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Um "jovem" apresentador da Globo News babava de satisfação ontem com o "sucesso" desse leilão de aeroportos. O capital externo está de volta. Vai entrar R$ 3,8 bilhões de reais, saudava ele. Faltou deixar claro que isso em 30 anos. Ou seja, 120 milhões por ano. RidÃculo. Outro, um economista, saudava o fim das empreiteiras brasileiras nesse negócio e talvez em outros também. Fim dos tempos. Todos comemorando a destruição da única engenharia em que somos competitivos. Façam a depuração. Só.
As empresas que compraram os aeroportos, agora querem o retorno do investimento da compra, portanto duvido que vão investir em melhorias. Não tem alteração na variável de aumento de lucro com mais investimento, pois o número de pessoas que vão utilizar o aeroporto sera o mesmo, com ou sem investimento. O que deve acontecer e um aumento dos valores nos serviços oferecidos aos passageiros, já que nesse caso não tem concorrência. Não existe nenhum outro aeroporto próximo. Tem que usar aquele.
Com seriedade as coisas vão se ajeitando. O único problema é que a ANAC vai continuar atazanando a vida das empresas com a sua burocracia insidiosa. O ideal seria riscar essa agência do mapa e substitui-la por algo mais moderno e menos corporativista. Em tempo, não existe "má qualidade" sim falta de qualidade. A qualidade não precisa de adjetivos, pois intrinsicamente representa algo de bom e verdadeiro. Nem boa qualidade nem má qualidade, apenas qualidade. Ou tem ou não tem!
Só o tempo dirá se, de fato, houver desmobilização da influência polÃtica. Não é o caso, ao que tudo leva a supor, dos casos do fornecimento de equipamentos e trens para empresas do governo. Basta ver os acordos de leniência com várias empresas multinacionais. Gostaria de ver os TCU´s e Assembleias Legislativas Estaduais abrirem as contas dos governos. Tenho grande suposição que a perplexidade seria tão grande quanto a Lava-Jato.
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