Hélio Schwartsman > Sem surpresas Voltar
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Hélio S. sempre muito lúcido! É isso aÃ!
Aqueles que removeram Dilma queriam sim o fim da corrupção. Mas está para nascer a geração de brasileiros que nos proverá de homens honestos.
O articulista parte do pressuposto que, para o público em geral, o impeachment da presidente Dilma tinha por objetivo colocar um governo mais ético no poder. Será que é isso mesmo? Quem escolheu o atual governo como alternativa?
Com privatizações a rodo, a PEC 55 e o apreço pelas reformas da previdência e trabalhista, o governo Temer avança altaneiro, para o regozijo do grande capital. Dilma e Temer, de fato, são apenas faces distintas da mesma moeda. Este, todavia,ainda não experimentou o que é um Congresso submetido à tática de terras arrasadas, sob liderança de polÃticos da estatura moral de um Eduardo Cunha ou Aécio Neves.
A classe polÃtica como um todo está apodrecida e decadente de forma tão evidente que a corrupção é a normalidade em nosso paÃs.Nossos congressistas perderam o pudor e a decência a tal ponto que o necessário seria um "impeachment" coletivo de todos os senadores e deputados.Se com toda a divulgação de uma atitude nada republicana de tantos parlamentares,tanta roubalheira e de tantas tentativas escancaradas de barrarem a Lava Jato,se mesmo assim o brasileiro não aprender a votar melhor nada mudará.
Excelente! Uma obervação: "Dilma tentou colocar ordem na economia mas não conseguiu", obviamente pelo boicote do PheTe e partidos de esquerda que preferem ver o PaÃs quebrado a abrir mão de suas mentiras e seus privilégios.
Discordo em dois pontos. À corrupção pe tis ta era quadri lheira,partidaria e hegemonica e ideologica. A do pmdb é corone lista, individualista. Ambas devem ser combatidas, mas a ultima é , comparativamente,um mal menor, mais facil de enfrentar.2) seria impossivel estabilidade economica com a ineficiencia e corrupção dos negocios publicos da era pe tis t a.
Muito bem colocado Arnaldo! Deixou cada coisa em seu devido lugar.
É verdade, mas fiquei um pouco surpresa. Agora os acontecimentos expõem um cÃrculo polÃtico de reputação duvidosa, um presidente enredado nas tramas, preso na rede de favores e na falácia própria do seu modo de fazer polÃtica. Resta saber se a qualidade e integridade da equipe econômica bastarão para levar adiante seu projeto reformista. /Claudia.
Parabéns! E é por isso que minha defunta mãe, quando viva,quando iniciei em meu primeiro emprego, aos 15 anos, disse quando voltei de meu primeiro dia de trabalho: seja correta no dia de hoje, porque não sabe o que será no dia de amanhã. Uma frase que para uma menina semianalfabeta nada me dizia...
Ler também: “As capitanias hereditárias como forma de perpetuação de PODER”. Cláudio Andrade. Ou será, “puder”?
Vejam a foto. O PT carregou o PMDB ( o partido ônibus) nas costas para ambos se lambuzarem no “puder”. Ler: a fábula “O escorpião e o sapo”. PMDB e Centrão levam o Brasil para o fundão. Ou seja, para onde o PT já levou.
De Ulysses a Sarney. O “puder” migrou do iberismo troncho aguado pelos migrantes europeus para as regiões onde ainda vigora a cultura das capitanias hereditárias. . Ulysses percebeu o desastre quando disse: “Não se pode fazer polÃtica com o fÃgado, conservando o rancor e ressentimentos na geladeira. A Pátria não é capanga de idiossincrasias pessoais. É indecoroso fazer polÃtica uterina, em benefÃcio de filhos, irmãos e cunhados. O bom polÃtico costuma ser mal parente”.
Se sair, não fará falta. Pode até sair por expontânea vontade abrindo assim espaço para o Meirelles que está de olho em 2018. O Meirelles já é o cérebro pensante do governo e tem experiência para conduzir o governo de transição até as eleições ainda que o presidente da Câmara seja o presidente no papel. Com o Serra fora e o Geraldo sendo ofuscado pela sua criatura na prefeitura de SP, já se pode visualizar quem estará competindo pela presidência em 2018. O Aécio e o Lils perderam o bonde.
Marx estava correto quando dizia que a infraestrutura determina a superestrutura, foi uma das poucas coisas que acertou. Mas também não foi original, Vico, na "Ciência Nova" já dizia que a civilização é um processo polÃtico-jurÃdico que acompanha o desenvolvimento econômico. Se a economia estivesse bem certamente Dilma não teria caÃdo pelas pedaladas. O mesmo vale para Collor, se seu plano econômico tivesse sido um sucesso não cairia, caiu porque provocou recessão sem controlar a inflação.
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