Fantástico ! Parabéns Sérgio Rodrigues , pela maravilha de texto , a começar pelo título . Antológico ! Imprimi e guardei .

Conforme Sérgio Costa Prof. de Sociologia na Universidade Livre de Berlim a teoria da mestiçagem, como ideologia de Estado, criada por Gilberto Freyre e abraçada por Getúlio Vargas, deixou de existir no Brasil contemporâneo. Na prática o Estado promoveu um identidade cultural que não existe e esbarra no fato de que a autonomia individual tem precedência sobre a autonomia coletiva. No Brasil de hoje o n/egro não quer ser mulato, pois prefere buscar a sua identidade cultural com origem na África.

A chamada cota racial (q de "racial" não tem nada, nasceu negroide) serviu pra estigmatizar ainda mais o preconceito de cor, não de raça, ao pressupor a gente negra como coitadinho, incapaz de exercitar o próprio mérito. Afff!!!

Não é bem assim nos EUA. Lá branco é branco apenas isso. O resto que não pode ser classificado como branco é negro, latinos, árabe, terrorista, etnia indefinível. Tem brasileiro de fenótipo aparente branco supõe que poderá ser considerado branco nos EUA.. não é bem assim talvez numa percepção inicial mas em uma relação com as instituições será lembrado, classificado e discriminado pelas suas origens imediatamente. Ou seja lá não basta ser aparentemente branco e hoje com Trump piorou.

Belo artigo. Adorei!