Vinícius Torres Freire > Morte a crédito no Brasil Voltar
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Defensivamente: O grande problema é o pobre querer viver como classe média; esta querer viver como classe alta; polÃtico e banqueiro querer viver como bilionário. Ofensivamente: Os juros bancários é a anaconda dos polÃticos disfarçada de extensor fálico dos banqueiros.
São taxas muito altas. E o que é mais estranho: ao contrário de alimentos, saúde ou energia elétrica, as pessoas e empresas tem a opção de não pedir empréstimos. Proponho um boicote aos bancos, após pagar suas dÃvidas ninguém se endivide novamente.
Até que enfim alguém com coragem ! A verdade é que nossa sociedade está se tornando cada vez mais escrava dá usura! O auto endividamento e sim um dos maiores responsáveis pela baixa do consumo o que é um dos motores dessa crise. O engraçado é que o setor bancário continua a ter lucros astronômicos graças em parte a cobrança dos juros que são dos maiores do mundo para o consumidor final.
A mÃdia evita falar, mas os Bancos sempre conseguem o que querem das "autoridades". Em um ambiente de corrupção generalizada, quem é o patrão?
Bem, dizer que os juros são devidos aos caloteiros e anunciar lucros astronômicos todo trimestre é chamar-nos de @idiotas que somos mesmo. Passou da hora de regulamentar o teto de juros e acabar com essa escravidão financeira da população.
Não é apenas excesso de endividamento, é excesso de juros após endividamento. No passado, anos 90 inclusive, já subiram os juros após incentivar crédito. O que o governo não entendeu, o anterior e o atual, é que crédito era restrito a poucos, foi expandido. Antes isso só atingia a classe média, agora atinge muitos, dobrou a população bancarizada, sem medidas de redução de juros e renegociações decentes, a recessão será longa. E a teoria de que o mercado resolve continua, o artigo prova que não.
No Brasil o sistema bancário se assemelha ao das montadoras de veÃculos: Se reúnem, combinam o que podem oferecer e impõem para a população o preço que querem, pois não há concorrência de verdade e o governo, com uma infinidade de órgãos que deveriam defender o consumidor, não cumpre minimamente seu papel, pois é refém de um sistema que, no afinal das contas, banca os candidatos na época das eleições.
O sistema bancário brasileiro está concentrado na mão de quatro bancos, portanto a concorrência é pequena e não seria impossÃvel que agissem como cartéis, ou seja, existe pouca concorrência. Para piorar, metade dos quatro são bancos estatais. Nos EUA, o número de grandes bancos passa dos trinta, somados a uma infinidade de bancos regionais e até municipais. O modelo dos bancos no Brasil é mais um efeito colateral de uma economia pouco liberalizada e com grandes barreiras de entrada
Aqui no Brasil não temos instituições financeiras que emprestam dinheiros a juros e sim agiotas que, com o beneplácito do governo, agem legalmente extorquindo a sociedade. O que melhor caracteriza isso é o lucro obtido, percentualmente sobre os ativos bem acima do que conseguem em outros paÃses. O cartel está formado e só com firmeza das ditas autoridades conseguiremos reverter essa situação.
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