Luiz Felipe Pondé > Estou convencido de que fazer planos precisos para o futuro nos adoece Voltar
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Essa reflexão do autor fundamenta a minha reflexão de acreditar que planos e projetos nesse contexto de fim de ano não tem nenhum sentido prático ou importante. aliás, nem deveriam existir. As pessoas deviam viver simplesmente, aceitando o que é pior e melhor em si mesmo e fazerem o que puderem fazer e não o que as tendências assinalam ou obrigam. Fazerem menos projetos e aproveitarem a vida. Viver, simplesmente já basta.
E a "Cristofobia" continua por aqui!
O texto me remeteu ao livro "O Pequeno PrÃncipe" de Antoine de Saint-Exupéry. Conheço pessoas bem-sucedidas e geralmente desprezam Excel e sistemas sofisticados de computação. Adoram medir tudo e todos como se tivessem uma fita métrica no bolso. No passado, me ressentia disso; hoje sinto piedade. O cérebro da maioria das pessoas funciona no modo curto-prazo; sou adepto do Excel e me divirto com meu fracasso dia após dia.
Me pergunto se o autor já assistiu ao "O Fim da Infância".
A vida da maioria das pessoas é insatisfatória, então, precisam de algo que lhes dê esperança e motivação para prosseguir. O sujeito acha que se emagrecer 10 quilos, se fizer isso ou aquilo, as coisas vão melhorar e a vida ficará mais satisfatória; que sua insatisfação tem um motivo determinado que, corrigido, tornará a vida melhor. Na maioria das vezes é ilusão, mas dá motivação para viver. Se ficar só no grosso do real, sem algo a dar esperança, muitos não conseguiriam seguir em frente.
Antigamente, a religião trazia esperança, motivação e consolo à s pessoas. Hoje, na nossa sociedade laica e materialista, precisam arrumar outras coisas que lhes tragam esperança e motivação. Como já disse alguém por aÃ: quando as pessoas não acreditam em Deus, não é que não acreditem em nada, acreditam em tudo.
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