Qual tem sido a produtividade da Fapesp para a sociedade? a curto, médio e longo prazo.

É hora de melhor selecionar as pesquisas que receberão apoio. Tem que ser as que têm o potencial de impactar a vida do contribuinte. Pesquisa cujo resultado tem de ser peneirado no site da instituição , não dá né? Pesquisa que vale a pena, vira patente registrada no INPI. Foram quantas dos últimos dez anos? O resto é jogar $ fora!

A FAPESP já esta recebendo menos recursos devido a queda da arrecadação de impostos. Ela recebe um porcento da arrecadação. Reduzir ainda mais os recursos para pesquisa e desenvolvimento cientifico é uma ação política danosa para o futuro do estado e do país.

Helio, nesse caso não se trata de contingenciar despesas para ciência. A diferença de R$ 200 milhoes vai para um obscuro "fundo de pesquisa para institutos de pesquisa do Estado". Com que critérios e estrutura de avaliação do mérito cientifico, ninguem sabe. Por que desviar da gestão comprovadamente eficiente e meritocrática da FAPESP também é um mistério. Mas não deve prosperar, pois a obrigacao de repasse de 1% para a FAPESP esta na Constituição de SP e o desvio é, portanto,inconstitucional.

Concordo com a opinião do colunista mas talvez a outra parte do enigma é que 1% da receita Paulista deve corresponder a uns 10% da do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, outras duas fundações das mais importantes e com grande demanda, o que evidentemente faz muita diferença.

Alguém precisa lembrar ao nosso pio governador q foi a ciência q levou ao desenvolvimento tecnológico e econômico da sociedade. Deixa-la a mingua só garantirá o nosso futuro atraso a se perpetuar. Por que a Fapesp não busca patrocínio privado para suas pesquisas? Por que a Fapesp fica a mercê de verbas públicas?

O gestor que evita decisões impopulares causa mais danos do que benefícios. Nenhuma instituição é boa demais que não possa ser melhorada. Um breve olhar nas pesquisas que essa instituição já bancou, revela que existe muito para melhorar. Um exemplo é a “pesquisa” intitulada “O mito da preguiça baiana”, realizada para demonstrar que o baiano não é p/reguiçoso. Além de ter servido para alguém conseguir um diploma de doutorado, é questionável a utilidade dos resultados para a sociedade.

A coluna repete conhecido ditado "já que a farinha é pouca, meu pirão primeiro". Vimos isso ontem na reunião dos governadores com o ministro da Justiça. Depois de fecharem 2016 sem gastar R$ 2 bi destinados à segurança pública, querem criar mais uma contribuição para financiar o que já está financiado. A questão, seja lá ou cá, antes de ser orçamentária é de competência mesmo. Pergunto: que pesquisa feita na Fapesp, nos últimos dez anos, causou impacto na vida do Paulistano?

Tô com o Hélio , às Fapes representam um dos braços mais fortes do desenvolvimento de um estado mas , para Isso , tem de serem valorizadas e , Isso só ocorre com " inclusão no orçamento ".

O governador está a fazer juiz à fama de caipira e inculto. Acabar com uma das poucas coisas que funciona é uma tão importante para o futuro...não fala bem de sua visão como possível estadista.