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Se o negócio mundial de d/rogas fosse um paÃs independente, estaria entre as 20 maiores economias do mundo. A ONU calcula que gasta-se no combate ao tráfico quase $400 bi ao ano no mundo. Dos 230 milhões de usuários, apenas 10% são problemáticos, ou seja, cometem delitos, não trabalham e não estudam. Então porque não se legaliza? Por que o combate virou um negócio quase tão rentável como o tráfico que gera empregos milionários em todo o mundo. Nos EUA virou um negócio de mais de $50 bi ao ano.
O que diz o Hélio tem muita lógica e, realmente, seria o começo da solução, apesar de seu argumento plausÃvel de que os traficantes iriam se dedicar a outros tipos de crimes, mas esse tipo de delito seria mais fácil de combater, pois os criminosos não teriam, como têm os traficantes, suporte financeiro para o suborno de autoridades.
Isso de que os traficantes vão migrar para outros crimes é bobagem. Primeiro porque as quadrilhas de traficantes, como as das favelas cariocas, já praticam outros crimes, como assaltos, principalmente de caminhões de entrega de mercadorias. Segundo porque o tráfico de drogas é a única atividade ilÃcita que dá uma base econômica estável e forte que lhes permite comprar seus arsenais, corromper policiais e polÃticos, e praticar assistencialismo para conseguir apoio e proteção de suas comunidades
O Tonhão, morador de rua que faliu depois de pagar juros bancários escorchantes, amigo do meu amigo Sucupira que sabe das coisas, disse que passava na cracolândia quando ouviu o diálogo entre dois respeitáveis cidadãos: "Pô mano, tu leu o jornal hoje? Pô maluco, qual é a tua, tá me tirando moleque? Não mano, é que falaram do nosso Ãdolos. Pô maluco, dos nosso Ãdolo Fernan?inho e Marico&la? Pô agora tu que ta me tirando né mano. Pô to falando do Al Capone e Lucky Luciano lá em alcaçuz. Será mano?
Olá Arnaldo Vianna de Azevedo Marques, tudo bem? Gostei das opiniões sobre meu comentário jocoso feitas por terceiros, mas feitas por terceiros. Tenha um ótimo dia.
“O que angustia as pessoas não são as coisas em si, mas os julgamentos sobre as coisas”. (Alloy & Ambraon). O deprimido: “A questão é transformar sua desgraça histérica em infelicidade comum”(Daintihi & Issac). Já é um primeiro passo.
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