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Antes de ler devemos olhar o emprego do economista, sempre consta quando este for banqueiro ele defenderá juros altos ou caindo lentamente, por que seu próprio banco vai lucrar caminhoes de dinheiro, e aà enquanto a gente passa aperto e governos dizem não ter Money, o Safra compra aquele prédio de gosto duvidoso por 3 Bilhões na city de Londres, isso ninguém contesta, não parece estranho?? Plutocracia travestida de camisa CBF, cidadãos de BENS.
Os juros estavam altos mesmo. Tanto que agora ja começaram a baixar. E em ritmo veloz.
Muito boa coluna. Esta polÃtica contracionista de base monetária gerou R$3 trilhões de prejuÃzos ao Brasil desde 2014. O Moro, PGR e PF estão tendo a coragem de enfrentar a corrupção enraizada no Brasil. Precisamos ter a coragem de enfrentar o rentismo enraizado. O Copom com 9 membros decidindo R$500B/ano em juros está tão enraizado quanto qualquer outro órgão público. A discussão é legÃtima e urgente. André está sendo herói, contudo o fato é que inflação nem é correlacionada com crescimento.
Silêncio é o que há! Quem fez barulho? Lara Resende? Arminio? Pessoa? Só houve tergiversações! Ninguém arrisca (e nem deve) seu prestÃgio com o brasiu....
albraith, em "The Economics of lnnocent Fraud", fala da inutilidade do uso dos juros para conter a inflação. Chama isso de "a nossa mais prestÃgiosa forma de fraude, nossa mais elegante fuga da realidade" (pag. 47). De outro lado, Paul O'Neill, Secretário do Tesouro de Bush, disse que os juros altos no Brasil somente se explicava pela corrupção, como a imprensa publicou em 2.2.2002, quando se realizou o Fórum Econômico Mundial em New York. Que se expliquem claramente os defensor do status quo.
Economistas não são claros, mas sempre me passam a ideia, seja quando geram um artigo ou comentam um artigo de seus pares que, respostas mais elaboradas só serão produzidas pelos mesmos através de consultoria econômica regiamente paga.
O juro é alto porque há razões para isso - baixa confiança na moeda, risco sistêmico, carga tributária, baixa competição no setor financeiro, crédito direcionado. Sugerir, mesmo que implicitamente, que dá para baixar juros de forma voluntária sem mexer nas causas, como fez a Dilma de forma desastrada, não faz bem para o debate.
Elio, quem diria, acaba de virar economista. Também. Não, Elio, a discussão de juros X inflação nunca foi tema tabu. Mas nossa mÃdia ficou estranhamente quieta quando a D Roscoff mandou baixar os juros na marra e a inflação logo, logo, pulou pra dois dÃgitos. Heterodoxia com atalho, na veia. Agora, tema tabu mesmo é o fato de nosso sistema bancário ser um oligopólio estatal-privado, liderado pelo BB – nem mesmo o Elio vai conseguir discorrer sobre esse assunto.
Excelente esta matéria. Parabéns. Historicamente: “os juros altos e a inflação baixou”! Sim a que preço? Lara Rezende. Seu gênio tocou em um dos mais polêmicos e contra verso da teoria econômica. O problema é que uma nação é formada pela sua população que tem sua cultura. Cada caso é um caso no tempo e no espaço. Em termos de gestão da “coisa publica” é uma recorrência simples e fácil: o jogo dos juros.
Não acho que é correto dizer que o Lara Resende é "patrulhado". Ele colocou a posição dele, os que não concordam manifestaram-se, assim como os que concordam, como o colunista. Isso não é patrulhamento, é debate público, e no debate público nem todo mundo é obrigado a concordar com uma determinada posição. Não é?
Patrulhar, caro Marcelo, implica em censurar o ponto de vista do outro sem oferecer a crÃtica. É não admitir, sequer, a possibilidade de outras alternativas. Mas, mesmo a alternativa convencional precisa ser justificada. Acontece, por outro lado, algo ignorado pelos tradicionais: a base sobre a qual a ciência econômica atua vem mudando incessantemente. As mudanças excedem o objeto da economia. Têm caráter polÃtico, como os lobbies que enfraquecem a ação mediadora dos estados.
Muito bem lembrado. Debate público Por exemplo: "Todo sistema econômico age como Cristovam Colombo: começa a viagem sem saber para onde vai e quando chega não sabe onde se encontra. E faz a viagem com o dinheiro alheio." - Joelmir Beting,
A lembrança que guardo desse filho de Otto Lara Resende é a de que ele fez parte daquele grupo que criou aquele plano econômico, durante o governo Sarney, que não deu certo e trouxe consequências desagradáveis. para o paÃs. Esses economistas sempre apresentam soluções eficazes para a economia do paÃs, mas não se dão bem quando estão no poder.
Francisco, com todo respeito, a coisa não foi bem assim. O que fez o plano afundar não foram os defeitos do plano, ainda que os houvesse, mas a "gestão polÃtica" que se seguiu, na base dos "fiscais do Sarney" e do estelionato eleitoral que represou os preços da gasolina e diesel até à s eleições. A ortodoxia funciona em inflação baixa. Inflação alta se combate com heterodoxia necessariamente seguida de ortodoxia. Sem a sequência, é o oba-oba e o inevitável desastre.
Ah sei, esse é aquele que conseguiu a proeza de levar os juros a 45% a.a. !??
No Brasil é proibido pensar fora da caixinha.
Parece que existe um consenso entre economistas brasileiros e de fora, que o principal fator que coloca os juros do Brasil entre os mais altos entre as economias emergentes é a nossa baixa taxa de poupança doméstica que inclui a poupança das pessoas, negócios e do setor público. A maneira mais prática para incentivar a poupança doméstica é promover a liberalização financeira, que significa libertar a economia do governo estatista e intervencionista; i.e. acabar com as estatais improdutivas.
O Lara Resende é um bom pensador e economista, mas ultimamente anda com umas ideias muito esquisitas: a primeira é acreditar que a Marina Silva pode ser solução para o Brasil; a segunda é essa história dos juros. A experiência, pelo menos aqui no Brasil, mostra que a taxa de juros é sim eficiente para controlar a inflação. Funcionou com FHC, funcionou no começo do governo Lula, e funcionou agora, como temos visto. Quando a Dilma tentou baixá-la com voluntarismo, vimos o desastre que foi.
Marcelo, não vamos bater muito no Lara Rezende, senão, daqui a pouco, vão convocar a Laura Carvalho! Aà ferrou!
Os economistas e colunistas de esquerda que têm usado o artigo do Lara Resende para criticar os juros, espertamente, não falam sobre a importância que ele dá ao equilÃbrio fiscal, obviamente, porque querem juros baixos sem ajuste fiscal, o que é caminho certo para o descontrole inflacionário. Foi o que a Dilma fez, e o resultado, o que sabemos.
O Lara Resende, em seu artigo, fala sobre a questão fiscal, mas num paÃs em que é muito difÃcil fazer ajuste fiscal, por que a classe polÃtica não aceita, a população e os eleitores não aceitam, porque não compreendem a importância disso, e a própria Constituição torna muito difÃcil o ajuste fiscal, só sobram os juros para combater a inflação. Logicamente, a longo prazo, torna-se inviável o uso apenas da taxa de juros, mas aÃ, ou faz-se o ajuste ou vamos à hiperinflação, como a Venezuela.
Gaspari é perfeito em sua retórica, entretanto esquece-se de reconhecer que quando os juros subiram, a inflação baixou; e quando baixaram os juros na marra, pela Doutora (adoro esse apelido) caminhamos para uma estagflação. Ou seja, apesar de seu malabarismo incontestável com as palavras, a receita continua válida, como no artigo de Samuelson.
Juan, meu prezado. Os juros pagos aos rentistas vem dos empréstimos contraÃdos para pagar o tamanho do Estado, e os benefÃcios sociais concedidos sem dinheiro em caixa. Só isso.
Rentistas (?!?!?!?!). Juan, argumente ao invés de publicar chavões! O Governo precisa de dinheiro, porque não controla seus gastos e quer distribuir para todo mundo sob o nome de "programas sociais". só que não dá para fazer caridade, o tempo todo, para todo mundo.
Por que os juros são altos? O governo precisa dinheiro.Por que?Os rentistas e os patrimônios não pagam impostos e o consumo e a produção sim e quando isto diminuà faltam recursos.Por que sobe a inflação? Porque falta produção e quem produze está mais preocupado com as politicas publicas que o afetam e a margem que fica frente as possibilidades nas aplicações financeiras, e não tem tempo em pensar em produção. Parecem e são simplistas estas afirmações, mas todo poderia ser bem mais fácil.
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