Hélio Schwartsman > Tempos sombrios? Voltar

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  1. Vera Goncalves

    A produtividade média do trabalhador americano é quatro vezes maior que a do brasileiro principalmente graças à livre competição, que faz com que os mais eficientes se estabeleçam, deslocando os mais ineficientes (Darwin explica). O protecionismo, por outro lado, ao proteger os ineficientes, faz cair a produtividade, seja implantado por populistas de direita (Trump?) ou de esquerda (socialistas?). Assim, se Trump cumprir o que prega, estará levando os USA ao caminho que o PT estava nos levando.

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  2. Cloves Oliveira

    Virou moda analisar o Trump apenas pelos seus defeitos, os quais diga-se de passagem, não são poucos. Mas é preciso respeitar a inteligência dos eleitores que votaram nele, e curiosamente, muitos fazem questão de dizer que não gostam dele, mas no lodaçal que se transformou a política americana, viam nele a melhor opção. Alegam como motivo principal o fato e estarem cansados de ouvir mentiras dos políticos tradicionais. Se o Trump repetiu o mesmo comportamento, irá pagar um alto preço pessoal.

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  3. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Quer saber como acaba o populismo de esquerda? Digite: milhoes de desempregados, nova matriz economica, p e t ê. Boa pesquisa.

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  4. Nelson Vidal Gomes

    Espero que o EUA e seu povo não tenham que passar pelo que estamos passando, ou seja, sofrendo as consequências quase dramáticas de um governo recém-findo, que não foi nem de direita, nem de esquerda, foi da mentira.Que Deus nos ilumine a todos.

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  5. Nelson Vidal Gomes

    Penso que a questão não se trata de direita ou esquerda, populismo ou não, mas de verdade e mentira,não no sentido de que uns detém aquela e outros não, mas nos sentido de que uns a buscam e outros não.No Brasil hoje sofremos as conseqüências quase dramática de um governo que após 13 anos no poder, não foi nem de direita, nem de esquerda, nem de coisa nenhuma, foi da mentira.Espero que os EUA e seu povo não tenham que passar por coisa semelhante.Que Deus nos ilumine a todos.

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  6. EDUARDO BASTOS

    A quantidade de teorias a respeito da vitória de Trump é infinita se comparada às que falam da derrota de Hillary. Demonstra o quanto a esquerda está incrustada na estrutura científica, cultural e jornalística. Mais do que um sintoma de que estamos melhorando nosso entendimento dos fatos sociais, as análises (e boicotes) demonstram que não passam de propaganda pura, pseudo-ciência e, em seu nível mais profundo, um ressentimento dos "perdedores" do processo democrático. Triste!

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    1. EDUARDO BASTOS

      O que estou dizendo em relação à democracia, é que ela pode ser vista como a "tirania da maioria". Dizer que Hillary ganhou de Trump e que ela representa a maioria americana é um fato, mas pode representar exatamente o contrário do que se quer afirmar. Eu acho que o sistema eleitoral americano é sábio exatamente por filtrar ou refinar esta escolha "sábia" da maioria. Lembre-se que Hitler foi eleito por uma maioria. Quis dizer somente isso.

    2. EDUARDO BASTOS

      Em qualquer evolução, há sempre perdedores e ganhadores. Isso sempre foi assim e sempre será. O que a esquerda não entende é como ela não foi a escolhida para representar "este" estágio de mudança nos fatores de produção. A resposta é a seguinte: sua fórmula mágica de tirar dos pobres para dar para os ricos é falaciosa. É um estratagema velho de tornar "moral" algo que é simplesmente "neutro". Existem outras maneiras de trabalhar políticas públicas além de ser Robin Hood.

    3. Herbert Luiz Braga Ferreira

      só uma correção. Não há crase, é claro, na expressão "a tirania da maioria". Foi uma digitação desajeitada de minha parte, fruto de uma coordenação motora deficiente. Mais uma vez, bom dia.

    4. Herbert Luiz Braga Ferreira

      e ressentimento, não da esquerda, mas das camadas que se sentiram perdedoras e deixadas para trás pela mundialização (ou globalização, como queira) da economia nas últimas décadas do século XX e nestas duas décadas do XXI. Como disse., veremos ... Um ótimo dia para o senhor.

    5. Herbert Luiz Braga Ferreira

      Por isso, posso dizer tranquilamente: dizer que Mrs. Clinton é histriônica?! Francamente! Trump é, acintosamente, escancaradamente, escandalosamente, histriônico, como era um certo senhor de bigodinho, cujos discursos histéricos seduziram os falantes nativos da língua de Goethe há algumas décadas atrás. Histrionismos só vencem eleições em certos momentos históricos. Esse é um deles. Estou muito curioso para ver o que resultare á dessa combinação de histrionismo e ressentimento

    6. Herbert Luiz Braga Ferreira

      Prezado Sr. Bastos, a , como o Sr. diz, "a tirania da maioria" , é o princípio de todas as democracias ocidentais. Que a maioria nem sempre esteja certa, é um fato. Mas, goste-se ou não, é sobre este princípio que a ideia democrática foi construída, e isso desde os gregos da Atenas clássica. Portanto, dizer que Trump, nos EUA, foi eleito pelos votos da maioria dos americanos é uma falácia. Não sou americano e, portanto, não tenho que elogiar acriticamente Mrs. Clinton.

    7. EDUARDO BASTOS

      Prezado Herbert. Aqueles que votam nos EUA sabem que a maioria pode não eleger o presidente. Não vejo este argumento como válido. Eu posso argumentar que ele protege a nação da "tirania da maioria". Ou não posso? Aliás, eu nunca achei que a maioria fosse sábia. Trump é histriônico. Mas não tão mais que Hillary. A esquerda chora porque não esperava que suas ideias de "justiça social" pudessem ser tão rechaçadas. Pós-verdade? Não, isso é realismo puro e simples.

    8. Herbert Luiz Braga Ferreira

      Diante de uma personalidade dessas, o que se pode esperar? Coisa boa não pode ser, evidentemente. Para isso, seria necessário que Trump fosse um outro homem, bem diferente do que ele se mostrou ser ao longo da campanha. O que anima é que Trump não poderá fazer o que bem entende, pois há o contrapeso das instituições americanas. Mas haverá muita turbulência, pois ele não resistirá à tentação de ceder aos impulsos de sua personalidade instável e narcisista. Veremos...

    9. Herbert Luiz Braga Ferreira

      Diante de uma personalidade dessas, o que se pode esperar? Coisa boa não pode ser, evidentemente. Para isso, seria necessário que Trump fosse um outro homem, bem diferente do que ele se mostrou ser ao longo da campanha. O que anima é que Trump não poderá fazer o que bem entende, pois há o contrapeso das instituições americanas. Mas haverá muita turbulência, pois ele não resistirá à tentação de ceder aos impulsos de sua personalidade instável e narcisista. Veremos...

    10. Herbert Luiz Braga Ferreira

      Prezado Sr. Bastos, gostaria de lembrá-lo .de certos fatos: em primeiro lugar, Trump foi eleito não pela maioria dos votos do povo americano, mas pela bizarra instituição do Colégio Eleitoral, que só existe nos EUA, coisa única entre as democracias ocidentais. Em segundo lugar, deve-se focar na personalidade de Trump. Falastrão, exibicionista, instável, extremamente suscetível a críticas, pois reage a elas de maneira visivelmente infantil. Narcisismo, ego inflado, promessas delirantes.

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