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  1. William Correia

    Este é um ponto fundamental: serviços públicos são importantes, mas é inviável que custem tanto a preço de tão pouca eficiência. Entretanto, mais do que isso, preocupam - como comentou outro colega - as imensas dívidas tributárias do empresariado nacional e o sem-número de incentivos fiscais concedidos ao setor privado, que não têm apresentado contrapartidas proporcionais. Ou seja, as corporações têm mesmo de pagar a conta do ajuste dos Estados, mas não sozinhas.

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  2. Thiago Valente

    Meu caro Samuel, gosto muito de suas análises político-econômicas. Entretanto, o artigo deste domingo coloca algumas questões que deveriam ser postas de modo amplo e franco em um debate. De quais servidores estamos falando? Apontar regalias no funcionalismo público é algo muito genérico - podemos comparar o técnico de enfermagem ou a professora alfabetizadora com um magistrado? Por que não discutirmos, antes, carreiras, valorização e prioridades?

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  3. Thiago Valente

    Meu caro Samuel, gosto muito de suas análises político-econômicas. Entretanto, o artigo deste domingo coloca algumas questões que deveriam ser postas de modo amplo e franco em um debate. De quais servidores estamos falando? Apontar regalias no funcionalismo público é algo muito genérico - podemos comparar o técnico de enfermagem ou a professora alfabetizadora com um magistrado? Por que não discutirmos, antes, carreiras, valorização e prioridades?

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  4. José Cardoso

    Que as coorporações defendam seus interesses é perfeitamente natural. Quem controla o caixa tem que aprender a dizer não. Mas como já disseram aqui o judiciário tem a vantagem de ameaçar prender e os policiais e militares são muito armados e portanto perigosos. O Estado tem uma cara bonita democrata e uma cara feia mafiosa.

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  5. Antonio Catigero Oliveira

    O imposto sobre heranças e grandes fortunas, utilizado nos EUA. Que tal?

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  6. Antonio Catigero Oliveira

    Diga alguma coisa sobre as dívidas ativas tributárias das grandes empresas, em números$. Que tal?

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  7. Julien Sorel

    Mais provável que a reforma na previdência não passe no seu contexto total. Vai levar algum tempo até que o corporativismo publico entenda que se não haver reforma a previdência vai falir. Aliás essa reforma é para proteger a previdência para a aposentadoria do funcionário público pois o privado é que vai continuar a pagar a conta. Hoje 60% dos recursos da previdência vão para o setor publico e 40% para o privado. Se nada for feito, daqui uns anos essa diferença irá aumentar

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  8. Rosangela Peres Biruel

    Complementando a observação realizada em outro comentário: os salarios de inicio de carreirra de profissionias mais qualificados nas atividades fins do Estado (saude e educação), como professores universitarios com doutorado e médicos, esta em torno de 10 mil reais mensais, cerca de 1/3 do valor de iniciantes do judiciario. Não é por acaso que o Judiciario no Brasil custa 2% do PIB, enquanto na media da OCDE é de 0,2% do PIB. E vejam quanto os paises desenvolvidos investem em saude e educação

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  9. Gabriel Braga

    Dizer que os servidores públicos no geral são os principais responsáveis pelo desajuste fiscal é injusto. É preciso dar nomes aos bois.Um professor de universidade f com doutorado não ganha R$ 15 mil,enquanto um juiz ou procurador do MP,em início de carreira,ganha quase R$ 30 mil,sem contar os auxílios que fazem com que os ganhos deles superem o dobro disso. Além do mais é preciso acabar com as isenções tributárias a empresas que não precisam delas.

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  10. Antonio Catigero Oliveira

    E que tal a iniciativa(?) privada, representada pelas grandes corporações privadas, pagar seus impostos atrasados? Que tal se a Operação Zellotes, que investigava o empresariado dentro do Carf, tivesse maior celeridade? E por falar em impostos, que tal fazer como os EUA fazem com as heranças e as grandes fortunas? Não melhoraria a arrecadação? Ah, mas estes exemplos não fazem parte do vocabulário do austero colunista. Por que será? Qual palavrão mereceu moderação?

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  11. MARCELO PITTA COELHO

    As corporações, a alta burocracia e a classe política são os verdadeiros donos do Brasil, o povão só paga a conta.

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  12. Hercilio Silva

    Dilma não deu aumento ao judiciário, deu no que deu. Servidores mais bem remunerados e que tiveram gordos aumentos entre 2003 e 2014 se revoltaram com reajuste menores. Os sangues azuis estão no poder e usando cargos para ação política. Descobriram a pólvora, se o governo incornodar acionam os "órgãos técnicos" contra ele. Poucos se tocaram disso, apertar a base que ganha pouco é fácil.

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  13. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    A principal corporação que tem que contribuir com a questão fiscal é o setor financeiro rentista que faz lobby no Copom para manter política contracionista de base monetária que gera esta depressão. Deseconomistas insistem em colocar a culpa em todos os outros membros do sistema econômico exceto neles mesmo. Falam em disciplina fiscal quando o pior elemento das despesas fiscais é o juro que diminui a arrecadação, aumenta as despesas e cria os subsídios para dívida de longo-prazo.

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  14. Cloves Oliveira

    A falência do capitalismo estatal fica cada vez mais evidenciada na medida em que ele falha ao promover o crescimento da economia de maneira sustentável. O ciclo vicioso está alimentado pela histórica importação de inovação, falta de crédito abundante e concentração excessiva da riqueza. No Brasil agrícola do Século 18 e 19, era possível para o Estado ser ao mesmo tempo regulador e participante no mercado. Numa economia mais complexa essa dualidade não é mais possível, para o azar nosso.

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