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  1. Geonaldo Sicva

    A conta sempre recai sobre as costas do assalariado. A não correção da tabela do IR é um confisco descarado. Veja lá se não vai aumentar a alíquota do IR para os assalariados: subir de 27,5% para 40 ou coisa parecida. Esse governo não tem legitimidade, nem credibilidade nem vergonha na cara. Dele podemos esperar tudo.

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  2. Jose Antonio Lerosa de Siqueira

    Aumentar impostos reduzirá a arrecadação, porque o governo perderá credibilidade. Mas, se reduzi-los, demonstrará que confia tanto no seu plano que sabe o efeito de uma demonstração de que com efeito pensa de modo diferente ao dos governos do passado, de que finalmente chegamos ao século 21.

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    1. EDUARDO BASTOS

      A curva de Laffer já mostra que há um limite para o aumento de impostos. A partir dele, a arrecadação cai. O Brasil já está neste limite há muito tempo e concordo que não há razão algum para aumentarmos impostos. O governo foi otimista no passado ao sobrestimar receitas e subestimar despesas. Precisava vender a ideia de controle. Como eu sempre venho falando aqui, "nada mudou para que a realidade mudasse". Quem vive de expectativas é astrólogo, não um país de 200 milhões de habitantes.Triste!

  3. Rodrigo Carvalho

    Na verdade, a regressividade tributária brasileira é muito pior do que esse tímido editorial quer fazer supor. Nossos legisladores têm sido, desde sempre e na sua maioria, despachantes de interesses do andar de cima. A conseqüência maior é que nosso sistema de tributos tem sido montado e remendado, progressivamente, com o principal objetivo de evitar que se cobre imposto de gente rica.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Na verdade, temos um imposto regressivo que é muito mais insano do que qualquer outro imposto explícito aprovado pelo "insano" executivo: a inflação. De modo sutil, lento e altamente injusto, a inflação vai sorrateiramente retirando o poder de compra dos mais pobres e transferindo para os mais ricos. Admiro-me que, nos tempos áureos de Dilma, não havia ninguém preocupado com esta "regressividade". Parece que os pobres de Dilma são diferentes dos pobres de Temer.

  4. Rosangela Barbosa Gomes

    "Outro expediente poderá ser o congelamento da tabela do Imposto de Renda. Com isso, contribuintes que obtiveram reajustes salariais, mesmo inferiores à inflação, passam a ser submetidos a alíquotas mais altas." A tabela de IR não está sendo corrigida e acumula uma defasagem de mais de mais de 80%. Se tivesse sido corrigida, menos pessoas com poucos recursos pagariam, maior seria o consumo pois "sobraria" algum para gastar ou investir, mas querem o caminho fácil de aumentar impostos e congelar

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    1. Rosangela Barbosa Gomes

      Oi, Eduardo. Concordo quando se refere a filosofia "Robin Hood" e que não concluímos nossa etapa apenas ao votar em "A ou B". Temos que fazer nossa parte, mas cobrar deles eficiência pois se formos esperar que façam por si, não farão. Desenvolvimento, crescimento, economia forte tem base na educação e a partir desta virão a inovação e o crescimento sustentável. A questão é que pouco se tem feito efetivamente pela educação por um motivo simples: o povo educado aprende a ser crítico e a cobrar...

    2. EDUARDO BASTOS

      A filosofia "Robin Hood" é sedutora porque nos tira da consciência o peso de que somos nós, não o Estado, que devemos nos preocupar com a "igualdade". A terceirização deste "ônus" nos permite afirmar que "fizemos a nossa parte ao votar em A ou B". Nada mais longe da verdade. Igualdade não se consegue com leis, tratados ou "política". Consegue-se com inovação, educação, geração de riqueza, flexibilização e, principalmente, liberdade econômica e política. O Brasil adora uma "leizinha"...

    3. EDUARDO BASTOS

      Concordo com a parte de seu raciocínio de que a tabela do IR tem que ser reajustada. Mas não concordo com a segunda parte, aquela que aumenta a alíquota para quem ganha mais. E minha discordância passa longe daqueles que usam a palavra "injustiça" para isso. Acho que falar em progressividade no Brasil faz com que os marxistas já achem que faremos uma "justiça tributária". Meu argumento é econômico. A base dos muitos ricos é pouca e seus capitais voam. É tentar enxugar gelo.

    4. Rosangela Barbosa Gomes

      (cont) prejudicando mais quem recebe menos e beneficiando mais quem mais recebe. Se a tabela fosse corrigida, quem recebe até R$ 3.500,00 não pagaria IR, mas em compensação faria circular este dinheiro não retirado compulsoriamente dos seus salários para sustentar um paquiderme chamado Estado. A tabela do IR precisa ser corrigida e ampliada a alíquota para quem recebe mais. Quem recebe R$ 50 mil, paga a mesma alíquota de 27,5% de quem recebe R$ 4.600,00. Não dá.

  5. Juan Vera

    CPMF bem direcionado para os que mais tem, pode ser a melhor forma de cobrar impostos pois dele não escapam os especuladores nem os corruptos para os quais também está a punibilidade legal. Perdemos 2015 e 2016 quando as medidas que estavam sendo propostas eram soluções prováveis e viáveis, mas os corruptos golpistas estavam interessados em salvar a pele e dar o golpe protetor deles.

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  6. Herculano JR 70

    Os impostos e os preços administrados sub-repticiamente tem subido pois a inflação de custos permanece. O governo cria a inflação. E há uma deflação de demanda porque o PIB decresce, senão a inflação total seria ainda maior.

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  7. Alexandre Del Gaudio Fonseca

    Aumentar a carga tributária e distribuir mais propinas na campanha de 2018 é a melhor solução. A propina do caixa 1 paga tributos.

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  8. Cloves Oliveira

    Nosso impostos não os mais altos, são os mais injustos; entre 178 países é o trigésimo segundo. O problema é a estrutura tributária que se baseia em impostos indiretos, ou seja aqueles incidem sobre produtos e serviços. Como esses impostos são regressivos o pobre acaba pagando imposto sobre toda a sua renda. A alíquota de ICMS que um bilionário paga sobre um tubo de pasta de dentes, uma geladeira ou a conta de luz é idêntica à de um favelado. O tabu do maior imposto do mundo atrapalha a reforma

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    1. EDUARDO BASTOS

      Discordo que o problema seja a falta de progressividade. Como eu já falei anteriormente, a ideia de que vamos fazer "justiça tributária" é errônea. Grandes fortunas voam e a base é pequena (serve apenas para marxistas tirarem pesos de suas consciências). O que deve ser feito é simples: redução do Estado, privatizações, acabar com subsídios, cobrar sonegadores, desregular. Quando Dilma nos levou para uma inflação de dois dígitos, como você reagiu a este imposto (inflação) regressivo?

  9. Wilson de Oliveira

    A irresponsabilidade fiscal aliada a corrupção e ao desejo de reimplantar a cpmf foram a senha para o colapso do governo anterior. O governo terá que mostrar o seu esforço em número$ pois a sociedade não aceita mais pagar a conta.

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  10. Herculano JR 70

    Impor impostos a população é sempre a solução mais facil. Resolver o Estado, pelo estado, não é resolver o pais. Mas, a sociedade se vinga. Deixa de comprar , com sacrificio imenso. A criminalidade aumenta, os gastos com segurança e outras aberrações. Tudo piorara, inclusieva receita futura. A sociedade tem qu se organizar e negar. Obs: ha um acordo tacito na midia de não citar a divida e juros de 500 bi como gasto. Incrivel

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