Em “Aposentadoria muito cedo tira eficiência da economia” (Folha - 18/09/2016), cuja fonte é artigo de M. Caetano, secretário do MPS, afirma-se “Desde o ano 2000, a expectativa de vida...aumentou 5,6 anos, mas a idade média de aposentadoria...só subiu 2,7 anos.”. Usou-se a expectativa ao nascer. O autor tem razão, deve-se usar a sobrevida aos 60 anos, que cresceu 1,7 anos no período. A conclusão é oposta à de Caetano. Resta saber por que Schwartsman não criticou a Folha e Caetano pelo erro.

Se sociedade tem nervos previdência é o nervo mais sensível. Em todo o mundo.

A Prev. aposent/a é uma função estatal legitima. E prioridade. Impossivel ser privada devido a garantia de 55 anos (35 cont. e 20 de sobrevida) a 11% de contrib. capitalizando a 6% aa. Pode quebrar. O modelo de calculo pecuniario ou de capitalização pode ser utilizado para compreender o sistema de previdencia publico.Salarios antigos valem mais que os novos. O sistema previde/o deve ser amigavel, a favor da proteção do individuo. Se faltar receitas se tira de outras fontes: divida, finaciamentos

Eu aceito a espectativa de vida aos nascer como avaliação. O fator Previdenciario se utiliza da tabela do IBGE: por ele quem vive mais ganha menos. Algo que parece justo mas é pernostico porque não considera outro dado: a qualidade de vida apos os 60 anos e que cai bastante, comprometendo o trabalho. E quem se aposenta pelo RGPS, tem que continuar trabalhando e não ganha, criminosamente, reaposentadoria.Entendo que quem chega aos 60 deve ganhar no minimo R$ 2 mil. apos os 65 R$ 2,5 mil.

Os argumentos do colunista são racionais, mas nesse assunto "o racional não é real"; porque as pessoas já vêm com uma predisposição, tanto emocional como racional (porque muitos vão ter que trabalhar mais tempo), para rejeitá-lo. É muito mais fácil vender a ideia de que é injustiça com o povo, exploração da elite, que não há deficit, do que vender a reforma com argumentos de lógica matemática. Até porque a esquerda inventa sofismas matemáticos cabeludos para demonstrar que não existe deficit.

perfeito artigo, espero que as pessoas que leram o artido do sindicalista, leiam este também.