Vinícius Torres Freire > Quem paga a conta do arrocho Voltar

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  1. Marco Antonio Silveira

    Em vez de destruir a aposentadoria dos trabalhadores, por que não fazemos os ricos pagarem imposto? Por que não obrigamos os empresários a deixarem de fraudar a Previência? Por que não usamos os impostos da seguridade social com a seguridade social? As atuais reformas são defendidas pelos mesmos empresários que corrompem os políticos do Congresso. Jornalista que apóia reforma de gente ilegítima e corrupta não é jornalista - é bajulador que está aí para ajudar a fazer o trabalho sujo.

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  2. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

    No dia em que o governo tiver o mínimo de consideração com o contribuinte e não tratar os recursos públicos como se nascecem em árvore, voltamos a conversar. Não há reforma mais importante que a política. Só políticos decentes vão fazer o que é necessário, não só o que é mais fácil, para resolver os problemas do país.

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  3. Ricardo Knudsen

    A PEC do Teto visa inviabilizar a Previdência, sabendo-se que não é possível que seus gastos sigam a inflação. FHC e Lula fizeram superavit primário, logo a PEC era desnecessária. O mesmo Congresso que hoje pede reformas e austeridade, aprovou os orçamentos desequilibrados do governo Dilma/Temer. Poderia só aprovar orçamentos se fossem austeros, sem a PEC. Com a PEC, jogaram artificialmente a Previdência contra outros serviços públicos, mesmo que haja crescimento real da arrecadação e do PIB.

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    1. Marco Antonio Silveira

      Correto. A questão é que todas essas reformas estão sendo feitas para desmontar o setor público sem mexer nos privilégios dos ricos. Diz-se que sem elas o Brasil vai se acabar. Além dos argumentos frágeis que você bem apontou, nunca se indicam medidas que mexam com os empresários que corrompem o sistema político para se beneficiarem. E este jornal, ao defender a reforma da Previdência, mostra bem a quem está articulado.

  4. Ricardo Knudsen

    O aumento inevitável dos aposentados com o tempo, logo os custos, precisam ser compensados pelo aumento do PIB. Isso ocorreu entre 2005 e 2013, os gastos do INSS/PIB se mantiverem constantes, oscilando na média de 6,7%. A partir de 2014, a crise fez com que o PIB chegasse hoje 25% menor do que deveria. Os gastos do INSS cresceram na mesma velocidade de sempre, mas a base (o PIB) caiu. Só a recuperação do PIB equilibra a Previdência, mas usa-se a crise para torna-la inviável para a maioria.

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  5. Ricardo Knudsen

    A população esta envelhecendo, embora não no ritmo alarmista do governo. A população ainda está crescendo e a expectativa de vida aumentando. É inevitável que o número de aposentados aumente à cada ano. Qual o sentido em fazer-se um teto, prevendo que os gastos da Previdência cresçam ao ritmo da inflação? Em outras palavras, que não haja aumento real dos custos? Isso só será possível eliminando benefícios. A reforma excluirá os mais pobres do INSS, pois não conseguirão contribuir por 25 anos.

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  6. Rosangela Barbosa Gomes

    Com a aprovação do tal "teto de gastos", o governo continuou a distribuir aumentos salariais para diversas categorias dentro do setor público com a óbvia intenção de conquistar apoio. Cortar de quem menos possui para manter os privilégios dos mais abonados tem sido a tônica deste governo. Agora para tentar garantir aprovação das "reformas" distribuirão cargos, novamente. Dirão que "estava previsto no orçamento"... Os maiores causadores de déficit continuaram imunes a cortes, como sempre aliás

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    1. José Cardoso

      É isso mesmo. Professores, trabalhadores rurais, policiais vândalos, servidores estaduais, sem falar nos militares que fingem que nem é com eles. Todos querendo manter seus privilégios. Acho que o risco de emprestar ao governo voltou a subir.

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