Essa cultura de zé carioca vem de longa data, os gatos grandes não se incomodam com os ratos pequenos, e quem pode mete a mão sem preconceitos, tendo sempre como vitima os cofres do Estado recheado com o dinheiro recolhido pela população. Falta seriedade e bons exemplos. Basta lembrar dos humoristas sempre insinuando a malandragem como forma de sobreviver no pais que tardou em promulgar a lei áurea, e quando o fez a desgraça ficou ainda maior pela ausência de um plano geral de integração.

Até que enfim uma boa coluna. Deixou de ser macro e caiu na micro com dados consistentes. O assistencialismo, welfare state criado na Inglaterra, foi uma das deseconomias feitas pela Humanidade. Na linha do Karl Marx, destruição de riqueza para proteger o ani mal humano. O capitalismo tem que ser balanceado com maximização de emprego, de oportunidade de trabalho, de empreendedorismo. Nunca proteger oportunistas. Em Cingapura vê-se trabalhadores de mais de 80 anos servindo mesa.

Essa inconsciência de que há 2 tipos de erro permite também muita impunidade no nosso sistema judiciário. O goleiro Bruno é julgado e condenado, mas pode esperar o recurso em liberdade. Dizem que a pena capital foi abolida no Império depois de D. Pedro II ter ficado chocado com um erro judiciário. O fato de um culpado ser inocentado ou receber pena mais leve do que deveria, é um erro tão grande como condenar um inocente.

Para fazer filtro tem que ter um batalhão de assistentes sociais, o que não temos, temos é um batalhão de miseráveis. Qual o menor custo, o filtro ou o benefício mal concedido? Quem recebe o benefício e faz bom uso muda sua vida, senão continua na mesma situação. É um sistema que coloca na mão dá pessoa o recurso, e quem for eficiente no uso quebra o ciclo. Porque quando isso envolve pobres muitos são contra? Só mais ricos podem ter benefícios para usar bem ou mal?