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MÃdia, o verdadeiro auditor do povo tem q ser tmb doutor "apalpador de almas" * Apalpar diabo, santo, santeiro e números p/ descobrir democracia.
Não me parece que são apenas os "polÃticos" que estão desacreditados. O ataque massivo da mÃdia tradicional em prol destas reformas, sem obter o efeito desejado, demonstra que o Povo está percebendo que esta Farsa, impetrada para retirar direitos do trabalhador e vender patrimônios públicos, não foi feita apenas de "polÃticos"... Os envolvidos necessitam repensar suas atitudes, fazer uma autocrÃtica, e respeitar as Urnas.
O problema que temos está no sistema de incentivo. Não há incentivo para o polÃtico gerar superávit. Quanto mais ele gastar mais votos terá. Se houvesse um belo bônus para geração de superávit, como o empresário tem ao gerar lucro, não terÃamos este problema de custo do agente. Hoje vivemos um grande imbróglio nacional com o escândalo de pixulecos tendo desvios de recursos e um enorme custo de estrutura jurÃdica. Com este bônus minimizarÃamos todas estas perdas.
O repúdio à s reformas não vem do fato de o governo ter de manter as contas do Estado desorganizado em ordem, mas do fato de o cidadão comum, como sempre, ser o único a pagar a conta dos desmandos, da corrupção e da incompetência dos polÃticos.
Sr. Luiz Albuquerque, o fato do programa econômico de Dilma/Temer ser inexequÃvel e precisar de mudanças, não autoriza Temer a fazer reformas estruturais contrárias aos compromissos da chapa. Contráriamente ao que diz o governo, as reformas não são urgentes. Não impactam as contas no curto prazo, 0,1% do PIB a mais em 2018, se tanto, caso não haja reformas. Dá para esperar o próximo governo, e fazer um debate sem as manipulações feitas por este governo. Não precisa de ajuda dos céus.
A pressa dessa turma de fazer as tais reformas nada tem haver com a efetiva recuperação da economia. Não entregarão o prometido, com ou sem reforma, e sabem disso. A pressa tem uma explicação: a reforma da Previdência não resiste a uma auditoria séria.
O que dói é continuar a ler a Folha encampando a tese do "déficit", mentir para a população, não se pronunciar sobre a retirada de recursos da superavitária Seguridade, por meio da DRU, da dÃvida bilionária que centenas de empresas e governos possuem com a Previdência, nem de admitir que esse Congresso não possui legitimidade nem moral para retirar direitos. Eleições gerais imediatamente. Criemos coerência e vergonha na cara, Redação!
É ilegÃtimo de fato porque, na democracia, não basta apenas a legitimidade formal do voto. A legitimidade de fato precisa ser provada a todo momento. A legitimidade é conferida a todo momento e posta em xeque em momentos em que se perde a credibilidade, a moralidade e a capacidade de representar a real vontade da maioria popular, como bem se vê nas reiteradas pesquisas e nas manifestações divorciadas das ruas.
Muitas, mas muitas coisas mesmo têm que ser esclarecidas antes de se fazer a "reforma". Devedores da Previdência, sonegação, exclusão de militares, números auditados, receitas da Seguridade Social. É preciso que a população perceba que mesmo com uma reforma draconiana essa turma não entregará o que promete na economia. Empresário estrangeiro ou nacional não colocará a mão no bolso para investir num paÃs partido em dois e de futuro polÃtico incerto.
A questão é de credibilidade. Se o problema é complexo, precisamos confiar em quem nos diz que sacrifÃcios precisam ser feitos. Alguém ainda confia no Governo e na mÃdia?
Texto muito bom!
Excelente o editorial.
O edd/itorial, sugerindo que devemos aceitar estas reformas não desejadas e impulsadas por um governo não eleito e que tem o repúdio de 85% dos cidadãos, tem um espÃritu claramente a/nti democrático.
Nestor: O Sr. Temer recebeu os mesmos votos da caçadora de ventos, portanto é legal e legÃtimo. Parem com essa ladainha irritante. Segundo, o resultado da pesquisa não poderia ser diferente, mesmo noutro cenário. Quem quer perder "direitos"? Pesquisa sem função prática, considerando que as respostas seriam óbvias.
A pergunta pertinente seria: devemos aceitar estas reformas alinhadas com os interesses do poder económico, impulsadas por um g/overno il/egÃtimo, não eleito, c/orrupto, que só conversa com grandes empresários e que tem o repúdio da grande maioria dos cidadãos?
“Especialmente deseducativa foi a retórica vitoriosa no pleito presidencial de 2014”. Campanha da qual Temer foi sócio pleno, como participante do 1° governo Dilma e defensor dos dois programas eleitorais da chapa PT/PMDB. Temer, que não foi escolhido para presidente, protagoniza um estelionato eleitoral, numa arrancada autoritária e oportunista. De forma envergonhada, como pergunta, o jornal apoia o autoritarismo. Sim, senhores editorialistas, um governante deve honrar seu programa eleitoral.
Mas um programa eleitoral econômica e financeiramente inviável seria executado como? Com a ajuda dos céus?
O maior descontentamento das pessoas se deve principalmente ao fato de não se sentirem representadas, principalmente no Congresso. Ocorre que o nosso sistema de representatividade não atende o interesse de cada indivÃduo, mas o interesse coletivo. Em paÃses homogêneos e pequenos como os Nórdicos, o sistema funciona. Mas num pais gigante, de grande diversidade e desigual, o interesse coletivo nem sempre se coaduna com o individual. A única saÃda é reduzir as desigualdades via a educação.
Não é tão somente repúdio às reformas. É repúdio ao governo golpista e a um congresso que privilegia a si mesmo e outras corporações, e às elites: militares, servidores do judiciário e massacra o povo.
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