Hélio Schwartsman > Deu lógica na França Voltar
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É natural que se queira novidades, mudanças. Por isso um candidato conservador tem dificuldades em dizer a verdade: que com ele tudo vai ficar mais ou menos do mesmo jeito. Aà vem o marketing, um cara rompe com o partido, tem uma cara jovem, e consegue vender o peixe.
Democracia ,dizem, e´ a ditadura da maioria. Mas, eu penso que o poder e tomado por uma minoria que nos impoem sua vontade pra usufruir privilegios
Com todo o respeito e admiração que tenho pelo autor do texto, vejo que as eleições na França apontam para a vitória justamente de um perfil mais conservador e que as perspectivas derrotadas sejam aquelas mais extremas, à direita ou à esquerda. O fato de o candidato Macron ser considerado um centrista o configura como alguém, em certo aspecto, conservador. João Pereira Coutinho, também colunista da Folha, já esclareceu uma confusão muito frequente entre as ideias reacionárias e conservadoras.
O Poder Democraticamente InstituÃdo, vulgo Democracia, foi apenas um avanço sobre o Poder Absoluto. Uma das grandes aberrações que foi criada é pensar que o poder é governo ( para o povo). Nunca foi nem nunca será. Foi caminho de limitar o poder pelo Estado de Direito: leis escritas, o voto e divisão de poderes. E esta falindo por isso essa indeterminação. Sugiro a Acracia, (um avanço a Anarquia): o poder de uns não faz a ordem para os demais.
Sua última frase me deixou muito preocupado. Se as soluções extremas tiverem maioria não há porque não levá-las em consideração. Afinal, estamos em uma democracia ou não!? Se vamos defender a democracia (o melhor pior sistema), então temos que fazê-lo sem subterfúgios conceituais. Que vença a maioria, mesmo que errada!
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