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Leia integralmente a análise do Sr Marcelo Caetano, quem conhece o paÃs sabe que não há invenção nisto. É cego? Este é o paÃs dos privilégios, tanto faz, esquerda ou direita. Se não está com má fé converse com os amigos e constate se acham digno receber 26 mil da USP, 37 mil do planalto e quem sabe uma pensãozinha de Dona Rute, aposentada da USP ? Que deixou desamparado o viúvo FHC!!?
"Os mais escolarizados e os de maior renda se aposentam em média dez anos antes dos mais pobres - que somam 69% dos beneficiados e recebem um salário mÃnimo, geralmente após os 65 anos. Portanto, a PEC não tira direitos, e sim combate privilégios." Que baboseira. Chamar de privilégio o esquema atual de aposentadoria é um insulto à inteligência. São os menos favorecidos que deveriam receber mais e não os que ganham um pouco a mais que deveriam receber menos.
No artigo “Aposentadoria muito cedo tira eficiência da economia” (18/09/16), este jornal escreveu “Desde o ano 2000, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 5,6 anos, mas a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição só subiu 2,7 anos”. O aumento da expectativa de vida usado foi ao nascer (ver IBGE). O jornal correlacionou expectativa ao nascer com idade de aposentadoria, exatamente como Moura. Para AnÃbal, o jornal é leviano ou fanfarrão?
AnÃbal pinçou um erro de Wagner Moura e ignorou o resto do vÃdeo. Erro que também cometeu Marcelo Caetano, que em artigo sobre o FP no site do Ipea, escreveu “Isso não representou...qualquer melhoria...na relação entre o tempo de contribuição e o tempo de usufruto do benefÃcio, já que a elevação da expectativa de vida ao nascer durante o perÃodo...foi exatamente o dobro”. Caetano relacionou usufruto do benefÃcio com a expectativa de vida ao nascer. AnÃbal pensa que é fanfarrão ou leviano?
O Sr. AnÃbal não é ignorante. Logo, por seus critérios, é leviandade sua afirmação “...a PEC não tira direitos...combate privilégios”. Idosos miseráveis e sem nenhum recurso, perderão o direto de receber o BCP aos 65 anos. Precisarão esperar até os 70 anos, para receber um valor que o governo quer diminuir. O Sr. AnÃbal considera um privilégio que um casal de 65 anos, sem nenhuma outra renda, receba 1 SM. Lavradores pobres, que não conseguirão mais se aposentar, só terão o BCP aos 70.
O Sr. AnÃbal não é ignorante. Logo, por seus critérios, é leviandade sua afirmação “...a PEC não tira direitos...combate privilégios”. Mulheres pobres o direito de se aposentar por idade aos 60 anos e 15 de contribuição. Precisarão de mais 10 anos de contribuição e esperar mais 5 anos para se aposentar. Apesar da discriminação do mercado de trabalho, do assédio e da dupla jornada. A menos que o Sr. AnÃbal considere jornada dupla um privilégio, que não merece compensações.
O Sr. AnÃbal não é ignorante. Logo, por seus critérios, é leviandade sua afirmação “...a PEC não tira direitos...”. Trabalhadores urbanos pobres perderão o direito de se aposentar com 15 anos de contribuição aos 65 anos. A reforma pedirá 25 inatingÃveis anos de contribuição para os mais pobres, pois passam muito tempo desempregados ou na informalidade. Também o INSS não será sua funerária, poismorrerão sem ele. Ou com um parco BCP após os 70 anos.
O Sr. AnÃbal não é ignorante. Logo, por seus critérios, é leviandade sua afirmação “...a PEC não tira direitos...”. Lavradores perderão o direito de se aposentar aos 60 (homem) e 55 anos (mulher), para ambos a idade será de 65. Não bastará comprovar atividade rural, precisarão contribuir por 25 anos. Muitos recebem o Bolsa FamÃlia, não tem como contribuir. Na prática, o direito de se aposentar lhes será negado. O INSS não será sua funerária, pois não terão sequer o direito de bater à sua porta.
Reforma precisa existir para distribuir melhor os beneficios. A previdencia tem que ser amigavel e não inimiga da população. Não para fazer caixa. Para isso deve-se extinguir despezas com juros, financiamentos, educação superior,e diminuir com educação, saude, segurança, etc.
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