Opinião > Uma reforma inadiável Voltar

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  1. Herculano JR 70

    Tbem acho que uma reforma previdenciária e imprescindível. Mas para harmonizar a distribuição de benefícios. Uma única previdência para todos e sem acumulo de aposentadorias pq sempre o fundo é púbico. Com 64% de benefícios de SM é ate uma depravação falar em regras limitadores. Um SM é renda que qq um deve ter em qq época da vida, como renda mínima. E com 13% de desempregados falar em trabalhar ate 60 anos é alucinação.

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  2. Herculano JR 70

    A receita previdenciária é apenas um modelo. A gde vantagem d aposentadoria ser estatal e a possibilidade d remanejamento d receitas. Em 2060 escolas serão menos necessárias pq hoje são já gastos exagerados, com universidades p ex.. Infraestrutura espera-se tbem ñ seja tão mais necessária. A produtividade deve explodir, ou seja um cidadão produzira por um milhão. Trabalharemos menos hora por dia e temos q nos aposentar mais cedo. Impossível manter tanto trabalho. Temos Direito a Preguiça

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    1. Nelson de Paula

      Bem colocado. Estamos fazendo uma reforma para o futuro tomando por base somente os parâmetros de hoje. É tolice das rematadas fazer projeções tão retas para 2060. Tolice não, é ruindade do patrão que escreve o artigo.

  3. Ricardo Knudsen

    A reforma afetará sobretudo os mais pobres, que não conseguirão os tempos de contribuição de 15 (lavradores) e 25 anos (trabalhadores urbanos), pois passam muito tempo na informalidade ou desempregados. Os lavradores sequer terão dinheiro para contribuir, pois muitos vivem do bolsa família e de agricultura de subsistência. Os mais pobres não se aposentarão mais. Quando muito, terão o BCP aos 68 anos, que não é uma aposentadoria, por ex., não deixa pensão aos dependentes, na morte do titular.

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  4. Ricardo Knudsen

    Não há nada de inadiável na reforma da Previdência, que pode ser deixada para um próximo governo, com legitimidade, sem autoritarismo e com transparência na discussão. O Brasil está envelhecendo, mais ainda é jovem. São 12 idosos dependentes por 100 ativos, contra 28 na média da OCDE. O déficit só diminuirá com o crescimento econômico e empregos = arrecadação. Não se trata de não fazer nada até 2060, como repetem os defensores d reforma, mas de fazer corretamente e com legitimidade.

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  5. Ricardo Knudsen

    Seis grandes partidos da base de Temer votaram massivamente na regra 85/95, que flexibilizou as regras de aposentadoria. Segundo o chefe da Previdência, Marcelo Caetano, aumentaram os gastos do INSS. PSDB, DEM, PPS, PSD, PTB, PP aprovaram a regra há menos de 2 anos, assumindo que era justo e que se podiam aumentar os gastos do INSS. Agora, alegam que o INSS está quebrado, não será capaz de pagar os benefícios. Oportunistas, esses partidos enganam seus eleitores.

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  6. Ricardo Knudsen

    Nas previsões oficiais, o INSS chega a 17% em 2060, por que os técnicos do governo manipulam os parâmetros para que seja assim. No PLDO 2017, vê-se crescimento médio do PIB de 2,3% ao ano, baixo para um país como o nosso, a OCDE prevê 3%. Essa diferença já faria cair os gastos do INSS a 13% do PIB. Este jornal já denunciou que se usa nas simulações o aumento do SM, cuja lei termina em 2019! A Anfip diz que o modelo de previsões do governo não tem transparência, logo não há por que confiar.

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  7. Ricardo Knudsen

    Dilma e Temer fizeram a crise econômica e do INSS. Após 1 ano, Temer não foi capaz de relançar a economia. Precisa culpar o sistema Previdenciário para disfarçar sua responsabilidade, primeiro com a desoneração da folha, depois com a crise que ajudou a criar. As reformas não terão efeito sobre o déficit do INSS no curto prazo, pois a crise é de arrecadação. Por isso podem esperar por um governo legitimo para faze-las. Só o retorno dos empregos levanta a arrecadação e reduz o déficit.

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  8. Ricardo Knudsen

    O déficit do INSS decrescia ao longo da última década, até que Dilma desonerou a folha e reduziu a arrecadação. O déficit que havia caído -27,5% no biênio 2010-11, subiu 24% em 2012-13, após a desoneração. Medida fiscal irresponsável, foi reivindicada pelo empresariado, que supostamente clama por equilíbrio nas contas. A menos, claro, que o dinheiro da INSS vá para seus bolsos, como ocorreu com a desoneração. Até o ministro Meireles admite que a desoneração não gerou empregos nem os protegeu.

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  9. Ricardo Knudsen

    O INSS não é estruturalmente destinado a déficits, que caiu de 2008 a 2011, nas porcentagens anuais: -24; +11; -4,5; -22, queda total de -42%. Só houve aumento, pela crise, em 2009. O déficit começa a crescer com a desoneração da folha, por Dilma. De 2012 a 14, as porcentagens foram: +9; +14; +4,9%, aumento moderado. O desastre vem com o desemprego e a queda de arrecadação. Em 2015 e 16, o déficit aumentou 50 e 60%. A crise fez o déficit de 60%, pois os empregos fazem a arrecadação.

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