Hélio Schwartsman > Reforma trabalhista Voltar
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A ‘livreÂ’ negociação surgiu porque os empresários sabem que o equilÃbrio de forças pendeu para o seu lado. Assim não tem nada a ver com aumentar a democracia e tudo com diminuir os salários e condições de trabalho em busca de mais lucro. Como sempre oculta-se as verdadeiras intenções com um verniz oportunista
A produção exige planejamento para funcionar, então uma sociedade planejada seria o ideal. Só que em uma fabrica tem um patrão q provoca alinhamento e tem o prejuÃzo q ñ permite desvios. Já a sociedade ainda ñ tem. Ora, a CLT quer estabelecer direitos a serem impingidos à s empresas, pressuposto falso q há briga de classe e q as empresas são exploradoras. Não é um instrumento de planejamento, ao invés provoca o enfrentamento, e cria a briga de classes. Liberdade sempre foi o valor perseguido.
É importante a regulamentaçao de pontos na Clt que atualnente sao tratados apenas por súmulas e OJs do TST mas nao vejo avanço em alguns pontos dessa reforma. Exemplo de grande retrocesso social é a disposiçao que traz esse PL no que se refere aos empregados da mesma cadeia produtiva, estabelecendo que : Ainda que prestem serviços com exclusividade,retira a responsabilidade do tomador de serviços. Alguem lembra do caso Zara?
Direto no ponto! Todos esquecem que a produtividade do trabalhador brasileiro é bem abaixo da média mundial. Dessa forma, a legislação positivada aumenta em muito o custo do trabalhador do setor privado. O que há de errado é não incluir as categorias do setor público também nas reformas, já que tal produtividade é ainda menor no funcionalismo público. E como bem lembrou, é muito mais fácil uma nova Lei implementando direitos do que os retirando, o que não é o caso também neste momento.
Espantosa análise que atribui ser o problema a "impossibilidade" de segmentos que não tem qualquer poupança para sustentar-se, se a partir de uma negociação prejudicial quiser sair da relação contratual, com outra que tem uma reserva enorme para debater e substituir e gordura para sustentar sua intransigência na negociação. Se a CLT era tão ruim para o emprego, porque em em 2013 a taxa de desemprego era 4.3 em regiões metropolitanas?
Espantosa análise que atribui ser o problema a "impossibilidade" de segmentos que não tem qualquer poupança para sustentar-se, se a partir uma negociação prejudicial quiser sair da relação contratual, com outra que tem uma reserva enorme para debater e substituir e gordura para sustentar sua intransigência na negociação. Se a CLT era tão ruim para o emprego, porque em em 2013 a taxa de desemprego era 4.3?
Acredito que o prezado colunista, esteja com dificuldades galopantes em defender o governinho. Deve dar um trabalho danado para pensar coisas favoráveis a dizer. Talvez seja melhor terceirizar... Boa idéia!
desde quando as negociações entre patrões e empregados são "livres"? são absolutamente assimétricas. os patrões usam abusivamente de pressões, punições arbitrárias, constrangimentos, brutalidades, unilateralidade. e contam com o apoio leal e prestimoso da polÃcia, do executivo e do legislativo, dos meios de comunicação, dos ideólogos do "livre mercado" e do conservadorismo. os trabalhadores contam apenas consigo. schwartsman tem se esmerado na formulação de clichês usados e abusados.
Como o colunista acha que se dará a livre negociação entre ele e o jornal? Ele entrando com o pescoço e o jornal com o machado? A obrigatoriedade de dar férias dentro do ano tem como objetivo garantir que o empregado tenha um perÃodo de descanso durante o ano (o mesmo que o r.s.r. na semana); são consideradas medidas de "higiene do trabalho", destinadas a preservar a rigidez fÃsica e mental do trabalhador. Tire essa obrigatoriedade e logo você estará tendo 1 dia de descanso a cada 20 trabalhados
Sr. Arnaldo Viana, como não ficou claro nos seus comentários a quais interesses pessoais o sr. se refere, presumo que sejam os interesses pessoais de Temer e sua base de apoio. O então aos do colunista ou aos seus próprios. Quanto a mim, já tenho direito à aposentadoria, embora não tenha me aposentado, essa reforma não me afeta pessoalmente. Temos um ponto em comum porém, também tenho plena certeza de que o sr. Schwartsman acredita na própria mentira.
Interessante como nossa imprensa "objetiva" jamais comenta que vários paÃses muito mais avançados que o nosso já implantaram esse tipo de "flexibilização" com resultados pÃfios. A diminuição de alguns "privilégios" não gerou nem metade dos empregos que se pretendia criar, portanto a "solução" da crise não é exatamente essa.
Meia hora de almoço, o negociado prevalecer sobre o legislado,e outras aberrações mais.Na prática é o fim da CLT.Só falta revogar revogar lei Ãurea. Autoritarismo é isto aÃ.Democracia para os ricos ,ditadura para os pobres.2018 está aÃ.
O debate e os protestos são frutos de interesses daqueles que vivem de “boquinhas”. Na década de 1980, CUT falava em abolir a legislação trabalhista tal como ela é hoje. Deram as costas para os que vivem em um sistema já obsoleto das relações de trabalho. E age como “espÃrito santo de orelha” sobre o batalhão de analfabetos funcionais. Lamentável é a atitude de certos “representantes do povo”. “Afinal, sabe-se que a mentira mais convincente é aquela em que o próprio mentiroso acredita”. Hélio.
a china ainda é comunista, e do ponto de vista econômico, parece bem. sempre que isso interessa, há uma simplificação brutal dos fatos prá que possam ser acomodados a qualquer teoria.
a china ainda tem muitos traços de comunismo. o dirigismo foi mantido, não se pode iniciar uma empresa sem autorização do governo. tb é bem difÃcil sair com o capital lá de dentro, se houver lucro sobre o q tiver sido investido. tb regulam como o sujeito vai exportar ou importar, e o preço pode ser livre ou não, dependendo do produto, e o cambio tb não corresponde ao padrão capitalista.
A China há muito deixou de ser comunista. É, sim, autoritária. Comunista, nem de longe.
eles são um meio do caminho. vc não pode abrir uma empresa se não tiver permissão do governo, não consegue, facilmente, tirar o lucro lá de dentro se resolver investir lá, por exemplo. fora o cambio controlado...dizer que funciona como capitalismo, é simplificar bastante prá caber nas tuas teorias, 'sabedor da verdade'.
Ora, a economia chinesa não é mais comunista,"nem aqui nem na China". Pelo contrário, é um capitalismo puro e duro, com participação do Estado. Comunismo hoje na China é apenas uma marca de fantasia para enganar tro uxa. É um regime autoritário voltado para o desenvolvimento econômico de molde capitalista, baseado na propriedade privada. Não por acaso, há montes de bilionários na China hoje.
O debate e os protestos são frutos de interesses daqueles que vivem de “boquinhas”. Na década de 1980, CUT falava em abolir a legislação trabalhista tal como ela é hoje.
O colunista criou um novo conceito de democracia. Não se trata mais da vontade da maioria, também nada a ver com o governante honrar seu programa eleitoral. Funciona assim: O governante e os congressistas, que traÃram seus programas, gostam. Os empresários também. Aprova-se, e vamos ver se funciona. Quem decide se funciona? Os mesmos que propuseram, então sempre funciona. Só que isso não é democracia, é um sistema autoritário e ilegÃtimo, que o colunista alegremente defende.
Debate contaminado por interesses pessoais. Lamentável é a atitude de certos “representantes do povo”. “Afinal, sabe-se que a mentira mais convincente é aquela em que o próprio mentiroso acredita”. Hélio Schwartsman.
A flexibilização começa pela liberdade de organização sindical e passa longe de patrões poderem indicar representação dos trabalhadores conforme previsto na reforma.
Não há livre negociação quando um dos lados não tem poder e está sujeito a represálias. É o que acontecerá com trabalhadores de empresas pequenas ou fora dos grandes centros, onde não há sindicatos fortes para defendê-los. Sem a proteção da CLT, mais as restrições de reclamação na justiça, serão forçados a aceitar a proposta patronal, sob pena de demissão (disfarçada como por outras causas). Direitos iguais implica tratar desigualmente os desiguais, criando proteções a quem não pode defender-se.
Isso aqui não tem jeito não Hélio, o Brasil é cronicamente inviável, a cultura populista aqui é muito forte, muito arraigada. E a Argentina é igualzinha, tem uma atração fatal pelo populismo. São dois perdidos num populismo sujo.
Outro dia, lendo o colunista Fernando Laborda, do La Nación, ele comentava a entrevista que a repórter do jornal fez com uma manifestante. Dizia a entrevistada: Cristina roubou os pobres, roubou o paÃs, mas tÃnhamos algum dinheiro, hoje temos que trabalhar para nos manter. E ele completava: o testemunho dessa mulher, que reclama de ter que trabalhar para se manter é uma crua radiografia da verdadeira tragédia semeada pelo populismo. É isso, tanto lá como aqui, uma verdadeira tragédia.
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