Opinião > Reforma questionada Voltar

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  1. Ricardo Knudsen

    Como foi afirmado que “o cortador de cana” já se aposenta aos 65 anos, gostaria de lembrar que atualmente o trabalhador rural se aposenta com 60 anos, sem contribuição. Pela reforma, passará a 65 anos e 25 anos de contribuição. Inviável para os mais pobres e desinformados. O trabalhador urbano pobre se aposenta em geral aos 65 anos, mas com apenas 15 de contribuição. Pela reforma, passará a 25, inviável para os mais pobres e com menor qualificação, que trabalham longo tempo na informalidade.

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  2. Jose Souza Lopes

    Qual o verdadeiro interesse da Folha e do grande capital nessa reforma? Onde estão todos os dados que justifiquem essa tal reforma. O verdadeiro dono da previdência é a população brasileira e a essa não se dá nenhuma informação sobre os cálculos. Estão a nos enganar.

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  3. Rosangela Barbosa Gomes

    Já que irão mexer na CF, deveriam separar as Previdências e ficar apenas privado urbano com privado urbano, rurais com rurais, setor público com setor público e militares com militares e cada uma que arranje sua forma de ser superavitária. Separando ficará bastante explícito onde está a causa do déficit e onde é preciso mexer. O setor privado urbano sempre foi e é superavitário e obrigado a sustentar os demais. Enquanto estiverem todos no mesmo balaio a situação permanecerá a mesma.

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  4. Rosangela Barbosa Gomes

    Algumas sugestões: a DRU não retirar recursos da Previdência; cobrança efetiva dos grandes sonegadores; extinguir as isenções previdenciárias; acabar com as desonerações; acabar com os penduricalhos que quintuplicam salários; vender todos os prédios do INSS sem uso; vender todos os apartamentos funcionais; acabar com todos os privilégios e benesses e não utilizar os recursos exclusivos para custeio da Seguridade para outros fins. Aprovar o Projeto das 10 Medidas contra a Corrupção.

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  5. Natal Mauro Vanzelotti

    Mesmo respeitando opiniões diferentes, penso que a exposição foi clara e precisa. Não teríamos mais tempo para recuperar o país, pois foi a irresponsável atitude dos políticos ao não enfrentar ESTE problema plenamente previsível a muito tempo! Agora e já. Chega de protelar e discutir. É hora de ação!

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  6. ANTONIO CZAS

    Essa estratégia, de conduzir com urgência uma discussão tão relevante, está colocando a faca na garganta dos congressistas. Mas a faca não tem sido posta apenas pelo Governo, tem também vindo da falta de discussão serena por parte de diversos segmentos da sociedade. Caso o Congresso aprove essa PEC sem uma discussão profunda, poderemos aplicar doses desnecessárias que transformem o remédio em veneno.

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  7. ANTONIO CZAS

    Prosseguindo, será necessário saber qual é o deficit de cada um dos segmentos: servidores públicos civis, militares, trabalhadores rurais e urbanos. Esse tema é prioritário para equacionar problemas futuros. Entretanto, o Governo o trata com urgência e não prioridade. Atrelando simplesmente a reforma aa necessidade de demonstrar aos investidores externos que o pais honrará seus compromissos, demonstrando com isso que a PEC dos Gastos será eficiente.

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  8. ANTONIO CZAS

    O editorialista deveria perguntar se, em que pese o descrédito do parlamento, haveria uma proposta que o executivo pudesse ter feito que não fosse tão lesiva aos trabalhadores e "contribuintes" da previdência urbana. O Governo atrelou a PEC dos Gastos aa reforma da previdência. Uma não funciona sem a outra. Entretanto esse vinculo é o próprio algoz das dificuldades do governo.Reformar a previdência social exige longas discussões, debates sobre números que não possam deixar dúvidas.

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  9. Luiz Eduardo Pascuim

    Vamos lá: é imprescindível que se faça a bendita reforma da Previdência. Mas e o teto salarial do Legislativo, Judiciário, Ministério Publico e Militares. Entendi. O primeiro faz as leis, o segundo julga, o terceiro denuncia e o quarto tem baionetas. Perfeito. Reforma só para os servidores mequetrefes. País de apoucados e acovardados e sicários. Ah, o Executivo de São Paulo tem teto de 21 mil, pouco mais ou menos, que não se aplica ao Judiciário e ao MP. Viram que beleza?

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  10. Luiz Eduardo Pascuim

    Senhor Ricardo, não se aborreça, este pasquim está tomado por verbas públicas. Logo, nem o senhor nem eu e ninguém se manifesta aqui, senão no sentido dos interesses da empresa.

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  11. Ricardo Knudsen

    FHC e Lula fizeram superávits primários, sem a emenda do teto de gastos. Essa emenda desnecessária foi um engodo, para criar uma camisa de força para detonar gastos socias e o sistema previdenciário público. Os grandes beneficiários serão as operadoras de sistemas de previdência privada, que aumentarão suas vendas à classe média. Os pobres morrerão à mingua, pois não poderão contribuir pelo tempo exigido ou até a idade mínima. Alguém imagina um cortador de cana em atividade aos 64 anos?

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    1. Ricardo Knudsen

      Os trabalhadores rurais hoje, não só podem se aposentar com 60 anos, como também não tem tempo mínimo de contribuição. Com a reforma, precisarão de 65 anos e 25 de contribuição, inviável para os mais pobres e desinformados. Os trabalhadores urbanos mais pobres hoje se aposentam em geral aos 65 anos, mas precisam de apenas 15 de contribuição. Com a reforma, serão 25 anos de contribuição, inviável para os mais pobres e com menos formação, que trabalham muitos anos na informalidade.

    2. Ricardo Knudsen

      Daniel, pela legislação atual os trabalhadores rurais podem se aposentar ao 60, e de fato isso ocorre para aqueles que conhecem seus direitos. É portanto errada a afirmação de que "o cortador de cana já se aposenta aos 65 anos". Aposentadoria aos 54 anos tem a redução pelo fator previdenciário, tornando-a atuarialmente neutra em relação à integral aos 60 anos, ambas custam o mesmo ao INSS. Eu não me aposentei, mesmo com mais 54, mas muitos o fazem, por não encontrarem emprego acima dessa idade.

    3. Daniel Alves

      O "cortador de cana" já se aposenta aos 65 anos... Mas vc, eu e o temer nos aposentamos aos 54... A previdência como está é transferência do pobre para o rico... Por isso tem q ser reformada...

  12. Cloves Oliveira

    O sistema em curso é ditatorial e não oferece nenhuma opção ao trabalhador. A aposentadoria pelo INSS não deveria ser compulsória, mas opcional. Por que a maioria tem que pagar pela falta de planejamento de alguns? Por outro lado, a administração da Previdência é uma missão que extrapola a competência do Governo. Deveria ser privatizada e administrada por um grupo privado, fora do alcance dos interesses políticos e partidários. A questão é o modelo de gestão e não a viabilidade do sistema.

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  13. Ricardo Knudsen

    A Folha censura comentários, não me permite publicar informações de especialistas em previdência, com informações que contestam a urgência da atual reforma. Mesmo sem nenhuma palavra polêmica ou ofensiva, não consigo publicar os dados. Mensagem similar foi anteriormente aceita, em outra matéria, e depois apagada.

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    1. Rosangela Barbosa Gomes

      Acabaram de censurar um dos meus comentários. Será que voltamos no tempo e estamos na Ditadura e não percebemos? Com tantos retrocessos sendo projetados, é bem provável que sim.

    2. PAULO JOSE HERNANDEZ

      As reportagens da folha tem demonstrado sua posição clara a favor dessa reforma absurda. Ignora todo ou qualquer informação que contrarie a posição do governo. A reforma deve ocorrer, mas não nos patamares nem na urgência alardeada.

  14. Ricardo Knudsen

    Especialistas em previdência do Ipea, que hoje defendem a urgência das reformas, propuseram em livro e artigo " Aumento progressivo da idade mínima...até 64 anos em 2026...".- "Redução do diferencial entre homens e mulheres...até 2 anos em 2025...".- "Aumento do período contributivo...até 25 anos em 2031".- "Fim do regime...dos benefícios rurais...até 2022"; "Definir como princípio que as alterações...incidam suavemente...em prazo de duas décadas" e “...carência...de três anos”. Urgência?

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  15. ricardo assunção

    Editoria sem noçao. Aceitar uma reforma que o trabalhador tenha que contribuir 49 anos e surreal. hj, apens 2% completam essa regra (fonte inss), ou seja, teremos apenas 2% de pessoas aposentando com dignidade.

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  16. Ricardo Knudsen

    A Folha e o governo também omitem que, com a retomada do crescimento, voltam os empregos e o nível das contribuições aumenta, reduzindo o “déficit” do INSS. No fim, o importante é que o aumento da arrecadação previdenciária seja superior ou em equilibrio com o crescimento das despesas. Ocorria antes da crise, o que se comprova pelo INSS urbano ter sido superavitário entre 2008 e 2014. O descontrole da Previdência é uma falácia, só ocorreu pela crise, da qual Temer é sócio fundador.

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  17. Ricardo Knudsen

    A estimativa oficial prevê crescimento baixo e desconhece o estrago feito pela queda do PIB produzida por Dilma e Temer. O Secretário Caetano afirmou, em artigo, que os gastos do RGPS aumentaram continuamente entre 1995 e 2014, em proporção ao PIB. Os dados de seu artigo mostram claramente que o crescimento ocorreu até 2005, depois estabilizou-se, com pequenas oscilações. O aumento, após 2014, ocorre pela queda do PIB. É fácil fabricar conclusões manipulando dados.

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  18. MARCELO PITTA COELHO

    Excelente editorial, espero que esses deputados, ignorantes ou irresponsáveis, o leiam.

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