Samuel Pessoa > É preciso se informar para ser contra reforma da Previdência Voltar

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  1. CRAIG DOWNIE DUNBAR

    A respeito do título, assino em baixo. Sugiro então, a leitura dos artigos de George Boulos, “Os mitos da Previdência”, Folha, 23/06/2016 e “O falso déficit previdenciária” de Ricardo Patah, Folha, 06/10/2016. Vale acrescentar que a cerne da questão em pauta é a ideologia de quem analisa e não apenas fatos. Como sempre, o autor escolha o lado do capital.

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  2. stenio miranda

    o douto samuel também precisa informar-se melhor sobre a complexidade envolvida na redefinição da previdência brasileira, que não pode se resumir ao malthusianismo barato por ele defendido como pensamento único. sugestão de leitura, para sua ilustração: o artigo de marcelo medeiros, "mudar a previdência exige cuidado social", publicado na ilustríssima de 9 de abril. está cada vez mais claro que a sociedade não aceitará mudanças feitas no grito. democracia supõe debate e respeito ao contraditório

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  3. Riler Scarpati

    O colunista precisa sair do ar condicionado. Os dois primeiros parágrafos dele são deprimentes. 1º. você provavelmente não saiu pelas ruas das cidades no dia 28, por que se saísse teria visto a força da greve geral. 2º. de onde vem a informação de que as mais de 70% das pessoas do país contrárias à reforma da previdência são mal informadas? Por acaso isso veio de alguma pesquisa? Afinal o colunista adora passar uma imagem "científica" de seus textos. Saia do ar condicionado!!!

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  4. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    É difícil. A maioria dos eleitores é de analfabetos funcionais. Ou seja, incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Muitos são transformados em buchas de canhão. Presas fáceis dos sindicatos que vivem de “boquinhas” do “puder”.

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  5. Cloves Oliveira

    Nossa verdadeira crise não é econômica nem de corrupção, mas de confiança social. Sem confiança mútua não pode haver confiança ou coesão social quando as ações para com o próximo ou as motivações são vistas como não confiáveis. Sem confiança social as pessoas passam a confiar apenas nos familiares e às vezes nem isso. Sem confiança a ação dos outros serão vistas como tentativas de exploração. Quem pensa diferente passa a ser inimigo. O cinismo corrosivo domina as relações no país.

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  6. Nelson de Paula

    Em toda caso, acho que o governo Temer está numa armadilha. Ou aprova essa emenda que precisa de remendos ou vira pato manco. Salva-lo-á o Congresso?

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  7. Gustavo Carvalho

    O colunista escreve como se todos que apoiam a reforma tivessem um conhecimento enciclopédico do assunto. Na verdade, na reforma convivem medidas necessárias com outras injustas. A função dos ideólogos como este é misturar as bolas. Na sociedade, quem entende que está perdendo direitos reclama; quem entende que, no fim das contas, não tem nada a perder, apoia. E "analistas" como Pessoa servem para tentar convencer alguns dos que perdem direitos a defender medidas contra seus próprios interesses

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  8. Ricardo Knudsen

    Em verdade, o que o colunista quer é que as pessoas se informem sobre a versão oficial do governo, manipulada para criar alarmismo e justificar a urgência das reformas. Que não são urgentes e podem esperar 2 anos por um governo legítimo. O Sr. Nagamine é funcionário do Ministério do Planejamento, não é fonte indepentente no debate. Faltou transparência ao colunista ao não mencionar isso.

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  9. Ricardo Knudsen

    Sr. Coelho, o senhor confia mas nos técnicos da OCDE, que não tem nenhum interesse político no país e projetam crescimento médio do PIB de 3% ao ano para países como o nosso, ou nos técnicos indicados por Temer para posições de chefia, que estimam apenas 2,3%?

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    1. MARCELO PITTA COELHO

      Veja, se pessoas do governo, que tem todo o interesse em inflar previsão de crescimento para melhorar as expectativas dos agentes econômicos e a avaliação do governo falam em 2,3 %, é porque esse é o cenário mais otimista que conseguiram encontrar.

    2. MARCELO PITTA COELHO

      Eu não acredito que o Brasil crescerá 3% ao ano em média nos próximos anos, 2,3% já será difícil. Sem reformas, provavelmente, não crescerá nada.

  10. Ricardo Knudsen

    Sr. Coelho, por que confia em Temer e Padilha, também não foram corporativistas ao não aumentar as taxas sobre suas gordas aposentadorias? O consultor do Senado, Pedro Nery, diz que esses servidores, aposentados pela regra antiga, recebem muito pelo que contribuíram. O governo federal pede aos estados que aumentem a contribuições dos aposentados estaduais, mas não propos o mesmo para os federais, como Temer (R$ 30 mil), Padilha (R$ 20 mil), etc.

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  11. MARCELO PITTA COELHO

    Para muitos que combatem a reforma, a questão não é informação, mas deformação (dos fatos e da realidade) por motivos ideológicos e políticos. Alguns veem na reforma uma maneira de desgastar o governo Temer e voltar ao poder, outros acham que o sistema de previdência insustentável que temos é dever do Estado bancar, e que se vire para arrumar recursos, como se isso pudesse ser resolvido por um simples ato de vontade.

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  12. jose luiz ribas

    A defesa enfática dos financistas dessa reforma ilegitima deveria pelo menos ser honesta e abrangente. Nada de mencionar os militares , proporcionalmente, o maior suposto déficit. Nada de abordar a reserva do orçamento para pagamento aos rentistas de juros absurdos. Nada de taxar distribuição de lucros. Nada, nada. A cartilha está sendo seguida a risca.

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  13. Ricardo Knudsen

    Informe-se: A maior injustiça da Previdência foi deixada fora da reforma. Uma das poucas ações que faria caixa importante já no próximo ano, seria aumentar a contribuição dos servidores federais já aposentados, pelas regras antigas, como Temer (R$ 30 mil) e Padilha (20 mil), sobre o que ultrapassa o teto. Como disse o consultor do Senado, Pedro Nery, esses recebem muito mais do que contribuíram. Meireles pede o aumento da contribuição para os servidores estaduais, mas não o incluiu do INSS.

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  14. Ricardo Knudsen

    Seis grandes partidos da base de Temer votaram massivamente na regra 85/95, que segundo o chefe da Previdência, Marcelo Caetano, aumenta os gastos do INSS. PSDB, DEM, PPS, PSD, PTB, PP aprovaram a regra há menos de 2 anos, assumindo que era justo e que se podiam aumentar os gastos do INSS. Agora, alegam que o INSS está quebrado, não será capaz de pagar os benefícios. Oportunistas, esses partidos enganam seus eleitores.

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  15. Ricardo Knudsen

    O INSS não é estruturalmente destinado a déficits, que caiu de 2008 a 2011, nas porcentagens anuais: -24; +11; -4,5; -22%, queda total de -42%. Só houve aumento, pela crise, em 2009. O déficit começa a crescer com a desoneração da folha, por Dilma. De 2012 a 14, as porcentagens foram: +9; +14; +4,9%, aumento moderado. O desastre vem com o desemprego e a queda de arrecadação. Em 2015 e 16, o déficit aumentou 50 e 60%. A crise fez o déficit de 60%, pois os empregos fazem a arrecadação.

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  16. Ricardo Knudsen

    Nas previsões oficiais, o INSS chega a 17% em 2060, por que os técnicos do governo manipulam os parâmetros para que seja assim. No PLDO 2017, vê-se crescimento médio do PIB de 2,3% ao ano, baixo para um país como o nosso, a OCDE prevê 3%. Essa diferença já faria cair os gastos do INSS a 13% do PIB. Este jornal já denunciou que se usa nas simulações o aumento do SM, cuja lei termina em 2019! A Anfip diz que o modelo de previsões do governo não tem transparência, logo não há por que confiar.

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    1. Ricardo Knudsen

      Sr. Coelho, por que confia em Temer e Padilha, não foram corporativistas ao não aumentar as taxas sobre suas gordas aposentadorias? O consultor do Senado, Pedro Nery, diz que esses servidores, aposentados pela regra antiga, recebem muito pelo que contribuíram. O governo federal pede aos estados que aumentem a contribuições dos aposentados estaduais, mas não propos o mesmo para os federais, como Temer, Padilha, etc.

    2. MARCELO PITTA COELHO

      Já eu não confio na Anfip, são todos corporativistas.

  17. maria gouvea

    Sugiro que o humilde articulista se informe mais antes de se pronunciar sobre a greve geral. Ou leia os proncipais jornais do mundo.. . não é com este tipo de arrogância que se faz um debate... a população brasileira não está desinformada, ao contrário, ela tem consciência de que condições mínimas para implementar uma reforma que mexe com direitos históricos não foram estabelecidos. Por exemplo, o que e em que são impactados os donos do capital, como os banqueriso, um dos maiores devedores?

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