Ruy Castro > Samba blim Voltar
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De pleno acordo com quase tudo. Ouso discordar do Ruy quando incluiu Elza Soares no rol dos que não existiriam sem Orlandivo. Elza sempre foi muito mais que sambalanço. Senti falta também do Cassiano na lista.
Verdade. Poucos podem nos trazer o sentimento de paz, alegria e nobreza. Ruy Castro faz isso com maestria. "Se todos fossem iguais a você..."
Ruy Castro é bom nesse trem de escrever. E não está prosa.
Orlandivo era um outsider, um forasteiro, um intruso. Como então com que petulância e topete, um catarina com aquela cara de alemão se manda dos contrafortes de Santa Catarina e chega ao Rio, centro mundial da malandragem, para inovar o samba? Inovar sim, pois Orlandivo não introduziu apenas uma maneira de cantar, criou uma batida nova. Como outros, Ary, Tito Madi, Miele, Nélson Motta e o próprio Castro, Ruy, não o Fidel, parte da confraria secreta dos cariocas ad hoc.
Às vezes, baixa o Forrest Gump no articulista.
Castro, o Ruy, não o Fidel, é uma pausa amena, um Oásis de bem aventurança no deserto pusilâmine e acre das notÃcias do dia-a-dia. Lembrar-nos de Joel de Almeida, para não falar de Jackson do Pandeiro, só mesmo ele. Voltei ao artigo para ver se havia se esquecido de Ciro Monteiro. Não se esqueceu, tava ali, em seu honroso e insubstituÃvel lugar. Chaveiro jogado da platéia? Joga agora um feixe de luz sobre a alma limpa e linda de Orlandivo.
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