Opinião > Fiasco na fronteira Voltar
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Acho que deve conter uma fiscalização rÃgida, honesta, de forma que não deixa se submeterem por propinas para deixar a mesma entra no paÃs diante de um trabalho transparente tudo fica mais fácil.
Alguém ainda lembra do SIVAM, que custou um dinheirão, teve escândalo e era para controlar a fronteira? Por que a folha não faz uma reportagem especial, com ênfase nos envolvidos? Fica a sugestão.
Quando fizer a consulta popular esta Folha tomará um susto.
Não existiria comercio ilegal sem o usuário consumidor. Ele ê um verdadeiro receptador que tem plena consciência da origem e natureza ilÃcita do bagulho. Desafia a lei e zomba das autoridades. Não está nem aà se viabiliza facção criminosa. Deveria ser conscientizado e se não der certo, reprimido com maior rigor.
Fiasco foi este editorial: na linha do "se não pode vencê-los, junte-se a eles", o que propões é admissão de incompetência, além de, arrisco dizer, fazer valer uma lei em benefÃcio próprio. Terêncio estava certo: "nada que é do homem me é estranho" (inclusive isto...).
Imaginar ser possÃvel ter uma presença policial em toda a fronteira, é irreal. O único caminho para este controle é inteligência policial e muita vontade (vontade igual da equipe da Lava-Jato). Lançar mão de agentes e informantes infiltrados, escuta de comunicações dos bandidos, enfim. Usar a velha desculpa de que o efetivo é insuficiente não vale, aliás, se o efetivo na fronteira não serve pra nada, então pra que existe? O poder público tem que impor metas a fazer mais com menos.
O pais que não se desenvolve economicamente, nãi trabalha, se desenvolve policialmente. Vivemos em um clima e caça. Nas hostes da elite, no submundo, nas prisões superlotadas. Gastamos uma fortuna para cacar, punir e nada para evitar que aconteça. E cansativo.
Fiasco na fronteira!!!? Como se nas questões internas tudo corresse às mil maravilhas. Esse é o retrato sem retoques do nosso Brasil varonil.
Grande parte do esforço da polÃcia é gasto para combater as d/rogas e grande parte das penas nas prisões foram causadas pelo envolvimento com elas. É mais ou menos como o mito de Sisifo; é improdutivo e não acaba nunca. A falta de soluções para o problema advém do fato de que o combate, ainda que infrutÃfero, é quase tão rentável como o tráfico, não havendo portanto nenhum interesse numa solução final. O Uruguai legalizou a cannabis e o paÃs não entrou em colapso, mas exigiu coragem e clareza.
Não sou a favor de liberação não, não acho que seja este o caminho, porque a canabis é porta de entrada para drogas mais potentes. O que precisa isso sim, é vontade e criatividade das forças de segurança de fronteira em inovar no combate. Sem inteligência (no sentido técnico da palavra), não se vai a lugar algum. Não se pode esperar onipresença na fronteira, pois isso não é realÃstico. O que precisa é uma vontade verdadeira, como a equipe da Lava-jato, para se combater o crime.
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