Vinícius Torres Freire > Desemprego eterno Voltar

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  1. EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

    Pensei que o problema fosse mais gente que emprego. Aí ou você gera mais emprego, o que parece inviável ou diminui a população, o que é tabu. Como sempre, em tudo nesse país, fechamos o cruzamento e ninguém vai para lugar nenhum.

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  2. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Nosso problema de emprego e sua causa são claros. Esta questão foi muito estudada por Keynes no início do século passado e redundou em seu livro Teoria Geral do Emprego de 1936. Demanda agregada. Não estamos gerando demanda agregada suficiente para nossos trabalhadores. As variáveis que a definem: câmbio de competitividade econômica internacional (R$8,8), juro moderado (4-5%) e déficit nominal equilibrado (2%) não são respeitadas. A questão é matemática e macro-econômica.

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  3. José Cardoso

    Há muita gente que não paga imposto nem contribui para a previdência, mas tem algum tipo de trabalho. Conheço um excelente pedreiro nessa situação. Há também os jovens que poderiam estar trabalhando, mas numa atividade abaixo de sua escolaridade, por isso optam por fazer outra faculdade ou uma pós. Com famílias menores, que podem arcar com seu sustento, e com a liberdade que eles tem em casa hoje em dia, isso tende a acontecer cada vez mais.

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  4. Benedicto Ismael Dutra

    Prezado, o estudo das causas não pode ser posto de lado. Precisamos saber por que a economia perdeu a capacidade de empregar essa massa de mais de dez milhões. O que mais vemos no entorno da cidade de S. Paulo são galpões com placa de aluga-se. Proliferaram depósitos de logísticas de importados. Os preços em geral vão sendo reajustados. O dólar exerce grande influência nas contabilidades dolarizadas. Enfim está faltando o grande estudo que aponte as causas e soluções para a regressão do país.

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  5. MARCELO PITTA COELHO

    É difícil enxergar no horizonte algum tipo de solução para o Brasil, nosso problema, mais do que econômico ou político, é cultural, e cultura não se muda assim, de uma hora para a outra. Se as reformas não passarem e na próxima eleição vencer um candidato com as propostas do manifesto do Bresser, vamos para uma forte inflação ou algum tipo de calote da dívida pública, não vejo em que outra coisa pode resultar isso.

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