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NotÃcia falsa, muito repetida por este jornal “O Brasil hoje é um dos poucos paÃses do mundo em que a legislação não exige idade mÃnima para aposentadoria. A maioria adota 65 anos como limite...”. Ainda não deu as mil vezes, mas logo chega. Tanto o fator previdenciário como a regra 85/95 (90/100 em 2026) são equivalentes à uma idade mÃnima. A maioria dos paÃses da OCDE permite aposentadoria antes dos 65, com redução do benefÃcio, nos moldes do fator previdenciário, ao contrário do informado.
Governo e imprensa falam em aposentadorias precoces aos 55 anos. Não informam que o desconto pelo fator previdenciário torna o custo dessa aposentadoria igual a se aposentar aos 60 ou 65 anos (depende do tempo de contribuição) com benefÃcio integral. Dá no mesmo para o INSS, portanto o “precoce” é uma decisão pessoal. A notÃcia falsa é de que não são “vagabundos”, nem lesam a sociedade (lembre-se, o custo é igual!). Muitas vezes se aposentam aos 55 anos, por não encontrarem mais emprego.
E se governo e imprensa geram notÃcias falsas? Os custos do INSS cresceram perto da média do PIB de 2005 a 2013 (fora inflação). No triênio 2014/16, o crescimento foi similar, só um pouco maior pelo pânico de quem está adiantando aposentadorias. Mas o PIB caiu 7% e não cresceu 17%. A Folha informa “Custos explosivos criam rombo crescente nas contas...(da Previdência)”, sem custos absolutos, apenas a proporção ao PIB. Mas o PIB caiu! Deveria ser 25% maior, não foram os custos que “explodiram”.
Im be cis. Esse folhetim é a banda podre do jornalismo
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