Luiz Felipe Pondé > A ocupação evita pensar em bobagem; é do cansaço que nasce o caráter Voltar
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O Brasil possui muitos "europeus" em nossas periferias. Homens e mulheres que trabalham diariamente dentro e fora de casa. Cuidam de suas roupas, comida, filhos e sem este Estado de bem estar social que ora o articulusta da folha reconhece como garantidor de algo na europa que facilita a vida do cidadão, ora como coisa de brasileiros mimados que só correm atrás de direitos. O artigo apresenta um certo maniqueismo e uma confusao entre publico e privado na construcao de um carater.
Acho que para melhor entendermos o texto em questão devemos deixar um pouco de lado o partidarismo exacerbado, nesse paÃs discute-se polÃtica como time de futebol, então ao invés de pensar se o autor gosta mais do vermelho ou do azul, nos atentemos ao texto. Ao meu ver o trabalho molda o caráter das pessoas tanto quanto ler centenas de livros teóricos acerca, nada substitui colocar a mão na massa e ver como é tomar decisões sob pressão, quando não se tem tempo para 'filosofar' a respeito.
Que leitura fluida e de ideias bem concatenadas. Gostei muito da coluna de hoje.
Em 2013 apenas 4% dos lares brasileiros contavam com empregada doméstica diarista, de acordo com o site do Ibope. Uma pesquisa no Google permitiria o articulista enxergar o paÃs um pouco mais afastado de seu umbigo.
Na minha opinião, Pondé escreve atualmente a melhor coluna dos jornais brasileiros.
Pois é, hoje, sindicalistas se disseram indignados por que foram tachados de vaga bund os pelo prefeito. Logo eles que, na 6. feira, financiaram brigadas trucu lentas para asfixi arem o transporte público, bloque arem vias em diferentes cidades. Obstaram o direito de ir e vir da população e gerararam alta taxa de faltas no trabalho. A isso dão o nome de "gre ve ge ral". A mÃdia en gole e repe rcute como tal.
Talvez o prezado amigo nunca leu ou ouviu falar das greves na Europa. Pois as há, e muitas. Já fiquei retido vários dias em cidades de lá por conta de greves dos aeronautas. Mas outras categorias tb fazem greve.
A inércia da mentalidade dos poderosos e ricos brasileiros quer manter o status quo. Não fazem questão de elevar a população no nÃvel sócio-econômico, cultural e intelectual. Levará décadas ou séculos para ser rompida. O populismo é a camuflagem que os polÃticos lançam mão para manter as classes sociais na distribuição em que está. Se a natalidade diminui, ora, é só deixar entrar alguns milhares de imigrantes.
Entendo como no mÃnimo equivocado comparar as reivindicações de direito que se fazem no Brasil com o que ocorre na Dinamarca ou mesmo paÃses europeus ocidentais periféricos, como Portugal e Espanha. Talvez o articulista esteja se referindo aos que, como ele, compõem os 5% de abastados brasileiros e não à esmagadora maioria que trabalha em condições precárias, jornadas extensas, salários reduzidos e, ainda assim, acompanham seus parcos direitos serem ameaçados de extinção.
Arbeit macht frei
É claro que o trabalho é um dos fatores que moldam o caráter mas não é o único e somente ele. A visão do colunista Pondé, como sempre, é bem reducionista. Trabalhe para não pensar em mais nada, isso não é moldar o caráter, mas antes de tudo é alienar o EspÃrito. Tudo deve estar em equilÃbrio: trabalho, lazer, pensamento, dinheiro e por isso os direitos também são essenciais.
Sim, é isso mesmo! Já morei na Europa e sei como é. Ainda bem que, na minha infância, meus pais exigiam que eu e meus irmãos arrumássemos os respectivos quartos ao nos levantarmos e antes que saÃssemos para a escola. É o trabalho que molda nosso caráter e não, a participação em assembleias.
Concordo totalmente. E lembrei daquela música do Hair, em que uma mulher aparece com o filho pequeno, e o pai vivendo num grupo de hippies rejeita a princÃpio aquela "caretice" de vida familiar. E ela canta sobre gente que se preocupa com estranhos e injustiças sociais, mas na verdade só se importa com o próprio orgulho.
Esclareço ao autor que na Alemanha, por exemplo, mais de 80% das casas têm máquina de lavar louças...
Peço licença do articulista para assinar em baixo.
Temos hoje no Tendências/Debates da Folha um exemplo dessa "cultura dos direitos": o "Paulinho da Força" clamando exatamente por mais direitos. Como se essa lacra de sindicalistas já não tivesse uma montanha de direitos e privilégios.
Blábláblá, tÃpica falácia sentimentaloide e apelativa, caracterÃstica maior do discurso esquerdista.
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