A maior fragilidade da economia do país está na política contracionista de base monetária que causa a depressão. Não tínhamos esta situação até 2013 com a redução dos juros. Se reverterem isto o equilíbrio fiscal voltará rápido. Acontece que o ritmo de reversão está lento, o déficit nominal continuará alto, desemprego continuará subindo (14%) mantendo uma baixa demanda agregada e provável queda do PIB de 3%. Estes outros fatores micro-econômicos são irrelevantes neste contexto macro.

Como ex-vice do Itaú o articulista desdenha a dívida e diz que o problema é a folha de pagamento, porém num ato falho diz que o ajuste é necessário depois "dos muitos anos de irresponsabilidade". Essa irresponsabilidade são obras superfaturadas e pagamento de juros absurdos, logo o remédio que ele propõe não atende ao diagnóstico. Esse banqueiros acham que estão ganhando pouco e é preciso esfolar mais o povo.