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EDUARDO BASTOS
Aconselho que leiam e vejam as observações de Cochrane. Uma entrevista primordial que toca bem no ponto da necessidade do ajuste fiscal antes de qualquer aventura monetária, como venho dizendo em muitos de meus comentários. Com a palavra, o próprio autor. Vejam que ele é cuidadoso (como deve ser) ao anunciar sua descoberta e enfatiza fortemente a questão fiscal. http://www.valor.com.br/cultura/4872440/o-economista-incendiario
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Roberto Guimaraes
Seria oportuno, mais honesto academicamente e mais plural para o verdadeiro debate de IDEIAS e não de IDEOLOGIA ou DOGMAS religiosos travestidos como "ciência" econômica, que o colunista lesse o estudo do FMI e, simplesmente, o comentasse DIRETAMENTE, sem subterfúgios ou sair pela tangente, mencionado em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2017/02/1860149-juro-alto-falacia-lucrativa.shtml
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LUIZ M FILHO
Samuel! Obrigado pela homenagem ao Luiz Fernando Sa MoreiraMOO
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Cloves Oliveira
Parabéns a todos. É gratificante participar de um debate onde claramente todos sabem o que estão falando. Gostaria de trazer a tona um detalhe que do meu ponto de vista é fundamental para explicar os altos juros no Brasil. Trata-se do nosso baixo nível de poupança nacional. Quando comparados com economias similares, como México, Indonésia, Tailândia e África do Sul, nosso desempenho na poupança nacional fica abaixo de todos, que, coincidentemente possuem taxas de juros menores que a nossa.
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Thiago Miota
O debate realmente é enriquecedor. O caso brasileiro de taxa de juros e inflação é tão único como outras tantas que parece que existe só no Brasil. E sobre o debate, acho que o Gaspari resumiu com perfeição.
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EDUARDO BASTOS
Acompanhei o excelente debate e também concordo que não devemos relaxar a política ortodoxa em que juros e inflação são negativamente correlacionados em detrimento do cenário que apareceu nos países desenvolvidos em que há juros e inflação baixa. André quase nos leva a aceitar que podemos baixar os juros aqui para "baixar" as expectativas futuras. Em uma coisa André acerta: estamos em regime de dominância fiscal e devemos focar em gastar menos. Só não entendo sua heterodoxia.
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EDUARDO BASTOS
Concordo que juros é uma despesa. Mas é uma despesa futura. E o governo, hoje, não tem dinheiro para ser tudo para todos. O governo "precisa" dos juros altos porque tem que pagar um prêmio elevado para seus credores. Enquanto o governo não reduzir de tamanho e não se ajustar ao seu orçamento, a necessidade de obter dinheiro para se financiar será mais significativa do que qualquer política monetária baseada em juros (seja com correlação positiva ou negativa).
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EDUARDO BASTOS
Prezado Eduardo. A discussão inicial era a correlação positiva entre juro alto e inflação alta. Esta hipótese é heterodoxa. Foi isso que originou o debate. O André foi bem enfático na defesa desta hipótese, inclusive dando a entender que devemos baixar os juros para que a inflação baixasse. Defendo veementente que isso é insano. Devemos manter os juros como estão até que haja um claro e forte ajuste fiscal. Não existe a mínima explicação econômica para baixarmos os juros.
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Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth
Edu, precisa lembrar que gastar menos inclui os juros. Ninguém neste debate está indo contra a responsabilidade fiscal, que o Cochrane também enfatiza, a diferença está no grupo que chama Previdência de despesa e juro não. Previdência pelo menos gera consumo mar ginal, enquanto juro não só reduz arrecadação ao reduzir a demanda, como também concentra renda e gera pouco consumo mar ginal. E lembro que a discussão de inflação é irrelevante porque ela não é correlacionada com crescimento, juro é.
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EDUARDO BASTOS
Aconselho que leiam e vejam as observações de Cochrane. Uma entrevista primordial que toca bem no ponto da necessidade do ajuste fiscal antes de qualquer aventura monetária, como venho dizendo em muitos de meus comentários. Com a palavra, o próprio autor. Vejam que ele é cuidadoso (como deve ser) ao anunciar sua descoberta e enfatiza fortemente a questão fiscal. http://www.valor.com.br/cultura/4872440/o-economista-incendiario
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EDUARDO BASTOS
Existem três modos de o governo se financiar: 1) emissão de moeda; 2) emissão de dívida; 3) aumento de impostos. Dado que as opções 1) e 3) são impossíveis de serem usadas no contexto atual. a única maneira que o Estado tem de se manter viável é emitindo títulos da dívida pública. Para que eles sejam atrativos ao mercado, eles devem pagar bem. Por isso que os juros são altos aqui. É preciso premiar o risco que o mercado tem ao comprá-los. É isso.
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Benedicto Ismael Dutra
Dívidas interferem nos juros quando se tornam críticas. A desordem cambial global é outro fator de distúrbios. No Brasil tivemos recentemente dois eventos críticos, subida dos juros e desvalorização do real ainda não digeridos. Há dólares no mercado valorizando o real e os juros estão caindo, mas faltam atividades e empregos e o crédito para empresas e consumidores é proibitivo. Que venham mais análises e debates, quem sabe as autoridades consigam entender e dar soluções adequadas.
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Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth
Uma legião de deseconomistas do setor financeiro, responsáveis por apoiar política que gerou R$3 trilhões de perdas para o Brasil desde 2014, pegando no pé do André e do Gaspari, que procuram mostrar um caminho novo. Na verdade o caminho do bom senso na lógica de geração de riqueza. E cabe ressaltar que não há correlação entre inflação e crescimento em estatísticas de países de sucesso entre 1960 e 2014. Esta evidência empírica acaba com a lógica do uso dos juros para combater inflação.
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EDUARDO BASTOS
Aconselho que leiam e vejam as observações de Cochrane. Uma entrevista primordial que toca bem no ponto da necessidade do ajuste fiscal antes de qualquer aventura monetária, como venho dizendo em muitos de meus comentários. Com a palavra, o próprio autor. Vejam que ele é cuidadoso (como deve ser) ao anunciar sua descoberta e enfatiza fortemente a questão fiscal. http://www.valor.com.br/cultura/4872440/o-economista-incendiario
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Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth
Heriovaldo, tenho as estatísticas no meu blog do World Bank. A Coréia do Sul cresceu 10% ao ano de 1960 a 1980 com inflação média de 19%. Inflação baixa é sinal de bom planejamento econômico, boa coordenação entre oferta e demanda. No começo dos processos de crescimento há um aumento de demanda acima da oferta que aumenta preços, lucro dos empresários e investimento para aumentar a oferta. Circulo virtuoso do crescimento defendido pelo conceito do laissez-faire. Aqui quebramos o juro quebra isto
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Heriovaldo Ramos da Silva
Evidentemente o crescimento econômico não depende exclusivamente da inflação, se não o Japão, por ex.,estaria crescendo a taxas extraordinárias. Porém, não me lembro de nenhum caso de crescimento consistente com altos níveis de inflação.
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