Opinião > Os sem-teto Voltar

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  1. Rosangela Barbosa Gomes

    E alguém achou que seria diferente? Os que sempre se utilizaram dos diversos "penduricalhos" para aumentar seus salários continuarão a fazê-lo e para manter o pagamento destes mesmos "penduricalhos" são cortados investimentos e aplicações em áreas como saúde, educação e previdência. O governo tem condições de evitar, impedir, o pagamento destes abonos e auxílios isso e aquilo pagos a quem já recebe muito bem, mas prefere a inércia. Não seria agora com este governo fraco que isso iria mudar!

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  2. Ricardo Knudsen

    O gráfico do editorial mostra a falácia sobre “o aumento explosivo dos gastos do INSS”. A previsão do governo é de crescimento de 5,4%. Se confirmado, teremos no triênio 2015-17 a média anual de 4,4%, abaixo do histórico recente. No triênio 2011-13, antes da crise, o crescimento médio foi de 5,5% aa. A diferença é que, em 2011-13, a receita cresceu em média 6,7% aa. No biênio 2015-16, a média foi de queda de receita de -5,8% aa, o déficit explodiu. O déficit não é estrutural, vem da crise.

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  3. Luiz Carlos Wilcke

    mas ai não vale. esse gráfico já perde na essência, se voce tira fora o pagamento dos juros.

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  4. Ricardo Knudsen

    A reforma da Previdência, segundo o governo, reduz o gasto em 0,12% do PIB até 2018, pouco face ao déficit deste ano, de 2,4% . Apenas os 2,5 pontos percentuais de corte na taxa Selic este ano já reduziram o custo da dívida em 2 por cento do PIB ao ano. Se chegarmos aos 9 por cento até Dezembro, serão quase 5% do PIB ao ano de redução de despesas. Ao contrário do que se diz, com reforma ou sem reforma, com 9% o risco/benefício do Brasil ainda é atraente, num mundo que não oferece nada similar.

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  5. Ricardo Knudsen

    A crise do INSS é de arrecadação, não houve crescimento explosivo das despesas, e a reforma as reduz pouco no curto prazo. Só o crescimento do PIB e dos empregos resgata a arrecadação e reduz o déficit. Ninguém que seja sério e informado acredita que não se possa esperar dois anos, até um próximo governo com legitimidade para discutir e implementar reformas estruturais.

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  6. Ricardo Knudsen

    Os gastos do INSS aumentam, é inevitável, mas de 2005 a 2013 foram compensados pelo aumento do PIB, dos empregos e da arrecadação. No período, os gastos oscilaram em torno de 6,7%, sem viés de aumento. Mesmo com a crise, não houve aumento nos gastos, que em 2015 foi de apenas 1%, um dos menores da história. É falso que houve aumento explosivo do gasto do INSS, como este jornal cansou de afirmar. A partir de 2015 o aumento do desemprego causou uma crise de arrecadação, que fez o déficit explodir.

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  7. Cloves Oliveira

    Existem dois nós na questão dos salários dos servidores públicos: estabilidade e produtividade. A primeira oculta todos os ganhos de produtividade que se possa fazer no setor, como por exemplo, investimento em capital e/ou automação. O que fazer com os servidores públicos que se tornaram obsoletos pela tecnologia? Por outro lado, por funcionar em regimes monopolistas, a medição da produtividade no setor é inexistente e praticamente impossível. Daí os excessos e o descontrole.

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    1. Rosangela Barbosa Gomes

      Os obsoletos servidores do setor público, como possuem estabilidade, continuarão a ser obsoletos e a receber seus salários, como sempre. Nada mudará para eles, ao contrário do que ocorre no setor privado. Esta estabilidade do setor público também deveria ter sido alvo de análise e revista da "reforma trabalhista", mas cadê coragem e força política para enfrentar o corporativismo? Governos "morrem de medo" de servidores públicos!

    2. Luiz Carlos Wilcke

      o problema da tecnologia esta fazendo mais estrago na parte dos empregos da iniciativa privada, do que nos empregos públicos. e so verificar quantos perderam o emprego com a entrada dos robos nas linhas de produção de automóveis.

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