Em sua má fé ao acusar razões pessoais nos críticos da reforma, o colunista sequer argumenta racionalmente. Afirma “Que...pessoas prestes a aposentar-se pressionem para defender seus interesses é esperado.”. Pessoas prestes a se aposentar não serão afetadas pela reforma, ou pagarão apenas um pequeno “pedágio”. São os mais jovens e os mais pobres que serão afetados. Lavradores e pobres urbanos não se aposentarão, pois não conseguirão contribuir por 25 anos nem trabalhar até os 65 anos.

Em sua má fé para insinuar razões escusas aos críticos da reforma, o colunista sequer argumenta inteligentemente. Afirma “Que...pessoas prestes a aposentar-se pressionem para defender seus interesses é esperado.”. Pessoas prestes a se aposentar não serão afetadas pela reforma, ou de modo apenas marginal. São os mais jovens e os mais pobres que serão afetados. Lavradores e pobres urbanos não se aposentarão, pois não conseguirão contribuir por 25 anos nem trabalhar até os 65 anos.

Por muito mais razões do que Dilma, Temer e sua base são estelionatários eleitorais. Não tinham a reforma da Previdência ou Trabalhista em suas plataformas, muito menos a terceirização. Aliás, como é óbvio, o programa de Temer era idêntico ao de Dilma. Nenhum editorialista ou colunista deste jornal teve a honestidade de apontar o fato. Falsos democratas, apoiam as reformas por razões ideológicas e oportunismo.

Os aposentados da União custam R$ 100 bilhões ao ano, com déficit superior R$ 70 bi. Um servidor federal aposentado custa 7 vezes o do INSS. Com uma taxação adicional sobre quem supera o teto do INSS, que resultasse em 10 % do total dos benefícios, e mais um tanto dos ativos aposentáveis com integralidade no futuro (ingressantes antes de 2003) teríamos dezenas de bilhões de R$ ao ano para a Previdência. O resultado sobre o déficit no curto prazo é superior a qquer outra medida proposta.

Este jornal chamou Dilma de estelionatária eleitoral e disse que Temer não tinha legitimidade para fazer as reformas, em editorial sintomaticamente intitulado “Nem Dilma, nem Temer” (02/04/16). Por puro oportunismo, agora apoia Temer em reformas ideológicas, cuja dureza é desnecessária, sabendo do rolo compressor de que Temer dispõe no Congresso. O colunista é da mesma estirpe de oportunistas. Pouquíssimo falou em Previdência antes do advento Temer, se é que falou algo. Agora virou urgente.

O marshmallow antes da hora é a própria reforma proposta por Temer. É vergonhoso o pânico que o governo e a imprensa, incluindo o colunista, vem tentam criar. Paulo Tafner afirmou na revista da USP em 2012, que a reforma deveria ter ”… como princípio que as alterações incidam suavemente ao longo do tempo, completando a transição no final …de duas décadas” e contemplar “…um prazo de carência de 3 anos”. Por que agora virou urgente? Por que agora deveria dar um salto brusco?

A Democracia não tem compromisso com privilégios. Aposentadoria integral de R$ 30 mil como a de Temer deve ser sobretaxada com valores altos (>30%), para reduzir o rombo injusto da Previdência pública. Particularmente se a alternativa proposta é taxar lavradores e pobres urbanos por 25 anos, e exigir que se aposentem com 65 anos. Sobretaxar aqueles como Temer dá o maior caixa no curto prazo. Todas as outras reformas devem ser deixadas para um próximo governo, com legitimidade para faze-las.

Ah dinheiro seu eterno fomentador de discórdias!! Quem tem quer mais. Quem não tem luta para ter. E assim caminha a humanidade rumo ao abismo da ganância, da degradação do meio ambiente e das relações sociais! Um dia sobrará um deserto com uma camada de lixo na qual chafurdaremos todos rsrs

Nós brasileiros (e latino-americanos em geral) somos imediatistas, queremos tudo ao mesmo tempo agora: distribuir antes de produzir, ter um Estado de bem-estar social semelhante ao de países com renda 4 vezes maior que a nossa, um sistema de previdência tão generoso que nem países muito mais ricos conseguem sustentar... Se quisermos mesmo nos desenvolver precisamos de uma mudança cultural profunda. Precisa ver se isso é possível, ou se é uma natureza "inelutável".

“O poder é como o mercado imobiliário: o resultado depende da sua localização.” Frank Underwood – personage da serie da TV House Of Cards.

“O poder é como o mercado imobiliário: o resultado depende da sua localização.” Frank Underwood – personage da serie da TV House Of Cards.

Hélio o resumo é o seguinte: previdência é coisa de longo prazo, não solução de problemas imediatos de Caixa. Mexeram na previdência em 97, em 2003 é querem mexer agora. O motivo é caixa de curto prazo. Em 97 havia condições para aprovar um sistema a partir dali para os entrantes, hoje não haveria discussão. A opção foi pelo fator previdenciário para reduzir a aposentadoria imediatamente e não tratar do futuro. Não estamos discutindo previdência e sim caixa do governo que está baixo.

Este governo não tem condições nem de fazer uma reforma meia boca. Porque este governo tem tanta pressa em votar questões tão delicadas como esta ? Porque votam com tanta intensidade reformas que deveriam ser referendadas pelo povo ? E porque jornalistas da rede globo principalmente, não tem opiniões contrárias ? Será que o governo para estas pessoas está totalmente certo ? Economistas contratados para falar pelos interesses de sua empresa deveriam ter tanto peso sobre a opinião publica ?

Há uma massiva propaganda incentivado as pessoas comprarem títulos do governo, estranho, pois, o que se assiste são afirmações que o estado é por natureza um "...mau gestor...". As "reformas" que ora assombram o trabalhador brasileiro não trazem em seu bojo nenhuma medida que aponte para o aperfeiçoamento da boa aplicação dos recursos tirados dos contribuintes. É um escândalo o País comprometer mais de 1/3 das suas receitas (dinheiro dos contribuintes) como "...serviço da dívida...".

Há uma massiva propaganda incentivado as pessoas comprarem títulos do governo, estranho, pois, o que se assiste são afirmações que o estado é por natureza um "...mau gestor...". As "reformas" que ora assombram o trabalhador brasileiro não trazem em seu bojo nenhuma medida que aponte para o aperfeiçoamento da boa aplicação dos recursos tirados dos contribuintes. É um escândalo o País comprometer mais de 1/3 das suas receitas (dinheiro dos contribuintes) como "...serviço da dívida...".

. Mais uma vez, surge a questão de sempre: país do futuro sem projeto para o futuro. Vão fazer a reforma "possível" e deixar para completar "depois" e assim sendo, no próximo governo, vamos passar meses e meses tentando aprovar os complementos da reforma da previdência. /Claudia.

Quero ver você, colunista, falar da reforma da previdência acordando todo dia às 4 da manhã durante anos, suportando níveis de ruído acima de 90 decibéis, tendo que suportar temperaturas acima de 40 graus com todo o equipamento de segurança obrigatório. Escrever críticas para um grande jornal no ar condicionado é fácil...

Quero ver você, colunista, falar da reforma da previdência acordando todo dia às 4 da manhã durante anos, suportando níveis de ruído acima de 90 decibéis, tendo que suportar temperaturas acima de 40 graus com todo o equipamento de segurança obrigatório. Escrever críticas para um grande jornal no ar condicionado é fácil...

Reforma para distribuir melhor os recursos não para tirar recursos e criar dificuldades. Idade 60 anos p/ homem 55 p mulher/ com garantia de renda ou trabalho: ha outras fontes de renda a serem discutidas: o estelionato da divida interna, financiamentos como BNDEs e Agricola.

Ninguém tem direito de reclamar do Temer. Ele não foi eleito pelo povo. Ele mesmo disse isso. Que por não ter se comprometido em campanha ele tem liberdade total p reformar. Esse é o resultado do golpe. Aceitemos assim. Dói menos.

O colunista está equivocado. Os trabalhadores aceitam uma reforma, o que não aceitamos é esta reforma proposta por um governo que não a submeteu ao crivo popular na eleição. Vamos parar tudo e ouvir e decidir as propostas apresentadas na campanha de 2018. É assim que funciona a democracia e não como o senhor sugeriu.