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  1. EDUARDO BASTOS

    Uma Europa mais democrática e forte surgiria não com a junção de nações sob o manto de Bruxelas e a condução econômica alemã. É exatamente o oposto que se deve buscar: nações soberanas, com moedas próprias e independência política total. Os defensores do MCE não se deram conta de que apoiam um colonialismo alemão sem precedentes. E são estes mesmos apoiadores que criticam toda e qualquer ameaça à soberania das nações. Europa forte não é o mesmo que uma Europa alemã. Acordem.

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  2. EDUARDO BASTOS

    Para aqueles que querem ter uma visão mais econômica e menos política do Euro, aconselho a leitura do livro de Bagus, "A Tragédia do Euro". A Inglaterra apenas continuou, em termos políticos, aquilo que já tinha definido em termos econômicos. O Brexit foi coerente, corajoso e, acima de tudo, patriótico.

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  3. Cloves Oliveira

    Um simples olhar na história mostraria que o Brexit não deveria ser surpresa; Portugal é praticamente o único país europeu com o qual a Inglaterra não teve algum atrito. Um estudo feito pela J. Rowntree Foundation, indica que o Brexit foi apoiado pelos extremos da sociedade: os muito ricos e os muito pobres. Os muito ricos, como a realeza, por questões históricas. Os muito pobres pela aversão aos imigrantes. O estudo alerta sobre o fato do Brexit ter criado um campo fértil para o populismo.

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    1. José Ricardo Braga

      Cloves, mas esse também não seria esse o caso do Brasil ? (Pergunto, marotamente, de sua resposta abaixo...) ---- Acho sinistra (depressiva) a visão de "união por necessidade". A ideologia de "união dos povos" que movimenta a UE também é componente a ser considerado e tem seus frutos (setor aeroespacial ?). Mas também não deixo de lembrar George Orwell com seu 1984 quando olho "low-key" para a UE. P.S.: Você ser taxado de marxista me deixou gargalhando. rsrs

    2. Cloves Oliveira

      Eduardo, você não entendeu o meu comentário. Não estou julgando ninguém, apenas analisando os fatos. Leia a pesquisa da Roundtree. Depois de viver cinco anos na Europa, conclui que todo mundo odeia todo mundo por lá, portanto uma comunidade entre povos que se odeiam mutuamente é impossível. A não ser que isso fosse a saída para evitar a bancarrota de todos. A UE é isso. Uma tentativa de sobrevivência para evitar o caos de povos que vivem aquém dos seus meios.

    3. EDUARDO BASTOS

      Sempre o marxismo pop tentando entender o mundo pela lente dos "opressores" versus "oprimidos". O império russo também foi "opressor". Assim como a China, Japão. Nem vamos falar das Coreias. Se formos falar de imperialismo, pouca gente grande sobra para contar a história. A sua narrativa coloca a pecha de "mau" nos ingleses. Você colocaria a mesma pecha na ex-URSS? Na França? E na Alemanha?

  4. Sérgio Pombo

    Se alguém acredita que o brexit foi uma boa escolha e que trump é um estadista eu acho melhor não discutir com essa pessoa. É perigoso!

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    1. EDUARDO BASTOS

      Mais perigoso ainda é discutir com quem não argumentos. Estes, sim, são perigosos.

  5. EDUARDO BASTOS

    A Europa não é uma nação única e nunca será. A Inglaterra já percebeu isso e, prontamente, saiu da "utopia do velho mundo". A Europa de Merkel é uma URSS moderna que irá se esfacelar no futuro próximo. Será implodida por conflitos étnicos, guerras religiosas e decadência econômica. Ainda bem que temos os ingleses para nos alertar sobre os perigos. Entre a fleuma britânica e a truculência alemã, fico com a primeira.

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    1. EDUARDO BASTOS

      A Alemanha não é este "cordeirinho" da Merkel. As coisas não pioraram na Europa ainda. Mas vão piorar... Os alemães não vão aceitar levar nas costas países que não conseguem andar por conta própria. Todo ressentimento (de duas guerras) tem um limite. A França? Esqueça a França...está aí já capitulou.

    2. José Cardoso

      Truculência alemã? Será impressão ou o 7 x 1 ainda está atravessado?

  6. EDUARDO BASTOS

    Martin Wolf está errado. O Reino Unido poderá realizar acordos bilaterais com quem desejar sem que Bruxelas influencie e sem a ditadura do Euro. Só um inano poderia acreditar que 28 países tão diferentes poderiam viver sob moeda única sem uma locomotiva (Alemanha). Wolf também esquece que o custo da segurança é infinitamente maior do que o custo econômico. Parabéns para a Inglaterra. Não se rendeu ao globalismo de Bruxelas. Viva o Brexit.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Correto. Adam Smith ficou feliz por isso, mesmo sendo escocês. :-)

    2. Marcus Machado

      O Reino Unido nunca aderiu ao euro. Sempre teve sua própria moeda.

  7. José Cardoso

    Um modelo para a Inglaterra dos que preferiram o isolamento é o Japão. Também uma ilha, com poucos imigrantes, sem tratados comerciais tipo EU com os vizinhos, mas com uma forte indústria, inclusive em setores tradicionais como siderurgia. Mas não é fácil ser eficiente como os japoneses.

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  8. Guy Castier

    Artigo de alto nivel,muito esclarecedor. Parabens;

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