Mélenchon é raivoso e patético, e de fato o único candidato com pendores ditatoriais, que levaria a França a um atraso de décadas com características soviéticas. Por sua vez, Le Pen deu um banho em Macron no último debate e, da mesma forma que Trump e o Brexit, derrotará a mídia e as falsas pesquisas, e é favorita para vencer as eleições. No poder, mostrará que não é nada daquilo de que a acusam, sem nunca mostrar as provas...

Essa Esquerda ni-ni não serve para conduzir nenhum país, tanto quanto a Direita Le-lé. Devemos aprender isto e valorizar programas no Brasil que observem exclusivamente a moralidade com a coisa pública, o tamanho (gasto) mínimo no custeio da máquina estatal e uma constante dedicação à maioria mais necessitada de incentivos públicos (os mais pobres). Entenda-se a dedicação aos mais pobres não como uma ode à mediocridade e sim como uma recusa à privilégios aos mais ricos.

Como dizia o Magalhães Pinto a política é como uma nuvem e vai gradualmente mudando e assumindo novas formas. A palavra colaboracionismo é até hoje feia na França por estar associada à submissão ao invasor alemão durante a segunda guerra. Mas agora a LePen num debate diz que só tem a certeza de que a França será governada por uma mulher, ela se for eleita ou Angela Merkel se Macron vencer. Ou seja, a direita historicamente associada ao colaboracionismo, acusa o adversário de seu antigo pecado.