Marcos Lisboa > Quem paga pelos direitos adquiridos? Voltar

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  1. José Ricardo Braga

    Nem todos os funcionários públicos são juízes. Portanto atribuir todos os benefícios que os juízes tem a todos os funcionários é falácia. Eu acho que o benefício padrão que a Previdência tem como teto irrisório. Leva a pessoas, como o Clóvis Rossi confessou, a trabalharem até morrer para manter o nível de vida. (ele disse 5% do que ganhava) Quando penso que é descontado 8% do salário, todo mês, para isto, a conta não fecha. É muito desconto para pouco benefício!

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    1. José Ricardo Braga

      Nesse contexto, cortar os benefícios que os funcionários públicos tem vai melhorar pra quem? Se a contrapartida fosse aumentar o teto dos benefícios seria uma coisa justa, mas não se fala nisso. Porque um governo pedulário e corrupto vai ser o único a ganhar com isso?

  2. Rosangela Barbosa Gomes

    Para além da integralidade e paridade ao aposentarem-se, há muita coisa que precisa ser revista como por exemplo a estabilidade do setor público. O servidor passa no concurso, entra, torna-se ineficiente, não comparece, um peso morto, mas em nome dos "direitos adquiridos" temos que continuar a banca-los pois somos nós que pagamos afinal o Estado, o empregador, nada produz. Tem que ser extintos os variados auxílios isso e aquilo pagos a quem recebe o teto do funcionalismo e aos políticos.

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  3. Rodrigo Carvalho

    Perfeito!

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  4. José Cardoso

    O que acontece é o mesmo paradoxo do protecionismo no comércio exterior. Os que são beneficiados estão dispersos e a vantagem para eles é menor individualmente que o ganho de setores específicos, beneficiados por uma tarifa. E da mesma forma, os "inimigos" são os competidores estrangeiros num caso e o governo golpista no outro. Com isso esses setores conseguem até mesmo a simpatia de quem eles prejudicam.

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  5. Ney Fernando

    Existem direitos adquiridos para trabalhadores do setor privado. Por exemplo, qualquer condição mais benéfica ao empregado se incorpora ao seu contrato de trabalho ("passa a integrar o patrimônio jurídico do trabalhador"), e sua posterior alteração não vale se for prejudicial a ele. Isso está na CLT ainda em vigor.

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    1. Rosangela Barbosa Gomes

      Sério? Acho que não...

    2. Maria Katia de Almeida

      Tal, mas o empresário não tem essas mesmas garantias, ou melhor, regalias. Sim, porque no contexto brasileiro, sobretudo, onde o grosso do empresariado é micro e tem baixo capital, oferecer excesso de garantias para empregados a um altíssimo custo para o resto da sociedade, sobretudo para os empreendedores pequenos que não têm direito a férias remuneradas, 13º salário, FGTS etc etc, é um acinte.

    3. Maria Katia de Almeida

      Tal, mas o empresário não tem essas mesmas garantias, ou melhor, regalias. Sim, porque no contexto brasileiro, sobretudo, onde o grosso do empresariado é micro e tem baixo capital, oferecer excesso de garantias para empregados a um altíssimo custo para o resto da sociedade, sobretudo para os empreendedores pequenos que não têm direito a férias remuneradas, 13º salário, FGTS etc etc, é um acinte.

    4. Maria Katia de Almeida

      Tal, mas o empresário não tem essas mesmas garantias, ou melhor, regalias. Sim, porque no contexto brasileiro, sobretudo, onde o grosso do empresariado é micro e tem baixo capital, oferecer excesso de garantias para empregados a um altíssimo custo para o resto da sociedade, sobretudo para os empreendedores pequenos que não têm direito a férias remuneradas, 13º salário, FGTS etc etc, é um acinte.

  6. Inspetoria São João Bosco UNISALES

    No Brasil, o conceito de direitos adquiridos e "tratar iguais como iguais" tem outra conotação semântica para da nossa vã sabedoria e das reformas do governo. Nosso sistema ainda é colonial com verniz republicano e somos um dos países mais com maior índice de desigualdade do mundo.

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  7. Inspetoria São João Bosco UNISALES

    No Brasil, o conceito de direitos adquiridos e "tratar iguais como iguais" tem outra conotação semântica para da nossa vã sabedoria e das reformas do governo. Nosso sistema ainda é colonial com verniz republicano e somos um dos países mais com maior índice de desigualdade do mundo.

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