Mario Sergio Conti > Nossas vidas são Suíças Voltar
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Se o colunista afirma que a Inglaterra "gerou um cinema supérfluo, puro joio", certamente nunca viu O Terceiro Homem, de Carol Reed, nunca ouviu falar de Alfred Hitchcock e David Lean, de Lawrence da Arábia ou Os 39 Degraus, das comédias dos estúdios Ealing, do Monty Python, de Powell & Pressburger, de Ken Loach, Mike Leigh, Nicolas Roeg, Joseph Losey, Neil Jordan, Alan Parker, Stephen Frears, Tony Richardson, Lindsay Anderson... Supérfluos?!! Tudo joio?!!
Como o colunista tem coragem de afirmar que a Inglaterra "gerou um cinema supérfluo, puro joio"?! Por acaso já assistiu a O Terceiro Homem, de Carol Reed? Nunca ouviu falar de Alfred Hitchcock e David Lean, de Lawrence da Arábia ou Os 39 Degraus? E as comédias dos estúdios Ealing, e o Monty Python, e Powell & Pressburger, e Ken Loach, Mike Leigh, Nicolas Roeg, Joseph Losey, Neil Jordan, Alan Parker, Stephen Frears, Tony Richardson, Lindsay Anderson...? Supérfluos?!! Tudo joio?!!
Não tem mesmo comparação. Os cinemas francês e italiano, sobretudo na década de 60, não tinham competidores à altura, excetuando-se os casos isolados de Bergman e Buñuel, especialmente o sueco.
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No filme "A escolha de Sophia" (1982), a poetisa em questão é lembrada e alguns de seus versos têm destaque na trama.
Com surpresa, vejo que o colunista desconhece o cinema inglês das décadas de 1940 (sobretudo), 1950 e 60, nesta última com o surgimento do Free Cinema. David Lean, Michael Powell, Carol Reed, Tony Richardson, Karel Reisz, entre outros, realizaram grandes obras. Sem falar no cinema documentarista daquele paÃs, que andou contando com a colaboração do brasileiro Alberto Cavalcanti, que se radicou naquele paÃs, antes de vir comandar a Vera Cruz.
Por falar em Suiça, nenhuma palavra em defesa do "ni ne" que o jornalista tanto incensava???
Mario Sergio Conti estava inspirado ao escrever sobre a poeta Emily Dickinson (Nossas vidas são SuÃças). Um ensaio antológico e marcante, sobre o filme "Além das Palavras", que envolve totalmente o leitor desde o inÃcio até o clÃmax do final.
Infelizmente no Brasil, fazer filme sem a preocupação com a bilheteria, significa licença para a mediocridade. É surpreendente que um paÃs que já produziu tantos poetas importantes se decida a fazer uma pelÃcula sobre uma poetiza americana. Não que a Emily não mereça, pois é leitura obrigatória em qualquer curso de inglês tanto no ensino médio como nas universidades nos Estados Unidos. Pouco conhecida no Brasil, ela é imensamente popular em todos os paÃses de lÃngua inglesa. Obrigado pela dica!
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