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É um escárnio e o fere o artigo 37 da Constituição Federal. Diante da decapitação dos nossos presidiários, a indignação se amplia. Parcimônia nas viagens dos membros do Poder Judiciário e dos Tribunais e Moralidade já.
Podemos comprovar que a preocupação com o Teto dos gastos é na verdade ao aéreo.
Ando bastante preocupado com a predominância do judiciário sobre os dois outros poderes ultimamente. Várias decisões dos doutores invadem prerrogativas do executivo ou legislativo, com óbvia perda de qualidade da nossa frágil democracia. E para quem imagina que este é o poder com "mais moral", seu corporativismo está aà para desmentir.
As viagens internacionais, são uma necessidade e ao mesmo tempo um desafio e uma dor de cabeça para qualquer grande organização, inclusive as privadas, que travam uma luta constante para evitar os abusos. A questão não é a quantidade de viagens, mas os resultados que elas produzem. Um relatório de viagem obrigatório publicado no portal da Instituição e com livre acesso ao público, já ajudaria no controle, esclarecendo o motivo da viagem, atividades realizadas, custo e resultados obtidos.
Realmente, a aventada legalidade dos gastos é argumento falacioso. Não basta previsão legal, há que se verificar a compatibilidade com a Constituição. No caso, qualquer análise minimamente honesta conclui pela nulidade dos dispositivos.
O problema do Brasil hoje é o poder Judiciário e não os PolÃticos. Basta ver a revolução que o juiz, Sérgio Mouro, vez. Pergunto. Onde estão os outros juÃzes? O que estão fazendo para impedir a corrupção? Talvez viajando.
E aproveito para perguntar, aonde está o empenho da PF e MP em combater o crime organizado e estas facções que dominam cada vez mais o paÃs?
Eu sou a favor de uma Revolução, bem nos moldes da Revolução Francesa onde cabeças rolaram. Esses do Judiciário vivem numa bolha de hipocrisia onde atestam bonitos discursos, mas que mamam descaradamente nas tetas do Estado. AuxÃlio moradia para que ? O salário deles já são ótimos. Isso tem que ser pago é para quem recebe pouco. No Brasil, os valores são invertidos.
Além de estapafúrdio, esse triste hábito de nossas autoridades possui uma caracterÃstica pior: é cultural, habitual mesmo. Como bem dito na coluna, respaldam-se em leis e dispositivos que visam regularizar essa anomalia. O desrespeito pelos recursos públicos se dá não apenas no tocante a essa questão e sim, também, a uma infinidade de outras. Todos silenciam, coniventes com a prática perdulária e excesso de conforto próprio. Necessitamos que a sociedade se posicione ou de um milagre polÃtico.
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