Luiz Felipe Pondé > Uma das causas da caretice 3.0 é a criação da noção de jovem crítico Voltar
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Muita falta de embasamento cientÃfico pra quem se diz cientista. Não existe nenhum estudo que comprove que rigidez é sinal de distúrbio psicológico. Aliás, distúrbio psicológico é um conceito que morreu junto com a queda dos manicômios. Atualiza-se, por gentileza.
Somos todos caretas enrustidos. Como subverter isso? Encontre a sua fórmula!
Pondé, só não haverá resposta porque vc foi se alongou muito. E se houver, será fulminá-lo com uma sentença curta, do tipo "até gosto do estilo, mas é demasiado teórico", por exemplo. Eu até imaginei um modo dessa moçada estar amealhando sabedoria, colhendo fragmentos de tudo quanto é coisa, ensaio, texto, filosofias, em todas as áreas, bebendo essa grande sopa virtual. E aquilo se encaixando em seus neurônios privilegiados. A veemência é tanta, quase sempre, que ainda tenho dúvidas.
legal, somente nao entendi a citação ao Trump no final.
Os jovens dos anos 60 inventaram o termo "careta" provavelmente por causa das caretas que os mais velhos faziam por causa de sua forma de vestir, de se portar, de usar drogas e de defender um mundo diferente daquele que os mais velhos lhes legaram. Os mais velhos sempre lhes diziam que era perda de tempo ter opinião e que o certo era seguir da mesma forma que eles seguiram. Quem eu vi aqui fazendo caretas à forma de agir dos jovens foi o Pondé. E eles não tão nem aà com esses velhos babões. rsrs
Pondé, uma pergunta: o que é a sua coluna se não "falar mal de tudo o que não gosta de forma arrogante e estar seguro de que você representa o avanço social e polÃtico".
E qual problema ter opinião? Sei que tem muitos chatos, mas a vida é assim, o que queres é ter o poder e o direito de opinar exclusivamente?
Opinar, disseste bem, é emitir uma opinião sem certezas. Pondé fala das muitas certezas absolutas dos jovens de hoje, boa parte da classe média. Não nos esqueçamos que o Brasil é profundamente desigual social e economicamente, o que nos torna diferentes por classe socioeconômica e educacional. Respostas e perguntas da classe média não são as mesmas das classes d ou e. Na verdade Pondé se refere ao um segmento da juventude brasileira, quero crer.
Parabéns aos jovens que estão mudando suas atitudes, discutindo com bases cientÃficas e fatos reais, ao invés de achismos banais. Atitudes infantis, como as descritas pelo filósofo, talvez seja um mal de adultos que não souberam crescer e aprender.
Concordo com tudo, só que não vejo novidade nesse tipo de comportamento. Os jovens nos anos 60 também eram cheios de opiniões. Só que não podiam ser ainda chamados de caretas porque eles mesmos estavam inventando essa palavra para descrever quem não pensava como eles.
Falta humildade. Menos Gramsci, e mais Voltaire. O que será da teoria crÃtica sem antes fazermos uma auto-crÃtica de nossos atos e opiniões ? Em tempos de fÃsica quântica, teoria do caos, e sistemas complexos, quem se atreve a ter certeza ? Haverá espaço para um resgate do "conhece-te a ti mesmo" de Sócrates e de outros gregos clássicos ? Para onde vamos, afinal ?
Para muitos, a adoção de ideias e discursos ditos progressistas é um fetiche consumido com intuito de se revestir de um certo verniz intelectual sem necessitar esforço ou estofo cognitivo. Basta defender um punhado de bandeiras e já estará fazendo parte do mainstream da tribo. Debates ? Basta desqualificar previamente oponentes retóricos e não precisará jamais rebatê-los. Alcunhá-los como xyxfóbicos, racistas, fãs.cists, casa-grande, reaças será suficiente para encerrar contendas sem iniciá-las.
"Pais tontos e melosos querendo ser mães"? As mães são tontas e melosas?
As mães não são tontas e melosas, mas os pais querendo ser mães sim.
"Pais tontos e melosos querendo ser mães"?? As mães são tontas e melosas???
ais um articulista que não acompanhou seu tempo, não compreende a nova geração e destila o vinagre pros brucutus que comentam aqui. Quem sai do Brasil sabe que essas posições da nova geração, apesar de à s vezes exagerarem no repudio ao glúten, são um respiro fundamental no progresso da cultura brasileira, que é arcaica e subdesenvolvida. É por isso que o Pondé está na mÃdia, e não na biblioteca. Está na Globo, e não no MIT.
Caro Sérgio, da próxima vez que tiver um acesso de raiva e seja tentado a escrever, salve o post até esfriar a cabeça. Chamar todos os que comentam esse espaço de "brucutus" revela uma personalidade narcisista e desprovida de empatia. Não vou comparar meus diplomas e livros e artigos escritos por mim com os seus por questão de ética, mas apenas salientar que esse espaço é valioso demais para ser usado apenas para atacar o colunista e aqueles que comentam. Se é tão competente, contribua com algo.
Caro Pondé, o grande filósofo Rodney Dangerfield (sarcasmo porque ele era comediante), certa vez disse que "Aos vinte, o homem é cheio de luta e esperança. Ele quer reformar o mundo. Quando chega aos setenta ele ainda quer reformar o mundo, mas sabe que não pode." A questão que mais incomoda, e eu também trabalho com jovens, não é o fato deles terem opiniões, mas o desinteresse de gastar tempo pesquisando os fatos para suportar as opiniões. Direito a opinião não inclui direito aos fatos.
Caro Cloves. Complemento perfeito ao artigo de Pondé. Parabéns.
Caro Pondé, você poderia escrever um texto expondo em que falha a instituição escola, no Brasil... e qual poderia ser o processo formador... porque.a questão de formar jovens crÃticos, de fato também entendo como equÃvoco, mas jovens conscientes de seu espaço social, não seria um caminho?
Um dos principais problemas da escola br se chama Piaget, ou o 'construtivismo', além das doutrinações todas. Nem a França aguentou mais o 'Messieur Piaget' e aboliu este método, tentando se salvar da catástrofe causada lá (e aqui continuamos). Construtivismo quer dizer que o estudante deve 'construir' seu próprio conhecimento. Só que, sem base, fica tudo no 'achismo' mesmo, sem fatos. Como antÃdoto pode começar com https://www.youtube.com/watch?v=3D8TkOA3Y1U - prof. Pier.
é marginalizar a "esquerda caviar intelectual" como você chama,através de textos apelativos. Qual o problema de ser um crÃtico de 15 anos? Espero que quando meu filho chegar a essa idade ele tenha a capacidade de argumentar independente da profundidade intelectual de seus argumentos. Cabe à experiência trazer essa bagagem.. A sensação que seu texto me traz é de que é o mundo ideal seria ter uma geração comandada por mentes "superiores" de filósofos formados pela PUC.
Também alimento expectativas em relação ao meu filho. Torço para que, aos 15 anos, ele domine a gramática portuguesa e se arrisque no aprendizado de um novo idioma. Que seja capaz de multiplicar e dividir sem dificuldade. E que possa apontar a Mongólia em um mapa sem pestanejar. Parece pouco? A maioria dos jovens justiceiros sociais que conheço ignora tais conhecimentos. Então, espero que meu filho, antes de ficar de pé para ensinar, tenha a humildade de sentar para aprender.
Apesar dos incontestáveis ganhos, é também óbvio que as redes sociais contribuÃram sobremaneira para a disseminação da arrogância, das ideias prontas, do efeito manada, das soluções fáceis e óbvias. É tanta gente revirando os olhos, recusando-se a discutir "coisas óbvias" e mandando os demais estudar.... de onde é que veio tanta convicção, minha gente?
ião um nome impróprio e, repito, um nome alienado. Com as técnicas modernas de promoção, o homem cada vez pensa menos. É o jornal, é o rádio, é a televisão, é o anúncio, é o partido,é a Internet (minha inserção )que pensa por nós. Nós “achamos” o que os outros “acham”. A “opinião” deixou de ser um ato pessoal. Há sujeitos que nascem, envelhecem e morrem sem ter jamais ousado um raciocÃnio próprio. Há toda uma massa de frases feitas, de sentimentos feitos, de óddios feitos . Nelson Rodrigues
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