Gosto muito do que o Hélio escreve, desde o tempo dos textos longuíssimos, quando não era da segunda página. Imagino o quanto foi penoso reduzir a argumentação para caber nesse espaço, porém também deve ter sido um desafio instigante. Foi injusto o comentário aqui de que ele defende disparidades ao dizer de república de bananas e gambiarras. É o espaço, amigo !!! Em textos curtos não dá pra justificar direito as idéias tão bem como em longos...

O Brasil jamais será um país sério. Apesar dos avanços da Lava Jato, esta operação está longe de ser um primor da expressão da justiça, devido ao seu caráter seletivo.Qualquer pessoa com um mínimo de isenção pode chegar a essa conclusão. Basta lembrar a recente cena que nos brindou o candidato a herói das buzungangas, aos risos com um dos mais citados das delações premiadas. Eu não sou pessimista, sou realista.

Há alguns países que a gente tem que tirar o chapéu. Japão por exemplo. Na maioria as gambiarras abundam, inclusive nos EUA. O mundo tá cheio de vira lata.

O colunista não deixa de ter razão. Discordo do prazo de 50 100 anos para sermos um país sério. Eu prefiro "as bananas " á "gambiarras", se não por outros motivos pelo menos para encaixar o bordão :"pé de melancia não dá cabaça ".Em miúdos: o que colher no mundo politico/jurídico brasileiros diante do que plantamos há séculos?

Quando se diz que um produto é de qualidade, significa que ele se enquadra nos seus padrões de qualidade ditados pela legislação e consumidores. O padrão de qualide de um país é ditado pela Constituição, portanto para melhorar o país basta obedecer a Constituição ou muda-la. É uma simples questão de atitude para cumprir ou fazer cumprir a Constituição. A qualidade é de graça, o que custa é a falta de qualidade que causa re-trabalho e desperdício de recursos. Gambiarra não cabe na Constituição.

Quando se diz que um produto é de qualidade, significa que ele se enquadra nos seus padrões de qualidade ditados pela legislação e consumidores. O padrão de qualide de um país é ditado pela Constituição, portanto para melhorar o país basta obedecer a Constituição ou muda-la. É uma simples questão de atitude para cumprir ou fazer cumprir a Constituição. A qualidade é de graça, o que custa é a falta de qualidade que causa re-trabalho e desperdício de recursos. Gambiarra não cabe na Constituição.

O colunista tenta estabelecer uma diferença conceitual entre uma república de bananas e uma república de gambiarras. No primeiro caso se justificaria uma imigração (sic), no segundo não. Interessante raciocínio. Para os que como eu têm dificuldade de entender a sutil diferença entre essas classes de república, sugiro escolher urgentemente um país desenvolvido para emigrar.

Caro colunista, um atraso de um ou dois meses não é o pior que pode acontecer com a Lava Jato, isso seria o melhor. O pior pode ser um atraso de anos e até a prescrição dos crimes. Basta que em eventual sorteio saia o nome de algum dos ministros conhecidos por todos.

Muito bom, Hélio !

Muito bom, Hélio !