Hélio Schwartsman > Greve geral Voltar
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Quando a fala do articulista for mais técnica do que polÃtica talvez nós possamos então estabelecer algum diálogo polÃtico.
Na Suécia, um paÃs igualitário, existe um regime único de aposentadoria para todos os cidadãos. Quem se aposenta aos 61 anos tem direito a 50% da média do salário-contribuição ao longo de toda a vida. Quem se aposenta aos 67 anos tem direito a 70% da mesma média. Não existe aposentadoria integral nem pelo pico. Assim, a conta fecha.
Parafraseando o ilustre articulista. Seria bacana se a turma que apóia "in limine" a proposta do governo apresentasse os verdadeiros números da previdência e o governo fosse claro quanto a não misturar alhos (arrecadação) com bugalhos (gasto com assistência social) que dependuram no sistema. Mas não creio que isso ocorrerá. Sua motivação é mais oculta do que técnica.
Só quem nunca olhou os números originais da Previdência e aceitou os argumentos do governo pelo valor de face diria que o problema é simplesmente aritmético e que esta reforma é a resposta, com pequenas alterações nos detalhes. Poucos colunistas deste jornal sabem do que estão falando, quando o tema são as reformas. Certamente o Sr. Schwartsman não sabe do que está falando.
Antes de discutir gastos previdenciários vamos discutir o estelionato da dÃvida pública. Reforma previdenciária sim, para harmonizar mais os beneficios. Nunca para cortar gastos.
Como a esquerda é incompetente e não consegue apresentar uma alternativa para a reforma da previdência eu apresento aqui para vocês: Manter tudo como está e aumentar os impostos em 1% do PIB a cada ano (cerca de 60 bi). Nos próximos 10 anos passaremos de 38% para 48% do PIB de carga tributária. É possÃvel optar por parar de trabalhar mais cedo e pagar mais, enquanto trabalha, para sustentar quem já parou. Talvez seja o que as pessoas querem, mas não conseguem articular em palavras.
Não sou de esquerda, mas não concordo com a dinâmica de raciocÃnio que o governo impõe e você segue aqui sem aprofundamento. Temos um grupo relacionado ao tema e em poucos ensaios, nas regras atuais, verificamos que mais de 95% dos que se aposentaram nos últimos 30 anos e já morreram não recuperaram o dinheiro que contribuÃram. Diante disso conclui-se que há um ralo por onde sai boa parte do que se arrecada e o governo se faz de cego e surdo negando a debater honestamente com a sociedade.
GREVE é quando alguém pára de trabalhar de maneira VOLUNTÃRIA. Os que não conseguem ir ao trabalho por falta de transporte, bloqueios e barricadas com fogo em grandes artérias, e intimidação (promovidos pelos sindicatos/"movimentos populares" com interesse polÃtico) NÃO ESTÃO EM GREVE. Esses movimentos vão explorar a falta da população geral ao trabalho (por incapacidade de chegar lá) como adesão à greve. É importante não deixar essa versão mentirosa prevalecer.
rsinha de tecnocrata tucano. O que raios seria uma "greve técnica"? Por que diabos uma greve teria que ser técnica? Greve é um recurso dos trabalhadores para defender seus próprios interesses, em contraponto aos interesses de seus empregadores. Não existe uma fórmula em que todos ganhem. Quem tiver mais força polÃtica vence, é para isso que trabalhadores fazem greve e empresários compram o Congresso. Sobre a reforma trabalhista, que não tem nada a ver com contas públicas, o colunista silenciou.
o cenário é claro: recessão e queda de receitas exigem cortar despesas ou aumentar arrecadação. há várias possibilidades: reformulação da estrutura tributária, com aumento dos impostos para os mais ricos, da polÃtica monetária, com de taxa de juros compatÃvel com o controle da inflação e não com a garantia de altas remunerações para os mais ricos, ou, o que o governo propõe, arrancar ainda mais dos vulneráveis. a questão não é aritmética, é polÃtica: há os que mandam e os que pagam a conta.
Hélio, o que é uma greve técnica? Há exemplos?
Nao sei quais as regras são ideais para a reforma da Previdência. Acho, no entanto , que por uma questão moral e não legal, por exemplo, um certo polÃtico deveria abrir mão de acumular Aposentadoria de Procurador de Estado, Deputado Federal e Presidente da República se isso estiver para acontecer. É uma questão, na minha opinião, de ombridade.
O colunista finge que as propostas de Temer não são politicamente motivadas, e que não representam uma ideologia. Imprensa e governo vem divulgando informações e dados falsos sobre a Previdência, particularmente sobre o INSS, de forma a justificar sua proposta como a única possÃvel. É falso que as despesas do INSS aumentaram explosivamente, o que houve foi uma crise de receita com a crise.. As mentiras visam justificar o autoritarismo.
Sou a favor da greve. Reconheço a necessidade óbvia de se reformular a Previdência, a legislação trabalhista, da forma de representação polÃtica. Mas que tal começarmos por discutir impostos? É justo que os ricos nesse paÃs pagarem proporcionalmente muito menos impostos que a imensa maioria da população? Por que o governo não cobra os devedores do INSS? Vamos discutir se deve-se ou não haver isenções? Reformas como a da Previdência são necessárias, mas é preciso pactuá-las, e não impô-las.
Schwatrsman, há propostas e muitas. O servidor paga imposto de renda (para despesas da União) e paga previdência, só que desta contribuição o governo retira 30% via DRU,...para despesas da União...?? Deputados se aposentam com um mandato. Sarney tem três aposentadorias. Entre os 150 maiores devedores da previdência estão BRADESCO, CEF, BANCO DO BRASIL, PREF. SP, o maior produtor de carnes do pais, times de futebol, etc..Aumentar a idade, Sim, mas faça-se uma auditoria e cobre-se aos devedores.
Hélio, "jogo" supõe contendores, regras e árbitros, os últimos fragilÃssimos no sistema democrático. Ao invés de "jogo democrático", não seria mais exato se falar em pêndulo democrático ? Mais afim com a dureza da fÃsica, do que com a fragilidade civilizatória ?
Não apresenta por que não foram chamados cara pálida.
Embora concorde com o texto no mérito ("necessidade de reforma", "falta de projeto alternativo dos sindicalistas"), a questão toda se resume em quem a está patrocinando. O PMDB e a "base aliada" não tem condições morais de levar à frente um projeto tão incisivo. E como os lÃderes (?) têm contas a acertar com a polÃcia, pode ser que as reformas, que parecem ser necessárias, também tenham patrocinadores interessados.
O Temer está lá porque era vice da Dilma, e seu substituto constitucional no caso de impedimento da titular; os deputados e senadores que vão votar as reformas foram eleitos pelo voto popular, então, têm sim legitimidade para votar as reformas, se você gosta deles ou não é outra história, que o povo vote melhor nas próximas eleições. O Brasil não tem mais tempo para ficar com essas tergiversações, está praticamente quebrado, a dÃvida pública em trajetória insustentável, ou reforma ou afunda.
Você abordou só uma pequena parte do protesto querendo mostrar que há congruência numa proposta de ajuste de contas, disfarçada em ajuste previdenciário. O meu protesto é contra a estúpida injustiça de somente parte da população ter sido convocada para esta fortÃssima contribuição. E os outros? O meu protesto é o de não aceitar que pessoas de baixÃssimas qualidades morais possam legislar em nosso nome, ignorando nossos anseios e ainda rindo de nossa cara.
O desrespeito do colunista por quem discorda de suas idéias é comum. Para ele, são “a turma”. Defende as reformas autoritárias de um presidente ilegÃtimo, que não respeita seu programa eleitoral, nem debate com a sociedade. As propostas foram geradas apenas por técnicos do governo e empresários, muito consultados por M. Caetano, sem espaço para propostas alternativas. Ninguém que seja sério acredita que não se possa esperar 2 anos para que um governo legÃtimo proponha e negocie reformas.
Sim, o direito de greve é sagrado e sabemos das " atribulações do jogo democrático". Mas ler o coordenador do MTST ameaçar com conflitos sociais, convulsões e desobediência civil é democracia? Parece mais intimidação radicalizada. /Claudia.
O jornalista parece desconhecer que há outra reforma possÃvel, e que de fato existem muitas alterações sugeridas na atual reforma. O problema é que este governo e este Congresso é ilegÃtimo e cheio de c/orruptos, e portanto não têm autoridade para aprovar nenhuma reforma. Não estamos contra qualquer reforma. Queremos uma discutida com a sociedade, não apenas com empresários e deputados c/orruptos.
Daniel, o P/medebe sempre esteve nos governos, tanto de direita (F/hc) como de esquerda. Mas quem colocou o T/emer e sua co/rja na presidencia foram os que apoiaram o im/peachment.
É verdade que o Congresso Nacional e o próprio Planalto está repleto de corruptos, mas não foi a própria população que os colocou lá? A esquerda nunca foi lá muito chegada em democracia e, portanto, agora rejeita até mesmo aqueles que tiveram seu próprio voto, como Michel Temer, que integrava a chapa com Dilma Rousseff. Isso mesmo, aqueles que votaram no PT acabaram votando no PMDB também. Nunca é tarde para descobrir ...
O seu tecnicismo é desrespeitoso com o meramente humano que somos nós. Nem um matemático seria tão cruel.
É, mas ignorar a a matemática não resolve, dois mais dois continuarão sendo quatro, e não oito, ou doze, e se não tem dinheiro não tem, e não é porque você acha que o tecnicismo é desrespeitoso que ele vai aparecer, como num passe de mágica.
Como sempre o articulista demonstra a sua capacidade de reproduzir chavões e sua incapacidade de buscar para aceitar ou contrapor argumentos mais consistentes sobre a reforma da previdência. Uma reforma que afeta todo paÃs deve passar por um debate que não envolva apenas o Parlamento. Que seja feita uma auditoria nas contas da previdência. Como esse governo e com esse Parlamento não dá para confiar nos dados que são apresentados.
Então, que tal proporem algo melhor que 1943? Ou vai continuar assim enquanto o mundo já deu cinquenta voltas? Dizer que não está bom ou que vai piorar qualquer um diz. Por que não foi feita nada nos últimos quinze anos quando os intelectuais estavam no poder?
Demolição de direitos não é reforma. A ação erradamente chamada de reforma é simplesmente a supressão de direitos para aumentar lucros de empresas. Não criará mais empregos e jogará o trabalhador na informalidade e desemprego. A rotatividade das empresas aumentará, as demissões serão a regra e o mais barato e não o melhor prevalecerá. nenhum paÃs cresceu assim, exceto a China e regimes escravagistas.
Não é por isso nem por nada que se deve decidir assunto tão importante na base da errata da errata. Uma emenda constitucional deveria ser feita com mais cabeça.
Como não? O projeto é parar a destruição de direitos. O projeto é cobrar aos que são a causa do problema. Não é justo cortar direitos da maioria que sofre para que empresários continuem comprando deputados. Para que bancos continuem devendo a previdência. Para que trabalhar jamais de segurança a alguém. Demolição não é projeto!!!
O esquerdismo é a desgraça do Brasil e, há três décadas, a causa maior do atraso de seu desenvolvimento.
Fora escu malha, vão comer sua dose de capim diário para ver se seus cérebros voltam a funcionar.
Ora, deixe de ser ignorante, rapaz, você só fala asne iras, o PSDB mudou suas propostas e fez alianças pelo mesmo motivo que o PT: precisavam governar o paÃs é era impossÃvel fazer isso baseados nas baboseira inviáveis da esquerda.
Muitos integrantes do PS DB participaram inclusive da luta armada contra o regime militar, como Aluysio Nunes; FHC e José Serra foram exilados pelo regime militar porque eram esquerdistas. Se mudaram é porque o socialismo fracassou inapelavelmente, e ninguém minimamente inteligente continua a propor um sistema que fracassou em todos os lugares em que foi tentado.
Ignorância é a sua rapaz, o PS DB não se chama Partido da Social Democracia Brasileira por acaso. FHC fez aliança com o que era possÃvel para fazer as reformas que tornassem o paÃs minimamente viável. Se é por isso, o PT também fez aliança com PP, PTB, PMDB, teve ministros como Padilha, Moreira Franco, no governo Lula teve Meirelles como presidente do Banco Central. É de direita por causa disso? Não, é que se fizesse um governo só com esquerdistas acabaria como Cuba, Venezuela ou Coréia o Norte.
Há três décadas, desde o inÃcio da Nova República, o esquerdismo domina o Brasil, cultural e politicamente. A própria Constituição de 88 é produto direto e acabado do esquerdismo. FHC nunca foi liberal, é apenas um esquerdista um pouco mais consciente, que fez reformas básicas para permitir que a economia brasileira se adaptasse ao mundo contemporâneo e tivesse um mÃnimo de funcionalidade. Os anos PT foram apenas o paroxismo do esquerdismo.
Pera aÃ, está no poder há apenas uma e meia. Três décadas incluem o liberalismo de FHC, a compra da eleição e o caçador de marajás.
Alguém perguntou para um dos 13 milhões de desempregados que eles querem greve? É tudo maquinação dos sindicalistas pelegos pelo corte da obrigatoriedade de todos os trabalhadores do Brasil trabalharem um dia para eles.
Desempregado não tem como fazer greve, mas eu respondo pois sou um deles: eu quero!!!
Quer dizer então que propor uma reforma que protege os de sempre (militares, empresários sonegadores, banqueiros rentistas, juÃzes, etc.) e sacrificar os trabalhadores comuns é solução técnica? Agora, propor que todos se sacrifiquem para tirar o elefante da sala é meramente politicagem? Belo raciocÃnio colunista da banca.
Como você é mal informado!
Greve com viés politico, com lideres que dormiam em cima de contribuições enquanto o paÃs era assaltado. Cortaram o happy hour da esquerda caviar. Infeliz dos trabalhadores que servem de massa de manobra!
Massa de manobra...da mÃdia, você quer dizer. Você concorda com a precarização de seus direitos, enquanto polÃticos se aposentam com dois mandatos e militares que correspondem à 40% do déficit da previdência contribuem só com 8,5% do salário e se aposentam mais cedo e com valor integral do soldo da ativa?
Greve sem viés polÃtico? Onde vistes uma?? Agora, não há reformas e sim demolição de direitos e nada mais. E os que vão a rua estão neste momento corretos. Muito corretos.Ninguém está sempre errado! ou sempre certo.
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