Reinaldo José Lopes > Sob terra arrasada, ciência do Brasil precisa de caminhos para se reinventar Voltar
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A ideia do pesquisador vestido com um jaleco branco absorto em frente a um microscópio é coisa do passado. O pesquisador moderno tem que ser acima de tudo um empreendedor, que não se conforma em esperar sentado por verbas do governo. Existem um sem número de organizações internacionais cheias de dinheiro em busca de projetos inovadores. O pesquisador moderno precisa sair da caixa e aprender a vender os seus projetos e ideias para conseguir recursos. Mas antes precisa dominar o Inglês.
Acho que crÃtica sobre o vitalÃcio recai sobre aqueles que não produzem nem um artigo por ano e não em relação aos produtivos. A conta é simples, basta analisar o número de professores nas universidades e institutos e o número de artigos publicados pelo paÃs, isso sem contar a qualidade das revistas.
Prezado Reinaldo, seu texto traduz o que acredito ser a sensação generalizada entre os cientistas brasileiros, de que estamos, realmente, diante de terras arrasadas. Eu faria apenas uma ressalva para a porção final do seu texto, quando coloca o "cargo vitalÃcio" do cientista como algo negativo para o progresso cientÃfico. O que se nota é o contrário: a estabilidade dá ao cientista a segurança necessária para que trabalhe em projetos mais arriscados, com maiores chances de inovação a longo-prazo.
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