O último parágrafo toca em uma das feridas que fazem sangrar o tecido social: a leniência, ou o excesso de compreensão que levam a justiça a primar pela impunidade. Psicólogos e adestradores de animais tentam convencer pais, professores e donos de pets de que, corretivos e reprimendas jamais sejam aplicados se não o forem de imediato. Mas vejo poucas pessoas tentarem demonstrar, não apenas a ineficácia, mas sobretudo os resultados danosos pelos anos que demoram nossos processos judiciais.

Impunidade. Crimes de corrupção e outros não podem ser tratados de forma branda, não importa o quanto ou quando, todo crime deve ser tratado com rigor. Só assim iremos aprender

Ha dois vetores A) um governo fraco que para roubar deixa todo mundo roubar, bem diferente do cappo que niquila os paralelos B) um pensamento frouxo idolatrado de uma liberdade irresponsável como o caminho certo de viver no mundo do berço esplêndido E assim o lado Ocidental não perde o bonde da década mas o avião do centenário Não vai acabar bem

Por que eles roubam? Generalizando. Zeitgeist e natureza humana. De Caim à Odebrecht. Passando pelo Código de Hamurabi. Do Império Romano ao Imperador Trump. O planeta é habitado por Homens e não por anjos. Ainda bem. Os Homens podem mais que os anjos. Estes não podem errar. Os Homens podem!

A irresponsabilidade observada na busca de falsas necessidades e eventos (trem bala? Copa? Olimpíadas? 5 Refinarias Premium?), todos caríssimos e competindo no orçamento com verbas para educação e saúde são provas cabais dá afirmação nunca se roubou tanto em tão pouco tempo.

O que mais me escandaliza é ouvir de pessoas auto-reputadas como esclarecidas demonstrarem surpresas por todos esses fatos de roubalheira vindos à tona. E mais ainda quando seguem atribuindo esse mal a um partido apenas. Quando acordarmos, talvez não haverá mais país algum.

O principal aspecto desta roubalheira é o centralismo de um partido visto que ha uma justificativa ideológica para a escalada sem precedentes do crime. A matriz deste roubo era o Foro de São Paulo que objetivava a perpetuação do poder em toda América Latina e o projeto megalomaníaco de um psicopata.

R oubam porque apostam na impunidade proporcionada pelo foro privilegiado, eles sabem que a regra é a impunidade, se duvidar é só procurar saber quantos o maior tribunal do país já mandou pra cadeia ou devolver o dinheiro. A impressão que dá é que o Congresso é um ninho de r atos em que as r atazanas fazem leis em benefícios próprios, se tivéssemos leis duras que fossem cumpridas contra políticos l adrões eles pensariam um pouco mais antes de esculhambar o país como fizeram.

..."ser muito compreensivo significaria incentivar o ato antissocial, um luxo ao qual nenhuma sociedade pode se dar". Concordo. Se vc vai sendo tolerante, tolerante, permissivo, chega uma hora que vc não sabe mais qual é o limite do bom-senso, do benéfico/maléfico, da ordem, dos requisitos para a vida em sociedade, dos valores para o bem comum

primeiro q a justiça faça retornar o $ rou ba do , depois processo duro e pesado e finalmente - cadeia p o infrator !!!

Porque dá prazer mui grande p/ cérebros dos "manzorras". Dependentes usam lógica dos contraditórios como dinâmica adm : nesse gov há e não há obrigação de honestidade ! * É a apregoada igualdade tomba BR

A experiência de Stanford mostrou-me que: (1) Há sete meses só havia uma presidente e um partido corruptor no Brasil; (2) A discussão agora é como admitir que não era bem isso, assim tanta gente do bem, pós-PT, também se corromper; (3) comprovou-me que o apóstolo Paulo estava adiantado às experiências pavlovianas ao escrever em sua Epístola aos Romanos "todos nós pecamos e nos afastamos deliberadamente da fonte da própria Vida" (paráfrase) e (4) que as panelas teflon estão em falta.

Os individuos rompem o pacto porque não percebem que a medio prazo estão detonando a si proprio.

A corrupção legal e muitissimo pior e maior que a corrupção ilegal. Mas a legal não é percebidda pelo povareo. Não estou preocupado com roubo. E micharia, mas é o que maioria entende. Não percebem que muito do que é legal é imoral.

O cenário político em Brasília não é como um cardume de sardinhas, que ao receber algum tipo de sinal que ainda desconhecemos, mudam de direção de maneira uníssona. É composto de várias tribos, cada uma com uma agenda e uma identidade para proteger. Para um membro destoar do resto da tribo significa desgraça e perda de poder. Nesse sentido o R. Jefferson foi um ponto fora da curva, por isso causou tantos estragos. Essas tribos dançam de acordo com a música para sobreviver, seja ela qual for.

A propriedade é um pacto. Não é atitude social, mas civilizada. Foi criada porque era vantajosa. A escassez é um fator de ruptura do pacto. A competição é outra. Uns rompem porque não tem, chamamos (presos), e outros porque vendo isso rompem para levar vantagem ( políticos). Apropriar-se do Estado garante uma vantagem competitiva. Impõe-se o costume e todos em maior e menor grau corrompem o pacto. Se o pacto e rompido em geral a civilização entra em crise e caos. Terá que recompor um novo.

Hélio Schwartsmem tem razão, quando afirma, que nunca se robou tanto no Brasil. É verdade Helio; é que antes do reinado Lula, também havia corrupção mas não era institucionalizada. Isto faz a diferença. Os corruptos nutriam a certeza absoluta da impunidade. Agora, parece que a coiza está mudando. E os políticos e as empresas:corruptos e corruptoras estão se dando mal.

As pessoas roubam, principalmente, por ambição. Querer ter mais dinheiro, mais coisas, mais poder (dinheiro é poder)... A esquerda diz que o crime é uma questão social, que é por causa da pobreza, da desigualdade, da necessidade, mas não é. Tanto que vemos por aqui gente muito bem de vida, políticos, empresários, executivos, funcionários públicos que ganham altos salários roubando descaradamente. Raramente se rouba por necessidade, é mais por ambição mesmo.

Gostei do texto, exceto quando o colunista diz que Nunca se roubou tanto em tão pouco tempo.Acho que sempre foi assim, a gente só não tinha conhecimento dá roubalheira como temos hoje.

A roubalheira não se deu em pouco tempo, só ver a longa carreira de alguns políticos e empresários envolvidos. Se os crimes que aparecem e são investigados são recentes é porque aos investigadores não interessa os crimes que já foram prescritos.

A importância da punição severa para inibir o crime, e ao mesmo tempo, limitar o seu excesso, para evitar o risco de repetirmos o Estados Unidos. Lá se pune em excesso. Hélio Schwartsman explicou com maestria o desafio de revermos as punições no Brasil. A experiência de Standford explica até parte da delinquência estimulada pelo ECA. Disse um menor assassino: "É uma questão de sobrevivência na minha comunidade, ou sou do crime ou corro o risco, eu e minha família de ser atacado por eles.

Falando o óbvio, todos esses corruptos e corruptores não são marcianos. Vê-se, no cotidiano, o comportamento egoístico do brasileiro, seja no trânsito ou nas relações pessoais. Já me criticaram por dizer que todos nós somos potenciais corruptos e delinquentes. É só termos a faca e o queijo (poder) nas mãos.Temos, como nação, que destruir essa auto imagem de que somos um povo maravilhoso. Temos que aceitar nossa incompetência moral e destruir nossa auto estima como povo. Talvez psicanálise?