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Como pode um presidente enfrentar aqueles que gozam de privilégios, se ele mesmo é um deles?
Medida imprescindÃvel para atenuar o aparelhamento do Estado em que vivemos. Apenas um comentário ao ultimo paragrafo: as categorias que receberam aumentos vem negociando com o governo ha anos. Então não podemos julgar sem conhecer os reais pleitos dos beneficiados.
E os "boquinhas" deixam? Agrupam-se, berram e procuram seus padrinhos e o governo, fraco, diz "amém". A maior crise do Brasil é a ética.
Mania de se insistir que o problema está no empregado e não no patrão. Há décadas o gasto aumenta mesmo com todas as revoluções tecnológicas..Culpa de quem?
Um Editorial cheio de boas intenções e "lugares comuns". É só isso.
Antes de entrar na iniciativa privada, trabalhei dois anos no serviço público de MG e posso afirmar que o problema no serviço público não é de eficiência. Se considerarmos o número de pessoas que realmente trabalham e aqueles que apenas encostam, a produtividade do servidor público não é tão ruim o que ficaria demonstrada após eliminar o entulho improdutivo. Por outro lado o governo necessita modernizar as ferramentas e acima de tudo eliminar a sobreposição de funções que desperdiça dinheiro.
Um "entulho improdutivo" muito caro pois geralmente oriundo dos cargos com remunerações mais elevadas. Como bem colocado no comentário do Cândido Espinheira, 1/3 trabalha bem, 1/3 poderia vir a trabalhar se bem gerenciado e 1/3 deveria ser eliminado. Consideraria eliminar daquele 1/3 que poderia vir a trabalhar se bem gerenciado, pelo menos 2/3 deles. Ganhariam o serviço público e a sociedade.
Em 35 anos no serviço público (nos nÃveis federal, estadual e municipal) aprendi que um terço dos funcionários públicos trabalha sempre bem; um segundo terço trabalhará bem se for bem gerenciado (o que é raro); o terceiro, só pondo na rua. Se numa reforma administrativa forem criados mecanismos para a dispensa deste último terço (tarefa, hoje, quase impossÃvel) a produtividade e a satisfação dos usuários dariam imenso salto.
Acertou em cheio. Considerando a estabilidade, existe um número considerável de servidores que simplesmente não trabalham, e existe um número considerável que trabalha e muito, neste caso por ele e pelos "encostados". E é isso que precisa ser combatido, e na maior parte das vezes não é problema de legislação, e sim coragem dos gestores de fazê-lo. Com relação aos sempre contestados reajustes, é simples, é só estabelecer uma "data-base" pra categoria com todas as outras.
É verdade Cloves, eu tabalhei para o Estado de SP e o q acontece, em toda troca de Diretoria ou mandato, é o fatiamento do bolo dos cargos comissionados entre os amigos. Isso e mais salários baixos e nenhuma perspectiva de crescimento, contribuem para a desmotivação dos funcionários. Como você disse, o problema não é baixa eficiência, mas esse sistema apenas faz expulsar os melhores funcionários. Detalhe: Governo PSDB.
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