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Essa turma dia 26/03 na paulista na paulista pro "Fica Temer", mantem um grupo politico que deixou claro da necessidade de retirar presidente eleita para estancar a lava jato. É preciso parar com esse negocio de coxinhas, eles não são coxinhas são representantes e dão sustenção ao grande empresariado da fiesp e ao grande capital. Desqualificar manifestação dessa gente poderosa, os fortaleceram para retirar uma pUesidente eleita pela maioria da população.
As aposentadorias dos privilegiados de sempre está garantida. Sobrou o osso seco para o lado mais fraco. Tudo bem, como sempre foi. Mas depois não me venham falar sobre "mérito". Hipocrisia tem limite.
Está difÃcil não acreditar que esta Folha não tenha rabo preso! Será que a dÃvida desta empresa, o grupo Folha, esta a afetar seu discernimento e honestidade editorial? Realmente não se pode acreditar em mais ninguém !!
Para os alarmistas, que dizem o paÃs quebra sem reforma já, lembro um artigo de Paulo Tafner, na revista da USP em 2012. Tafner agora defende a urgência, mas na época afirmou que uma reforma da Previdência deveria ter ”… como princÃpio que as alterações incidam suavemente ao longo do tempo, completando a transição no final de um processoÂ…longoÂ…de duas décadas” e contemplar “…um prazo de carência de 3 anos”. Por que agora virou urgente? Por que o “suavemente”, agora virou um salto brusco?
Ainda a falácia dos gastos crescentes, que não ocorreram no INSS entre 2005 e 2013. Dados publicados por M. Caetano, secretário da Previdência, mostram despesas constantes do INSS/PIB no perÃodo. Uma regressão linear só com dados de 2005 a 2013 tem um pequeno coeficiente negativo. A despesa cresce a partir da crise, que fez com que o PIB seja hoje 25% menor do que o esperado. Com a volta do crescimento, a proporção dos gastos em relação ao PIB deve retroceder.
O que o governo esconde, é, que o gasto maior nos últimos dois anos, foi graças ao maior desemprego, e consequentemente menor arrecadação (embora as despesas tiveram pequeno acréscimo). Não há uma discussão técnica da questão, e sim apenas polÃtica.
Quanto menor o alcance da reforma, menos urgente ela se torna. Prefiro que seja feita por gente mais comprometida com os anseios da população.
O que transparece, para variar, é que os mesmos, como sempre, vão pagar a conta. A reforma da previdência é necessária para o futuro, mas teria maior legitimidade, se todos os rombos provados pela inadimplencia das empresas e do próprio governo estivessem sanadas. A previdência social deveria ter regras iguais para todos, sem exceção. Tipicidade particulares de cada categoria, deveriam ser coberta por plano complementar, cujos recursos sejam obtidos por cada categoria.
Causa receio este governo, que comete estelionato eleitoral. Os editorialistas já afirmaram (“Nem Dilma nem Temer” 02/04/16) que Dilma cometeu estelionato eleitoral, e que nem ela nem Temer tinham legitimidade para fazer reformas (“A mesma consciência deveria ter Michel Temer...que tampouco dispõe de suficiente apoio na sociedade… “, escreveram então). Por mais razões, Temer é estelionatário eleitoral, e como afirmou o jornal, ilegitimo para fazer as reformas.
O Oscar Wilde dizia que o homem é uma a/nimal racional que sempre perde as e/stribeiras quando é instado a agir de acordo com o que dita a razão. Se todos agissem racionalmente a Reforma seria passada assim como foi idealizada, mas as paixões e os diferentes interesses irão d/eforma-la assim como aconteceu outras vezes no passado. O interesse imediato predomina em detrimento do interesse das futuras gerações que dependendo das nossas decisões hoje, correm o risco de herdar um sistema f/alido.
A Folha poderia analisar os estudos que desconstituem o disposto rombo e afirmam que a Previdência Social é superavitária. Assim, o leitor teria acesso a uma opinião mais sólida e independente sobre esse tema.
Que tipo de reforma é essa que só ataca o setor privado (os que não possuem lobby no Congresso) e beneficia o setor público? Tiraram todos os causadores dos maiores gastos da proposta e deixaram apenas os que são superavitarios, mas que são obrigados a bancar os privilégios e benesses dos demais e que sempre são os prejudicados, pois ninguém é tolo de acreditar que os servidores federais serão mantidos nesta PEC ou que não terão seus privilégios mantidos, quiçá ampliados.
Ricardo Ferreira, e antes de 2003 pagavam alguma coisa? Não. Os que entraram no serviço público antes desta mini reforma feita em 2003 não pagavam e continuam a não pagar pois está mini reforma só atingiu os que entraram a partir daquele evento. Esse é o problema. Um monte de pessoas que contribuÃram pouco e recebem muito, sem falar nos penduricalhos agregados aos salários que recebem, mas não são utilizados quando são feitos os cálculos, são "por fora".
Não se pode falar em privilégios para quem já paga mais e por mais tempo a Previdência. Desde 2003, os servidores federais já têm idade mÃnima de 60/55 anos, bem como contribuição de 11% sobre o total do salário, e não 11% até R$ 5.579,00. O que deveria acontecer é a mudança total do regime de previdência do sistema atual, para um de capitalização (a ex dos fundos privados), onde cada um cria sua própria reserva, e obvio, quem paga mais, recebe mais.
Passou-se de todos os limites éticos no Brasil. Como este jornal pode defender uma reforma que afeta milhões de pessoas dessa forma? Sem cálculos e estudos sérios (atuariais) comprovado o tal deficit. Reformas propostas por um executivo e um Congresso espúrios, atolados em denúncias até a raiz e ainda por cima criando castas de intocáveis, como militares e agora servidores estaduais e municipais?
O Evandro deve pertencer a tal casta de servidores que se beneficiam com o atual regime de aposentadoria, pois somente pessoas que estão a usufruir desse regime podem combater a reforma da previdência, colocando seus interesses pessoais acima do interesse nacional.
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