Vinícius Torres Freire > Qual o plano econômico da greve? Voltar
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Não entendo esse drama com a questão da previdência. O Estado já não fornece educação, saúde e segurança suficientes. Em breve vai deixar de dar previdência. Qual a novidade? Alguém está falando em reforma da saúde? Tem gente morrendo por falta de atendimento faz tempo. O plano é repensar o Estado, definir suas funções e distribuir seu custo de acordo com o que cada um pode pagar. Mas é exatamente aà que reside o problema. Para nossa elite o negócio é tirar dinheiro do Estado, não por.
O do temer lhe satisfaz colunista ?
Quem contesta, deve apresentar proposta, ou tens a mente vazia, grevista do apocalipse?
O colunista sabe que as reformas trariam pouco resultado no curto prazo. Uma das ações que faria caixa importante já no próximo ano, seria aumentar a contribuição dos servidores federais já aposentados, como Temer (R$ 30 mil) e Padilha (20 mil), sobre o que ultrapassa o teto. Segundo o consultor do Senado, Pedro Nery, esses recebem muito mais do que contribuÃram. Meireles pede o aumento da contribuição para os servidores estaduais, mas não incluiu na reforma do INSS para os da União!
Como a esquerda é incompetente e não consegue apresentar uma alternativa para a reforma da previdência eu apresento aqui para vocês: Manter tudo como está e aumentar os impostos em 1% do PIB a cada ano (cerca de 60 bi). Nos próximos 10 anos passaremos de 38% para 48% do PIB de carga tributária. É possÃvel optar por parar de trabalhar mais cedo e pagar mais, enquanto trabalha, para sustentar quem já parou. Talvez seja o que as pessoas querem, mas não conseguem articular em palavras.
O colunista subestima o interesse do mercado pelos nossos juros, mesmo sem as reformas rolaremos a dÃvida com juros mais baixos. Há poucas oportunidades no mundo com a razão risco/benefÃcio que nós temos, mesmo na crise. Banco não deixa de ter lucros altÃssimos no Brasil. Os juros continuarão caindo enquanto a inflação cair, possivelmente estaremos em 1 dÃgito muito antes do final do ano.
Segundo este jornal, os pedidos de benefÃcios cresceram 35% em 2017, pelo medo da reforma, que fez as pessoas adiantarem a aposentadoria. Se for assim, menos pessoas solicitarão aposentadoria em 2018, reduzindo o crescimento dos gastos. Se houver aumento dos empregos, a arrecadação aumenta. O déficit do INSS poderia começar a cair já em 2018. Se houver crescimento do PIB acima de 2%, a razão gasto INSS/PIB poderia se estabilizar ou cair. Tudo depende da retomada do crescimento e dos empregos.
A massa de manobra mais uma vez está nas ruas apoiando o chamado daqueles que agora terão de trabalhar pois a mina está para secar. Vai acabar a boquinha de mamar nas tetas dos sindicados à custa da contribuição do pobre trabalhador. Esses chamados lÃderes sindicais são, na sua grande maioria, "sindicalistas pelegos". Jogam nos dois times. Vivem ganhando viagens para a Europa e outras mordomias mais. Fazem parte desse paÃs atrasado.
E a sonegação de bilhões em impostos das grandes empresas, isso não vem ao caso. Anistia dada por este governo para empresas, bancos e a mÃdia golpista. Por isso que os banqueiros e grande mÃdia apoiam este governo e fazem propaganda defendendo as reforma, na verdade estão defendendo seus interesses.
Muito simples; resolver o verdadeiro escoadouro de recursos que é uma dÃvida jamais discutida com os bancos nacionais. A Holanda o fez com sucesso. Reformas trabalhistas progressivas e discutidas, Transição para sindicatos livres de contribuição. E o mais importante: parar de desviar dinheiro da previd~encia via DRU e dizer que há déficit. Há déficit público, mas não para o trabalhador CLT.
Vinicius Torres Freire escreveu um artigo quase idêntico ao de Helio Schwartsman (ou seja, chegou ao fundo do poço). A tática diversionista é repetir que a reforma da previdência é imprescindÃvel para as contas públicas, e fingir que a escandalosa reforma trabalhista que está em curso também é, ou que ela não existe, ou que a greve não é sobre ela também.
Noc nocere. Uma reforma não pode piorar a situação. O principio de não seja nocivo se não puder fazer o bem. Reforma não é destruir tudo e sim aprimorar as coisas. O plano econômico. pagar os juros que se determinar aos bancos, não o do "mercado". Extinguir o desvio de verbas previdenciárias da DRU. Modificar a previdência para quem entra e que seja optativa a faixa de contribuição. Já que o governo só quer pagar salário mÃnimo, que o receba.
Que não se espere responsabilidade e seriedade dessa gente de esquerda. Não estão nem aà se o PaÃs explodir, muitos deles, inclusive, apostam no caos porque acham que dele virá o socialismo.
Não se pode esperar propostas viáveis e realistas dessa lacra de petistas e cuteanos.
A pergunta é falaz, porque não existe um plano abstrato que poda ser executado por qualquer governo. Este governo tem um pecado de origem: sua ile/gitimidade, e outro de nat/ureza: é apenas uma força-tarefa a serviço do poder económico. Alternativas existem, com outro governo: relançar investimento público, reforma tributária progressiva, tipo de cambio competitivo para relançar exportações...
Relançar investimento público com que ener gúmeno, não tem mais dinheiro para isso.
A IPMF é inexorável, se não vier agora, vem no próximo governo - com legitimidade. Meio por cento de um salário mÃnimo dá cerca de 4,5 reais por mês - mais uma passagem de ônibus. O mesmo percentual para um salário de 20 mil (elites da Banânia), dá 100 reais por mês - um almoço fora de casa no padrão 'classe média'. As grandes empresas fazem contas mais cabulosas le falam em tributação 'em cascata', mas quem está preocupado com elas?
Li outro dia, aqui mesmo na coluna:- A esquerda deve pensar melhor no que deseja ter..../Claudia.
Essas reformas mexem com a vida de cada um. Pode ser que dê certo, mas o governo não deveria ter partido para o confronto, para a pressão imoral sobre o Legislativo. Isso revolta e dá gás a quem é contrário. Dá para negociar melhor, apesar do banqueiro Meireles.
Dos que estarão hoje na rua, dentre eles eu, poucos não reconhecem a necessidade de uma reforma previdenciária. A questão é qual reforma? Como a proposta se encontra hoje, ela protege alguns (juÃzes, deputados, empresários sonegadores, militares, etc.) e pede que a maioria dos trabalhadores cortem profundo na sua própria carne. Isso é justo colunista da banca?
O plano dos grevistas é manter a boquinha e repasses que os governos anteriores fizeram aos lÃderes de sindicato e entidades bandidas. A cabecinha pequena dessa massa de manobra não consegue entender que o dinheiro que paga tudo isso vem de algum lugar. Preferem achar que tem um cheque especial que dura para sempre
Vinicius, na boa "véi", num entendeu mesmo? Quer que desenhe? A "Proposta Econômica" da greve, pelo que já terá sido eficiente, é barrar essa loucura do neo liberalismo econômico que, todos (não se faça de inocente), sabemos resultará em empobrecimento do PaÃs.
Vejo que o dignissimo é uma pessoa muito bem informada, viajada, um profundo conhecedor de geo-polÃtica. Realmente o neo-liberalismo leva á pobreza, veja os EUA, SuÃça, Cingapura. O socialismo/comunismo é que fazem dos paÃses grandes potências ricas. O senhor provavelmente ja´viu como Caracas é um luxo, Havana é praticamente coberta de ouro, Pionyan é o berço da mais alta teconologia... Diante de tanto conhecimneto, só me resta prostar-me diante da tanta sabedoria e concordar com seu pensamento
Permitamos, calados, que tudo aconteça. Deixemos de ter a possibilidade de discutir. Continuemos com reformas profundas, que ferem na carne os mais pobres. Há alternativas, mas deixemo-nas de lado. O importante é que as reformas passem, propostas por um governo preocupado com o povo e com um Congresso sinônimo de honestidade. As pequenas maldades em todos os textos das reformas fazem parte do jogo. Esperemos as eleições para mudar.
Acabou o caviar da esqueda, antes tinha verba ilicita , agora teta secou! Bom motivo para greve! Coitado do trabalhador que se deixa levar por esta turma de desocupados!
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