Luiz Felipe Pondé > Caro psicanalista, e se topasse com Antígona em seu consultório? Voltar
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No samba de A. Moreira dos anos sessenta, interpretado por Nelson Gonçalve, ele diz: "Faça como eu, Acostume-se a derrota, Pois a vitória, Não pertence ao infeliz." Entre a obsessão de vencer e a aceitação da derrota certamente se encontra o ponto ideal que dá sentido a vida. Como disse Ralph Sockman, a humildade é auto estima inteligente que nos ajuda a não pensar muito fortemente de nos mesmo, ou o oposto. Ela nos torna modestos por nos lembrar o quanto já atingimos e aquilo que podemos ser.
Pelo o acaso, por que persistir na busca de reverenciar, dar sentido? É prudente acreditar em Deus, caso ele exista. Mas, que tragédia ou recompensa Ele teria a mais para nos oferecer? Toda essa reflexão seriam alegorias da máquina de sobrevivência dos genes ou da máquina de expectativas? O comovente bálsamo de amar nos conduzindo aos dia-Sol.
corrigi ndo abai xo O lu to de L u l a por camila appel
este texto parece consonante com o texto de Camila Apple ( o luto de lula ) ...ambos sensacionais...parabens...sem deixar de notar a super ilustração de Ricardo Cammarota...
A qualidade do capital social de uma famÃlia neutraliza a contingência. Logicamente, deve haver um mÃnimo de esforço do privilegiado. O aumento vertiginoso da população, nos impinge que para termos um lugar ao sol, devemos ser melhor do que dez mil pessoas numa determinada área. Enquanto que, numa doença que aflige um em cada duas mil pessoas, é considerada rara e desprezada pela ciência médica. Esperaremos pela máquina do tempo, para voltar numa época menos competitiva.
Não tenho fé nenhuma no controle das"contingências", as forças cegas... Aliás, acho até que elas nos controlam muito mais do que nós as controlamos./Claudia.
Se topasse com AntÃgona no meu consultório? Acho que ela não procuraria um consultório, mas se me pedisse um conselho, diria que que ela tinha 2 opções: continuar com a obsessão de enterrar o irmão, atrapalhando a governabilidade da cidade, e com o grave risco de sair da vida para entrar na história, ou considerar que o mal já estava feito mesmo e tocar a vida pra frente, trocando a história pela vida.
Faltou falar que a ilustração que acompanha o artigo é muito ruim. Quadradinho e pouco interpretativo do ousado texto.
Artigo extremamente interessante e controvertido. Para os crentes no livre arbÃtrio é difÃcil entender o conceito central que, em palavras mais sofisticadas por v. empregadas, chama-se destino... Eu, estudante de astrologia, depois de muitos anos de estudo e leituras de mapas individuais, inclusive acompanhando a vida dos "clientes", percebi que há coisas que o ser humano não tem controle. Por mais que tente, cientifica ou materialmente falando, ou tenha fé em algo superior, não consegue mudar.
Por que alguém que tem vida boa, regada a vinhos, charutos e outros frufrus valoriza e se interessa quase compassivamente pelo sofrimento humano? Bem, se esse interesse é apenas teórico, uma questão de repertório, então concluÃmos que se trata de pura ironia. Um modo sofisticado de rir dos que, na vida real, não têm como fugir de sua condição miserável. Refletir com autoridade sobre o sofrimento humano é realmente chique, não? Sabe o ocioso que à distância "inveja" as pessoas ralando... é por aÃ
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