Marcos Lisboa > Vamos falar sobre o Orçamento? Voltar
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Que saudades do Roberto Campos!
Os governos com déficit não poderiam criar novas despesas. Agora mesmo se discute o financiamento público das campanhas eleitorais. O pequeno detalhe de que não há dinheiro para isso parece não ser levado em conta. Despesas como essa só poderiam ser criadas criando novas fontes de arrecadação. Por exemplo o IPE - imposto para propaganda eleitoral.
Para se quebrar todas as resistências, uma reforma previdenciária deve ser simples de explicar ao mais humilde cidadão, e justa para todos que contribuÃram e que contribuirão, ou seja, você terá direito ao valor recolhido corrigido (como o FGTS ou poupança) dividido pelos meses de expectativa de vida na data da solicitação. Com este grau de transparência, cada contribuinte planejaria o seu futuro, sem privilégios ou regalias para nenhuma categoria.
O orçamento não deveria ser apenas uma coleção de números, mas uma expressão dos nossos valores e aspirações. A frase é do Jack Lew que foi Secretário do Tesouro americano de 2012 a 2017. No caso do orçamento dos governos em todos os nÃveis não passa de um exercÃcio de futilidade para produzir uma peça de ficção. A Constituição e o orçamento federal tem algo em comum; foram criados para pessoas honestas, disciplinadas e responsáveis. Estabelecer tetos e metas é fácil, o difÃcil é cumpri-las.
Se 92% do orçamento (gasto) é apropriado legalmente, cerca de 60% é pessoal e 15% é o estelionato da divida, a maquina é autônoma. O conceito democrático esta ligado na essência ao legislativo que faria leis e controlaria o executivo. O judiciário seria um apenso ao legislativo. Mas para isso deveria ser moral. Não é. Se vamos reformar, sugiro a diminuição das funções do estado, portanto da atuação dos Poderes, do governo. A receita reduzida a 20% inicialmente. Menos receita menos poderes.
Orçamento é muito importante. Hoje é a principal causa da depressão. E deve-se começar pelo maior item do orçamento, o juro, para a conversa ficar democrática e transparente. Importante no orçamento é que ele gere poupança fiscal para investimento, ou seja, receita menos despesa seja positiva, que o estado dê lucro. R$500B/ano em juro é fora de realidade. Juro reduz a arrecadação, aumenta despesas e gera efeito multiplicador negativo. Como pode falar de orçamento sem incluir juro? Deseconomia.
Edu rentista. Vc nunca responde meu ponto de que o déficit foi causado pelo aumento do juro que derrubou a arrecadação. Em 2012 e 2013, antes de subirem o juro tÃnhamos superávit primário. Subiu o juro de 7,25% para 14,25% causando depressão, perdeu arrecadação e aumentou a despesa financeira levando o déficit nominal para 10% do PIB. Vc enfia cocaÃna na veia do paciente e pede para ele se curar para poder diminuir a cocaÃna? Isto é coisa de traficante de juro.
Como se pode baixar os juros sem aumentar a confiança? Existem keynesianos que não entendem que um déficit de 170bi por ano, por si só, é vergonhoso e impacta nos juros!! Ou seja, primeiro arrume a casa. Depois, abaixe os juros.
Fábio. 1) Não há correlação entre inflação abaixo de 40% ao ano e crescimento econômico, estatÃsticas de 1960 a 2015 de paÃses de sucesso. A função da economia é gerar riqueza, não controlar inflação. Inflação baixa é sinônimo de bom planejamento, não de crescimento. 2) Tivemos hiperinflação de 1984 a 1995 devido a irresponsabilidade fiscal imprimindo papel moeda. Mesmo que Alemanha de 1923. Inépcia. Muito diferente da inflação de mercado atual. Laissez-faire não recomenda combater esta c juro.
Para inviabilizar os juros devemos destruir a ideologia que sustenta a aberração da divida publica. Como alguem pode gastar mais que ganha e ainda vender titulos, e receber primeiro. Ideologia que diz que se os bancos falirem o mundo vai junto. A falacia da polica monetaria, que a demanda provoca inflação. Infelizmente o maior cumplice dessa ideologia e as faculdades de economia.
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