Opinião > É o gasto que importa Voltar

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  1. Bolívar Arsênio Silva

    Deficit? Não é o q diz o Sindifisco Nacional (órgão dos Auditores Fiscais da Receita Federal) no video-alerta q anda d ivulgando nas redes sociais. Pelo q está ali demostrado, o rombo na Previdência Social é uma farsa. Está no YouTube, não adianta colocar o link, q a Foglia não púbica, né?

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  2. Ricardo Knudsen

    O jornal trata com desdém a inclusão da previdência do funcionalismo na Seguridade. Fala em “retirar da conta” o que nunca nela esteve. Pela Constituição, só o Regime Geral faz parte da Seguridade, o Regime Próprio (RPPS), do funcionalismo, não. Não pode ser financiado pelo INSS, COFINS ou CSLL. Parceiro no embuste do déficit da Seguridade, na matéria “Dados da Previdência são alvo de discórdia” (23/10), o jornal inflou em R$ 100 bilhões os gastos da Seguridade, incluindo na conta o RPPS.

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  3. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Não há dúvida de que não deve haver déficit na previdência. Este déficit tem que ser eliminado. O sistema tem que ser equilibrado. Contudo também não resta dúvida de que muito mais importante do que o déficit da previdência é o absurdo da política de juro queimando R$400B/ano. As devidas proporções deveriam ser dadas a estes temas. Colocar toda a culpa na Previdência é uma extrema má fé do setor financeiro que não está sendo honesto ao priorizar seus interesses rentistas.

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  4. NIVALDO NEREU CALIMAN

    É interessante, países como a Alemanha, França, Inglaterra e outros (diga-se mais velhos e ricos que nós) tem idade de aposentadoria acima dos 65 anos. O projeto de reforma da previdência vem dos anos 90 e passou praticamente 20 anos sem ser discutido. De acordo com o IBGE nossa taxa de natalidade se aproxima dos países citados acima, como faremos para financiar ou manter dignamente os nossos aposentados sem uma discussão séria sobre idade de aposentaria e/ou um novo projeto para tal?

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  5. ARY OLIVEIRA

    Sugiro que o trabalhador brasileiro contrate plano de saude privado utilizando para isso aquela contribuição que ele doa para a IGREJA.

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  6. ARY OLIVEIRA

    Excelente Editorial, Contudo quando a midia informa sobre aposentadoria de servidores públicos deve também INFORMAR e LEMBRAR de que o servidor público recebe valores maiores de que o Teto máximo do INSS porque ele contribuiu durante a vida ativa por um valor acima do teto. Apenas matemática. O trabalhador brasileiro quer aposentar cedo, quer que o INSS cuide de sua aposentadoria e sua saude (SUS) , ai não tem Previdência que sobreviva.

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  7. Antonio Catigero Oliveira

    Todo o gestor tem que contar com o recebimento depois de cumprido o contrato. É a base para qualquer economia. Quinhentas das maiores empresas do Brasil devem $426 Bilhões para a Previdência. Esquecer esse "detalhe" é simplesmente inaceitável para alguém que se diz "preocupado" com os rumos do país. Fazendo o discurso conveniente de quem realmente manda, e quer retirar direitos conquistados pelos Trabalhadores.

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    1. Antonio Catigero Oliveira

      No momento em que as pessoas perceberem que não vale a pena pagar aposentadoria, irão para os planos privados? Esses fundos só funcionam enquanto estão arrecadando $$. Quando começam a pagar, decretam falência em poucos anos, com o apoio e lobby de políticos pedindo ao governo para intervir, que significa emprestar $$ a fundo perdido. Assim como acontece com banqueiro que arrecada $$, mas não cumpre com o combinado. Liberalismo quando é conveniente; Estatismo quando é necessário. 2008 é exemplo.

  8. José Cardoso

    Muitas reações contra a reforma são sintomas da deficiência no ensino de matemática nas nossas escolas. No caso são as 4 operações, portanto ensino fundamental. Depois da aprovação da reforma da previdência devemos avaliar como melhorar o ensino de aritmética, incluindo o uso de calculadoras e planilhas eletrônicas.

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  9. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

    O "déficit" da previdência em 2016 foi de 152 bi, ou seja, 6% da arrecadação total, de 2,5 tri. Como podemos ver, não é para esse pânico todo. Há tempo para tomarmos medidas que aumentem a arrecadação, como reforma tributária, medidas anti-corrupção e gestão competente. Podemos também eliminar distorções e privilégios. Só que nada disso será feito sem reforma política. Essa é a agenda que interessa ao povo. Mas o governo e a mídia trabalham para o mercado e nos impõem uma única narrativa.

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    1. Ricardo Knudsen

      De fato, a reforma da Previdência não é urgente e poderia esperar por um governo com mais legitimidade. Especialistas do Ipea, que agora defendem reforma urgente, antes propunham reforma progressiva, em duas décadas, e carência de 3 anos. Por exemplo, o tempo mínimo de contribuição aumentaria paulatinamente, atingindo 25 anos apenas em 2031. Agora defendem, como estratégia, aprovar já essa reforma desnecessáriamente dura. Oportunismo de um momento em que a democracia está fragilizada.

    2. EDUARDO BASTOS

      A questão não é opor ricos versus pobres, empresários versus trabalhadores,... é entender que existem os "representados" e os "não-representados". O povo não é representado. Se houvesse a mínima vontade de se mudar a Previdência, estaríamos discutindo modelos alternativos de controle e de financiamento, taxas de natalidade, privatização e cálculos atuariais. Estamos apenas na superfície da discussão, ainda mantendo tudo nas costas do Estado como se apenas ele pudesse resolver o problema.

    3. EDUARDO BASTOS

      Acho que a democracia é o melhor pior sistema que existe. Tanto o Congresso como o governo não estão nem aí para o povo. Governos de esquerda e de direita querem o poder, nada mais. O povo é o elemento mais sub-representado nas discussões. E é ele que acaba pagando o pato. Mas, qual seria a opção? Eu, se pudesse, retiraria todo meu dinheiro da previdência. Por que o Estado deve geri-la?

    4. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

      Eduardo, você realmente acha que nosso Congresso leva em conta o que é melhor para o país? Para o povo? São eles que vão votar, propor emendas.

    5. EDUARDO BASTOS

      O Fabrizio tenta ser engraçadinho e não consegue... deve haver alguma correlação entre ser de esquerda e ser diversionista. É o preço que temos que pagar dentro da democracia. Vida que segue...

    6. EDUARDO BASTOS

      Este governo é legítimo. É o vice da chapa. Como o presidente foi impedido, ele é o legítimo representante. Não vejo onde está a legalidade. Qualquer posição de que temos que esperar o momento certo (ou legítimo) para desarmarmos esta "bomba" parece estratégia ideológica.

    7. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

      Meu chará, não vejo antagonismo entre nossos textos, apenas repudio o argumento de que temos que fazer a reforma na correria, com apenas uma visão na mesa. Prefiro que a reforma fique a cargo de um novo governo de verdadeiros representantes do povo.

    8. EDUARDO BASTOS

      "Não é para este pânico todo"!?!? Como assim? Estamos na maior recessão de toda a nossa história e toda a população depende da incompetência de um governo para administrar a "sua" aposentadoria. Previdência tem que ser algo superavitário, transparente e com regras claras. Pergunte hoje a qualquer brasileiro quanto ele ganhará quando se aposentar e ele não saberá. Uma vergonha. Um assalto no bolso de cada cidadão. A reforma verdadeira teria que oferecer contas separadas e liberdade de saque.

  10. Maria Francisca de S C B Souza

    Seria de grande utilidade considerar também, no âmbito geral das reformas, todas as despesas feitas com o legislativo, executivo e judiciário. Talvez assim ficaria mais fácil entender o processo de insolvência da Previdência e do País.

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    1. EDUARDO BASTOS

      E os roubos do lulopetismo.

  11. EDUARDO BASTOS

    Me deem a opção de sair do regime de previdência (público ou privado) via "opt out" que eu sairia na hora, pegaria meu dinheiro e nunca mais deixaria ninguém cuidar dele além de mim mesmo. A questão está muito além do que receita versus despesa. Está entre liberdade de escolha versus escravidão estatal. Cada um que cuide de sua aposentadoria sem depender do Estado e que a seguridade seja custeada de modo profissional e transparente (com ganhos financeiros). É simples sem o governo!

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  12. Adonay Evans

    Onde foi parar nosso jornalismo? O editorial é simplista. O déficit deve ser auditado por rubrica de despesa e fonte de receita. Ao se fazer isso, vai se descobrir que: a) os empregados do setor privado tem pequeno déficit, talvez até superavit b) os assistidos em programas sociais, devem ter os recursos originários dos tributos sociais, não dos trabalhadores privados. c) a maior causa do deficit são os beneficiados do setor público, e aí, como é que fica?

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    1. EDUARDO BASTOS

      Se houvesse a opção de "não dar seu dinheiro para o Estado" e este trabalhador gerenciasse seu próprio fundo, não haveria este problema. A questão é que o dinheiro é transferido para um agente (o governo) que não sabe administrá-lo (e usa-o de modo populista). Se cada brasileiro tivesse uma conta, com total transparência de rendimento e pudesse sacar o valor a qualquer momento, isso não ocorreria.

    2. Adonay Evans

      Quando um trabalhador do setor privado se aposenta, seus proventos são perversamente reduzidos. No setor público, aumentados em relação aos proventos da ativa. O judiciário, com desembargadores, juízes e ministério público, tem na ativa e na aposentadoria salários formais e mascarados, sem comparação no mundo. No legislativo, operador de elevador tem salário de vinte mil reais. Até quando o Estado vai sugar o País?

  13. Hildebrando Teixeira

    Quem comanda estes protestos são exatamente os únicos que poderiam ter feito algo para prevenir o caos nas contas da previdência: Lulah e o seu Poste, enquanto estiveram 13 anos no governo. Por que não fizeram nada? Adivinha...

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    1. José Ricardo Braga

      Quem comanda e demanda essa reforma da Previdência foi czar da economia no Governo Lula. Ele acabou de dar depoimento à Justiça de que tinha total liberdade durante o Governo Lula, donde se depreende que tinha muita influencia junto ao mandatário. Será que o Meirelles se tocou desse assunto só agora ? Ou será que ele percebeu a "oportunidade histórica" de aproveitar um governo que sente que não tem que prestar contas a eleitores, para avançar a agenda rentista da Banca ?(Previdencia privada,etc)

  14. EDUARDO BASTOS

    Previdência é uma poupança para um evento futuro que, com cálculos atuariais, funciona perfeitamente. Seguridade é um custo social que engloba riscos diversos e indeterminados e que, portanto, deve ter outra análise de "hedge". O cidadão tem que "capturar" a gerência da primeira (sua poupança) e entender que paga à fundo perdido para a segunda. Quantos entendem isso?

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  15. EDUARDO BASTOS

    Previdência tinha que ser algo do cidadão, com conta particular e com total transparência de acesso e liberdade para saque. Que cada um assuma seu riscos. O Estado não sabe fazer isso de modo correto. E assistencialismo só deveria ocorrer depois de uma contrapartida de receita. Caiu a receita? Pois é... ou nos endividamos (que é o que ocorre, às custas das gerações futuras) ou benefícios devem ser cortados. Não há magia. É matemática!

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  16. Cloves Oliveira

    O governo falha na comunicação mais uma vez! A reforma da Previdência não é só importante para o momento, mas principalmente para evitar o colapso no futuro. De acordo com o IBGE, a população de idosos atualmente é de 13%; em 2060 será de 33%, ou seja, um aumento de mais de 150%. Cada integrante da População Economicamente Ativa (PEA) sustenta hoje 21 aposentados; em 2060 será 100 para 63. O outro agravante é que a expectativa de vida mudará dos atuais 75,2 anos para 81 anos em 2060.

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  17. Marco Diotaiuti

    Faltou a palavra "patrocinado" no alto da coluna.

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  18. Ricardo Knudsen

    O Secretário da Previdência, Marcelo Caetano afirmou, em artigo no site do Ipea, que os gastos do RGPS aumentaram continuamente entre 1995 e 2014, em proporção ao PIB. Mesma afirmação do editorial. Os dados de seu artigo mostram claramente que o crescimento ocorreu até 2005, depois estabilizou-se, com pequenas oscilações. O aumento, após 2014, ocorre pela queda do PIB. É fácil fabricar conclusões manipulando dados.

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  19. Ricardo Knudsen

    A crise atual da Seguridade é de arrecadação, produzida pela crise, e a reforma proposta não terá impacto sobre ela no curto prazo, ao contrário do que diz o governo. Com o aumento do desemprego de 6% para 12%, despencaram as contribuições ao INSS. O setor urbano do INSS, que foi superavitário até 2015, e ajudava a financiar o setor rural, passou a deficitário. Com a queda da atividade econômica e encolhimento do PIB, houve enorme queda na COFINS e na CSLL, criadas para financiar a Seguridade.

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  20. Ricardo Knudsen

    O jornal aparentemente não permite comentários sobre a -a n f i p- não consigo publicar sobre o tema.

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  21. Ricardo Knudsen

    A ANFIP afirma corretamente que a Seguridade Social foi superavitária até a crise atual. Para financia-la, tem as contribuições ao INSS, COFINS e CSLL. Denuncia os desvios indevidos via DRU e desonerações. Havia superávit, até Dilma e Temer demolirem economia, empregos e arrecadação. O PMDB é corresponsável pela crise, pelo déficit público, pelas dificuldades na Seguridade e na Previdência. Mas culpam o sistema, para ocultar a responsabilidade de Temer e seu partido.

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  22. Ricardo Knudsen

    A grande imprensa não faz matérias discutindo à sério os argumentos da ANFIP, que faz o balanço da Seguridade há anos. Só publica versões favoráveis ao governo. A ANFIP afirma corretamente que a Seguridade Social foi superavitária até a crise atual, quando Dilma e Temer arruinaram a economia, empregos e arrecadação. O PMDB é corresponsável pelo déficit público e pelas dificuldades na Seguridade. Mas a estratégia é culpar o sistema, para ocultar a responsabilidade de Temer e seu partido.

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  23. Flavio Matos Petroli

    Nossa! Que defesa mais fervorosa dessa reforma pelo editorial do jornal! Por que será que querem tanto nos convencer dá necessidade dessa reforma?

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  24. Ricardo Knudsen

    Manipulando dados, o jornal “demonstra” sua tese. Afirma-se que o INSS foi de 4,9% para 8% do PIB em 20 anos. Mas houve crescimento só entre 1995 e 2005. Depois estabiliza-se entre 2005 e 2014, oscilando entre 6,2% e 7%, anos com desemprego normal e crescimento continuado do PIB. O crescimento do INSS em relação ao PIB recomeça com a crise a partir de 2014. Com -7,5% em 2015/16, o INSS naturalmente cresce sobre o PIB. Mas foi o PIB que caiu! Não foram os gastos que subiram exponencialmente.

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    1. Ricardo Knudsen

      A presunção de que eu seja de esquerda mostra a dificuldade de discutir com dados e fatos. O RGPS urbano é historicamente viável, foi na última década superavitário, só com o INSS. A COFINS e a CSLL foram mais do que suficientes para a previdência rural, Saúde e Assistência Social. Com a crise econômica, todas as despesas do governo estão em crise, e não há solução de curto prazo. A reforma Temer também não tem efeito sobre a Previdência no curto prazo.

    2. EDUARDO BASTOS

      O mundo maravilhoso da esqueda e sua fantástica fábrica de criação de dinheiro do ar. Não existe almoço grátis. O dinheiro da previdência sai de algum lugar. Ou o governo se endivida (como bem disse o nosso amigo abaixo) ou aumenta os impostos. Não há como fugir da matemática.

    3. EDECIO CUNHA NETO

      de uma forma ou de outra, é mais do orçamento da uniao que vai pra prrevidencia, amigo. O que voce recomenda fazer com o restante das despesas? Quais ( dezenas ou centenas fe bilhoes de reais ) devem ser cortadas? Ou a gente aumenta a divida pública - por que nao? - a 100%, 150%, 200% do PIB? O país acaba. É a solução preferida?

  25. Ronaldo Oliveira

    Técnicos do próprio governo dizem que a previdência é superavitária nas entrelinhas das suas tentativas de justificar o injustificável. O déficit ocorre com a seguridade, isto é o bolsa família, o tal bpc, renuncias fiscais e outros penduricalhos que só tem a ver com manter o curral eleitoral. Por que não separar previdência de assistencialismo? A demagogia assistencialista eterniza o terceiro-mundismo deste país. O paternalismo é mentalidade não só na classe política, mas na imprensa e etc.

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