Hélio Schwartsman > Temer e o feminismo Voltar
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Toda essa histeria, supostamente feminista, é somente bucha de canhão dos saudosos da gerentona e do amigo da odebrecht. Fingem que defendem este ou aquele grupo de cidadãos, mas na realidade o que prezam mesmo é o resultado eleitoral, a despeito do prejuÃzo a todos. O paÃs foi conduzido a uma crise severa, muito pior que nos paÃses governados por "gente de olhos azuis". Toda essa histeria não passa de subterfúgio para fugir do mea culpa.
O único critério para ocupação de cargos público deveria ser a competencia tecnica. Reivindicar cargos na base do sexo, não é o que o bem público exige. Vs. já devem ter reparado em algumas diferenças ( ¨Vive la Difference!). As mais recentes técnicas de mapeamento cerebral confirmaram cientificamente algumas intuições.Uma fÃsica americana reclama que as mulheres são só 6,5% nos cursos.Engenharia tem poucas alunas, Medicina.Direito e Odontologia, bem mais. Reconheçamos e respeitemos diferenças.
As mulheres que foram as manifestações para derrubar uma presidente mulher, não podem reclamar. O que achavam ? que este arremedo de presidente fosse um homem a frente de seu tempo ? O que achavam ? Como esperar algo bom de um traidor ? O que esperar de tipos como estes que estão lá para se proteger.
Simplesmente brilhante, irretocável.Uma esperança na autonomia de pensamento de que estamos todos carentes.Que Deus nos ilumine a todos.
Existem outros entraves além dos culturais e jurÃdicos que talvez só as mulheres consigam explicar: Ex. para a Câmara Federal em 2014, havia 6413 opções femininas de voto que, por algum motivo, não conquistaram as eleitoras. Cabe uma reflexão pois menos de 10% se elegeu.
Interessante... em lugar de reflexões sobre a fala de Temer, ataque a "algumas alas do movimento feminista". Qual a natureza da opressão atual das mulheres parece não interessar, mas a luta é criticada. Nesta coluna e em várias outras (por exemplo: "Temer na berlinda?"), a impressão que o "opinionista" passa é que está construindo "confiabilidade" junto a certo público. Espero que tenha sucesso: contratação de palestras, artigos, "análises", venda de livros, etc. etc.
Se mulheres representam + de 50% da população e em uma amostra (Congresso) só 9,94% - o sr. pode não ver a lógica,mas a estatÃstica salta aos olhos.Por que será que não apostam todas as fichas na carreira?O que é uma decisão "razoavelmente livre"?"ATÉ diria que existe sabedoria"?Creches são recursos apenas para mães?Há diversas razões e soluções para o status atual, que devem ser debatidas de forma competente sem extremismo e machismo.Uma pena este artigo não ajudar a mudar o obstáculo cultural.
Dizer que "elas não apostam tanto suas fichas na carreira profissional quanto os homens" não passa de chute; não tem base factual ou empÃrica. Eu pessoalmente vejo no meu emprego, em roda de amigos e em textos de formadores de opinião que cada vez mais mulheres procuram se estabelecer na carreira antes de pensar em casamentos e/ou filhos. Porém seria melhor que o colunista apresentasse algum tipo de pesquisa.
poderia comecar com o paradoxo da igualdade na Noruega - https://www.youtube.com/watch?v=CKam3-HHkjs. Em um dos paises mais igualitarios do mundo as mulheres escolhem ser enfermeiras e os homens escolhem ser engenheiros...
Análise adequada. Uma coisa é querer. Outra é poder. Removidos entraves culturais e jurÃdicos cada um(a) decida o que é melhor para si.
Perfeito. Gostaria de escrever assim.
Raciocinio rudimentar, argumento pÃfio. Reivindicar 50% dos cargos não significa forçar mulheres a ocupa-los, apenas favorecer aquelas que sim podem e querem ocupa-los e quebrar as resistencias machistas.
O cronista, em outras palavras, repetiu exatamente o discurso do presidente(não eleito) Michel Temer. Dar para as mulheres as mesmas igualdades de condições em cargos de chefia e acesso a cargos polÃticos, absolutamente restringe os seus leques de escolha. A afirmativa de que " o preço a pagar pelo triunfo do feminismo representa o sacrifÃcio da autonomia individual de cada mulher", representa um exemplo de argumento que jamais deveria ser usado, pela absoluta falta de consistência!
Hélio, por essas e por outras você é meu guru nas análises dos instrumentos culturais e filosóficos...o feminismo politicamente orientado,o pensamento binário e raivoso só prejudicam a nossa causa. /Claudia.
Herculano, você não se chama José e tampouco Cláudia. Sem isto não há certeza absoluta no que você diz. Cláudia pode ser simplesmente o pseudônimo de José, que não gosta do feminismo e provavelmente supõe que usando um nome feminino, dá mais credibilidade em suas opiniões. Uma mulher autônoma e independente não falaria desta forma, especialmente colocando seu nome de forma tão secundária.
Beatriz, a Claudia e autonoma, assumiu isso. Mas para aparecer seu nome em destaque tem que ser assinante da Folha e pagar assinatura. Para que ???
A Cláudia no final da frase representa uma figura feminina atrelada às opiniões do titular da casa?Seria interessante que ela se manifestasse de forma autônoma.
Boa opinião. Aceito o elogio de Temer. Ele fala para, digamos, 70% das mulheres: nossas mães, muitas irmãs, avós, etc. Envolve os homens na mesma proporção, pois são os parceiros das mulheres. DaÃ, vem um Trump e diz : sou machista. E leva. Se a diferença de gênero é briga ela começa dentro de casa. Desaprovo a teoria da conspiração. A igualdade ideológica de gênero começou na pré historia: o sistema de escolha deixou de ser pela força, mas pela inteligência. O tempo tem feito a mudança cultural
Regina, olá! De fato tenho 66 anos. Mas possuo filhos, filhas, nora. Eu, e minha geração, educamos emancipadamente as mulheres. Minha esposa ainda trabalha. Mas ainda conservamos algumas tradições de tarefas caseiras, mais por aptidão. Apesar de que eu costuro em casa. Nos niveis superiores não há distinção salarial. Aliás, o melhor preço da mulher , no inÃcio, e que foi um grande estÃmulo à aceitação do mercado. Vale para todos. Mão de obra barata e que dá inÃcio ao desenvolvimento.
Herculano, Temer falou para 70% das mulheres, apenas se você estiver na faixa etária dos 70 anos ou mais.É por isto que ele está sendo criticado, como alguém que falou dos tempos passados. A maioria destas 70% de mulheres, não está mais entre nós. As mulheres do tempo atual estão em número significativo no mercado de trabalho e batalham por condições de trabalho igualitárias com os homens.
Enfim, um pouco de bom senso nessa discussão sobre feminismo.
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