto: e daÃ? A natureza produtiva é desigual e sempre haverá desigualdade. Atkinson até mesmo afirma que não quer acabar com ela, mas reduzi-la. Eu não vejo nenhuma razão para reduzir a desigualdade (ou, pelo menos, gastar tanta energia nisso). O correto é lutar contra a pobreza, incentivar a produção e a produtividade dos fatores.
Alguém devia explicar pro Eduardo que o trabalho do Piketty não tem nada de “marxista”, muito pelo contrário. O que ele demonstra, muito claramente, é que a desigualdade excessiva (como ocorre nos EUA há 2/3 décadas, e no Brasil desde sempre) é ruim para os negócios e para o próprio capitalismo, pois trava o consumo e o investimento. Com o agravante, no Brasil, de sermos uma sociedade de pouca instrução formal, fazendo com que tanto a direita como a esquerda sejam tacanhas e ignorantes.
Muita energia gasta em estudos sobre "desigualdade" e "concentração de renda" e poucos sobre produtividade e livre mercado. Isso mostra nossa miséria intelectual em Economia. Falar de "desigualdade" dá votos e cargos públicos. Incentivar a produtividade é mais demorado e não garante status. Nossas discussões estão impregnadas deste neo-marxismo pikettyano raso e ineficaz.
Hiperemprego é novidade. É a velha tese de que o mercado não pode crescer e q igualdade não pode ser uma meta. Devemos ser o único paÃs com território, riquezas e população em que nossa elite pensa assim. Somos dos grandes, mas devemos ser pequenos.
Samuel é desatualizado e confuso. Keynes em 1920-1940 estava lidando com a mesma situação que estamos hoje: alto desemprego devido ao liberalismo irresponsável. Escreveu um livro Teoria Geral do Emprego, mostrando que esperar que os salários caiam para retomar emprego não funcionava a contento para o bem da sociedade, e que era necessário maximizar a demanda agregada para ocupar mão-de-obra ociosa. Trabalho não feito é riqueza perdida. Deseconomista nunca entendeu Keynes e ajuda nos afundar.
Keynes não lutou contra um "liberalismo irresponsável". O que ocasionou as recessões foi exatamente a mão visÃvel do governo. O que estamos passando hoje aqui no Brasil é exemplo desta não visÃvel do governo, que acha que Economia se faz com decretos e polÃtica. Keynes apenas vendeu facilidade (temporária) para uma doença criada pelo próprio governo.
Curiosamente, há outra coisa que tem o mesmo significado: o casamento tb é uma solução de compromisso. Em psicanálise, o sintoma é um resto: um sinal de uma demanda inconsistente, resultado de uma operação do ego, face à s exigências sociais e morais. Um sintoma (mania de limpeza, por exemplo) é uma solução de compromisso, o único tradeoff possÃvel naquela circunstância. Tenho a impressão de que economia tem muito a ver com isso.
Tenho uma sugestão para uma tradução de "tradeoff" para o português: solução de compromisso. Há um ditado que diz que não se pode servir a 2 senhores ao mesmo tempo, mas o que se verifica muitas vezes é que fazemos isso sem perceber, na maior parte do tempo. Via de regra, temos que decidir entre demandas muitas vezes contraditórias, cede-se parcialmente em favor de uma, em detrimento de outra. Há que se fazer uma solução de compromisso entre as demandas diversas.
Esse cara nao desiste de falar besteira.
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