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  1. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

    "O gasto com previdência aumentou de 51% para 58% da despesa total". Como, se o déficit é de 270 bi e a arrecadação 2,5 tri?

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  2. Ricardo Knudsen

    Espero que o Sr. Pessoa escreva uma coluna sobre tantas falácias das reportagens e editoriais da Folha.

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  3. Ricardo Knudsen

    E foram muitos os “erros” da Folha: idade mínima na maioria dos países da OCDE não é 65; O RPPS não faz parte da Seguridade; O custo de uma aposentado do INSS em 20 anos não é R$ 1,1 milhão; Os gastos do INSS foram estáveis entre 2005 e 2014; As despesas do INSS/PIB serão reduzidas com a volta do crescimento; O INSS não reduziu os gastos com Saúde e Assistência; O INSS não “custa” mais ao governo do que Educação e Saúde, pois tem verbas próprias exclusivas. Por aí vai...

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  4. Ricardo Knudsen

    Quando li a reportagem “Aposentadoria muito cedo tira eficiência da economia” (Folha - 18/09), informando erradamente sobre o crescimento da idade de aposentadoria e a sobrevida dos aposentados, escrevi à Ombudsman. A resposta foi de que não havia “erro objetivo”, a expectativa ao nascer era pertinente. Posteriormente, em sua coluna, a Ombudsman afirmou que a Folha nunca havia errado na cobertura da Previdência. De certa forma, concordo. Erros são involuntários, e corrigidos quando detectados.

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  5. Ricardo Knudsen

    Muito improvável que as despesas da Previdência atinjam algum dia próximo a 20% do PIB. Primeiro, por que as previsões que chegam a esses valores usam crescimento médio do PIB baixo, injustificável para um país ainda pobre. Outra razão é que ninguém espera que nunca se façam mudanças na Previdência, à medida que a população envelhece. Só não se deve fazer essa reforma grotesca e atabalhoada, proposta por Temer

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  6. Ricardo Knudsen

    Em “Aposentadoria muito cedo tira eficiência da economia” (Folha - 18/09) lê-se “Desde o ano 2000, a expectativa de vida...aumentou 5,6 anos, mas a idade...de aposentadoria...só subiu 2,7 anos”. A fonte é artigo de Marcelo Caetano, secretário do MPS. A expectativa usada é ao nascer! Pessoa está correto, deveria ser usada a sobrevida próxima à aposentadoria. A sobrevida aos 60 anos subiu 1,7 anos no período (IBGE), menos do que o aumento da idade de aposentadoria. O oposto do que disse Caetano.

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    1. Ricardo Knudsen

      A sobrevida na idade de aposentadoria é a que define o custo do aposentado ao INSS. Se ele vive mais 20 anos após aposentar-se, significa que o INSS o pagará por esse período. No fundo, é a única expectativa de vida que importa para os gastos do INSS. Como a média de aposentadoria é próxima de 60 anos, a expectativa de vida nessa idade é usada como referência. O governo usa a expectativa de vida na idade de aposentadoria para calcular o valor do fator previdenciário, por exemplo.

  7. Ricardo Knudsen

    O aumento INSS sobre o PIB e os gastos públicos aumentou a partir de 2014 pela crise de Dilma e Temer. Entre 2005 e 2014, o INSS ficou constante, oscilando em torno de 6,7% do PIB. No triênio 2014-16, o PIB caiu 7%, deveria ter crescido 17% (PDO Federal 2013). O PIB hoje deveria ser 25% maior. Se corrigirmos os 8,1% do INSS em 2016, pelo que o PIB deveria ser, temos 6,5%, abaixo da média pré-crise. Pelas mesmas razões que subiu, o gasto INSS /PIB deveria cair com a volta do crescimento.

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  8. Ricardo Knudsen

    Falando em falácias, o autor reconhece que “aposentadoria por idade ocorre...para as pessoas mais pobres...na zona rural”. Não diz que esses pobres rurais hoje podem se aposentar aos 60 anos, sem contribuir. Pela reforma, precisarão ter 65 anos e 25 de contribuição. É preciso muito sangue frio para afirmar “Não é claro que a reforma aumente a desigualdade”. Finge-se que a reforma diminui injustiças, mas o fato é que piora para todos. E sempre as consequências são mais sérias para os mais pobres.

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  9. Daniel Lira de Oliveira

    Comentário p/ JorgeO - O problema que ninguém toca é das empresas que já consideram pessoas com mais de 45 anos velhas e evitam contratá-las, demitem os que chegam a 55. Como aposentar aos 65 neste mundo cão real?

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  10. Antonio José da Costa Lima Costa Lima

    Gostaria muito de vê esses economistas discutindo o comprometimento de mais de 1/3 do orçamento com pagamento a banqueiros, rentista, ... e especuladores de ocasião. Só pra refrescar a memória dos que não ligam muito para essa questão, este anos, o Brasil vai pagar "..1,722 trilhões..." para a turma do andar de cima. Os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos, ... e previdência é troco diante a escandaloso gasto. Acorda povo brasileiro!

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    1. Denis Tavares

      Dilma deixou uma absurda dívida de 3,3 trilhões de reais. E quanto maior a dívida, maior o risco de calote. Por os juros para a rolagem da dívida são tão altos. A culpa do pagamento dos juros não é de quem financia o governo, mas de quem contraiu a dívida. Sem o investidor, não teria como Dilma rolar a dívida. E o investidor procura o melhor investimento. Hoje pode estar financiando a dívida. Amanha, investindo na Bolsa.

  11. Antonio José da Costa Lima Costa Lima

    Gostaria muito de vê esses economistas discutindo o comprometimento de mais de 1/3 do orçamento com pagamento a banqueiros, rentista, ... e especuladores de ocasião. Só pra refrescar a memória dos que não ligam muito para essa questão, este anos, o Brasil vai pagar "..1,722 trilhões..." para a turma do andar de cima. Os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos, ... e previdência é troco diante a escandaloso gasto. Acorda povo brasileiro!

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  12. José Cardoso

    O Vladimir Safatle também cometeu esse erro de confundir expectativa de vida ao nascer com expectativa de sobrevida aos 65 anos. Mas ele não tem formação em ciência e o erro é compreensível. Já uma professora de economia da USP, com doutorado dizer a mesma coisa é triste. Gostaria de acreditar que fosse apenas má fé de sua parte para engrossar a oposição ao governo, mas temo que ela tenha errado mesmo, e que o nível do ensino da USP atualmente seja esse.

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  13. Hercilio Silva

    É preciso citar que devido a rotatividade de mão de obra, muitos trabalhadores urbanos não conseguem os 35 anos de contribuição. E os informais então melhor nem citar. Agora aumentar para 70 anos a idade e reduzir o valor do BPC a menos de um salário mínimo, não tem relevância econômica, é maldade mesmo. Um chega pra lá em quem mais precisa e nada tem.

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  14. Rodrigo Carvalho

    A dotôra, como boa petista, sempre será capaz das maiores acrobacias mentais para justificar os seus próprios interesses, ao tempo em que alega uma profunda preocupação com os problemas “do povo”. Pura hipocrisia. A dotôra está se lixando pro povo, só quer que essa reforma seja protelada ao máximo, está preocupada mesmo é com a perda da sua aposentadoria precoce e imerecida, pela usp.

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  15. jarbas cabral

    Sugiro que pesquisem no Google a reforma da previdência e os servidores públicos e verão que estes estão sendo minimamente atingidos. Infelizmente, não sei os motivos, tanto aqueles que a defendem como aqueles que a criticam nao se aperceberam deste detalhe.

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  16. jarbas cabral

    Somente os servidores públicos que tomaram posse após 2013 serão atingidos pela reforma, ou seja, 2% do total. Para quem diz que o combate ao déficit é para ontem, esquece que estes novos servidores aposentarão somente daqui há 30 anos. Os que não serão atingidos, ou seja, aqueles que tomaram posse antes de 2013 (98%) aposentarão em futuro bem próximo. De quem é a falácia? Estudem a pec e verão.

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    1. Bruno Resck

      E se tiver um pouquinho de boa vontade perceberá que, se existe rombo, não é por conta dos pensionistas, e sim pela SONE//GAÇÃO e CORR//UPÇÃO. Por fim, como sugeriu pesquisar no google, faça também uma pesquisa sobre os valores sonegados no Brasil. Pesquise o modelo de previdência na Noruega, onde os frutos do petróleo banca a previdência daquele país. Diferente daqui, que vai para o bolso de uns poucos.

    2. Bruno Resck

      Nobre Jarbas, não sei o que está lendo, mas permita-me fazer uma modesta correção. Após 2002 os servidores públicos recebem em média 80% dos últimos salários como aposentadoria. De 2013 pra cá, recebem o teto do INSS, tendo que complementar com previdência privada ou Fumpresp. De acordo com a proposta, apenas os servidores que já possuem condição para se aposentar, ou seja, possuem direito adquirido aposentarão de acordo com essas regras. os demais, se enquadrarão nas novas regras.

  17. Wilson de Oliveira

    Para se quebrar todas as resistências, uma reforma previdenciária deve ser simples de explicar ao mais humilde cidadão, e justa para todos que contribuíram e que contribuirão, ou seja, você terá direito ao valor recolhido corrigido (como o FGTS ou poupança) dividido pelos meses de expectativa de vida na data da solicitação. Com este grau de transparência, o regime CLT não subsidiaria o público, político ou militar.

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  18. Ricardo Ferreira

    Espera aí. Se for comparar Brasil com a França, tem que ser expectativa de vida x expectativa de vida, sibrevida aos 60 x sobrevida aos 60.

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  19. Bruno Resck

    Falácia é o próprio relator da reforma sonegar o INSS. Falácia é a montanha de dinheiro sonegada pela elite brasileira. Não vejo o mesmo fervor para defender mecanismos de combate à sonegação e corrupção. Defender esta reforma nestes moldes beira à desumanidade. Querem substituir o Estado de bem estar social pelo Estado mínimo, mas fecham os olhos para as brutais e históricas desigualdades brasileiras.

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  20. MARCELO PITTA COELHO

    Esses colunistas de esquerda que criticam a reforma da previdência vivem de sofismas. Não é de hoje, e nem apenas em relação à reforma da previdência, sempre foram assim.

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    1. waldomiro janunzzi

      No México, principal laboratório do Consenso de Washington, só 23% dos idosos têm aposentadoria. A reforma da Previdência mexicana remonta a 1997, quando o subfinanciado sistema de pensões com benefícios definidos foi substituído por um modelo de contas com capitalização individual. O beneficiário recebe com base apenas no que contribuiu, descontadas as taxas de administração dos fundos.

  21. jarbas cabral

    Samuel. Você não leu a pec. Se lesse veria que os servidores públicos, que são a causa maior do déficit, não estão sendo atingidos. A elite do sevicio público continuará sem idade mínima e com aposentadoria integral de 40 mil reais por mês aos 55 anos. Leia e verá!

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    1. jarbas cabral

      Somente os servidores públicos que tomaram posse após 2013 serão atingidos pela reforma, ou seja, 2% do total. Para quem diz que o combate ao déficit é para ontem, esquece que estes novos servidores aposentarão somente daqui há 30 anos. Os que não serão atingidos, ou seja, aqueles que tomaram posse antes de 2013 (98%) aposentarão em futuro bem próximo. De quem é falácia? Estudem a pec e verão.

    2. Ricardo Ferreira

      Precisa se informar, no serviço público (exceto militares) já tem idade mínima de 54/60 anis desde 2003. E a aposentadoria integral acabou também desde esta época, quem quiser se aposentar integral tem que aderir ao Fundo de Previdência.

    3. Bruno Resck

      Jarbas, a maior causa do déficit da previdência é a sonegação meu caro. Sonegação! Sem falar na corrupção. Você está bem desinformado. De 2012 pra cá não existe aposentadoria integral para servidor público. Não coloque a grande parte dos servidores ganhando 40 mil de aposentadoria. Impressionante como boa parte da população desvia o foco do problema em benefício de uma minoria.

    4. MARCELO PITTA COELHO

      A idade mínima, que eu saiba, vale para funcionários públicos também, me parece que só os militares estão fora.

  22. EDUARDO BASTOS

    Vi a entrevista dela na Globonews e tive saudades do Roberto Campos, este sim um verdadeiro economista. A USP sabe que está vendendo Economia para seus estudantes e entregando sociologia marxista de botequim?

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    1. EDUARDO BASTOS

      Ernesto. Impossível detectar se o seu comentário foi irônico ou não. Mas espero que tenha sido. Karl Marx não tinha dinheiro nem para se sustentar, quanto mais propor um novo modelo econômico.

    2. Ernesto Pichler

      A economia política marxista é o nível mais alto da ciência econômica. Sorte dos estudantes da USP. Bob Fields era apenas um entreguista.

  23. Gustavo von Krüger

    Vc considera Laura Carvalho sua colega, pelo fato de escreverem na Folha, certo? Pois ela não pode ser considerada economista. Economista que não sabe fazer contas precisa perder os direitos de ser considerado como tal.

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  24. Flavio Matos Petroli

    O que não é razoável e desvincular as receitas estabelecidas pela constituição para o financiamento dá seguridade social para se pagar juros da dívida! Cáda vez mais tenho a impressão de que os reais interessados nessas reformas são o mercado financeiro que busca em um futuro próximo a privatização dá previdência pública e o empresariado que busca eliminar os impostos destinados a financiar a seguridade social dá cadeia produtiva das empresas.

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    1. MARCELO PITTA COELHO

      Não tem nada a ver uma coisa com a outra, dívida pública é uma coisa, e tem que ser paga, já vimos o resultado do calote na década de 80 e no governo Collor, que congelou a poupança e depósitos bancários, causando uma recessão de mais 4% sem controlar a inflação. O fato é que o que se arrecada com contribuições é muito menos do que se paga em benefícios, daí o deficit. Seguridade social é também saúde educação... Não se pode gastar todo o dinheiro da seguridade social com previdência.

  25. jose luiz ribas

    Já não me surpreende a defesa enfática feita por economistas ligados ao dentista em relação a reforma dá previdência proposta por este governo ilegítimo. Gostaria de ler a mesma ênfase à mudança dos históricos benefícios ao rentismo.

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